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Fase do Café com bule

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Os candidatos até aqui polarizados na disputa do governo, Gladson Cameli (PROGRESSISTA) e Marcus Alexandre (PT), entrarão a partir da próxima quarta-feira, quando se encerra o registro de candidaturas, no início do período mais crítico da campanha, já que poderão colocar as suas campanhas nas ruas de forma oficial. Ou seja, vai valer o que fizerem daqui em diante. Até aqui Gladson vem liderando as pesquisas, seguido do Marcus. Os demais candidatos, Coronel Ullisses Araújo (PSL), Janaína Furtado (REDE) e Davi Hall (AVANTE) não conseguiram decolar as suas campanhas e oscilam em menos de dois dígitos nas intenções de votos. Virão agora os debates, o programa eleitoral e os fechamentos de acordos que podem ser decisivos. Traduzindo: esqueçam o que aconteceu até esta fase da disputa, porque a campanha para valer começará agora. Entramos na chamada fase de ver quem tem café no bule.


CONVERSA FRANCA
O AC24HORAS está em fase de montagem das entrevistas que serão feitas pela sua equipe de jornalistas com os candidatos a governador e a senador. Serão ao vivo. E virão com um diferencial de serem feitas perguntas que fujam do tradicional vovô viu a uva, conversa franca.


AULAS COM JV
Na entrevista do ex-secretário de Segurança Pública, Fernando Melo (PROS), ao AC24horas, no “Bar do Vaz”, ele só faltou dizer para o governador pegar aulas com o irmão, senador Jorge Viana (PT), de como reduzir a violência e acabar com as execuções. É só ler o que ele declarou: “Jorge Viana tinha atenção especial com a segurança, por isso na nossa época eram 18 assassinatos por cada 100 mil habitantes..hoje são mais de 60”. Debita como uma das causas que fez explodir a violência na Capital o fim do programa no governo do JV, do Polícia da Família, em que os policiais ficavam direto nos bairros, criando uma empatia com a população.


TIME DE RETAGURDA
O PSB aposta em fazer três deputados estaduais. Dois é de bom tamanho. O deputado Manoel Moraes (PCB) cita para sustentar a tese de três deputados, o de ter o PSB 19 vereadores, quatro vices-prefeitos, três prefeitos, inclusive, no segundo maior colégio eleitoral, Rio Branco.


SONHANDO COM A PRESIDÊNCIA
Deixando os números do PSB de lado, a meta do deputado Manoel Moraes (PSB) é ser o candidato à ALEAC mais votado desta eleição e usar este trunfo para ocupar a presidência da Assembléia Legislativa, caso Marcus Alexandre (PT) venha a ganhar o governo. É o seu jogo.


SE FOR ESTRATÉGIA É ERRADA
É notório que a equipe de marketing do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), deu uma refluída na divulgação dos seus atos de campanha. Não sei se por alguma estratégia, mas se assim for é o caminho errado. Um candidato majoritário jamais pode sair da mídia.


NÃO ATENTOU?
Quando não lidera as pesquisas o candidato tem de redobrar a divulgação, isso é o óbvio. O Marcus tem que colocar na cabeça que o seu adversário principal não é uma tranqueira.


EM TODOS OS DEBATES
É decisão fechada do candidato a governador, Gladson Cameli (PROGRESSISTA), de participar de todos quantos debates for chamado na televisão, quebrando a expectativa de que não participaria, como chegaram a espalhar os seus adversários. Se ficar fora é ruim à sua imagem.


O JUMENTO É NOSSO IRMÃO
Espetacular a manchete do AC24horas: “ O Jumento é nosso irmão”, em que mostra que a empresa que deu diplomas de reconhecimento político aos vereadores Jackson Ramos (PT), Roberto Duarte (MDB) e Elzinha Mendonça  (PDT), também deu diploma até para um Jumento.


COMPANHIA ILUSTRE
O mínimo que os vereadores Jackson Ramos (PT), Elzinha Mendonça (PDT) e Roberto Duarte (MDB) deveriam fazer era rasgar ou devolver os diplomas, sob pena de serem companheiros de um Jumento na lista dos homenageados. Pegou mal para cacete, esta história!


CANDIDATURA LIBERADA
Até o momento não há nada que impeça a candidatura à reeleição da deputada Jéssica Sales (MDB), como anda sendo propagado, por não ter feito o exame biométrico. Mas há uma movimentação em curso na FPA para que o caso seja levado ao TRE-ACRE e até ao TSE.


CAMPANHA AMPLIADA
Nesta eleição, o deputado Heitor Junior (PODEMOS) não ficou restrito à sua base eleitoral em Rio Branco, mas tem ampliado a outros municípios. Trabalha para dobrar a votação e ser o mais votado na coligação PODEMOS-PROS-PRB. É um forte concorrente à reeleição.


PAUTAS QUE AGRADAM
O candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), tem pautas que agradam o eleitorado evangélico como ser contra o casamento gay, a favor da redução da maioridade penal, fim do estatuto do desarmamento, contra o aborto, contra a identidade de gênero e a favor da família tradicional.


SÓ NUM PONTO FORA DA CURVA
Os dirigentes dos partidos que integram a aliança que apóia a candidatura do Gladson Cameli (PROGRESSISTA) ao governo fizeram uma contabilidade do chapão eleger cinco deputados federais. Não impossível, mas muito difícil, a lógica e a oposição eleger quatro e a FPA quatro.


A FPA NÃO ESTÁ DE MÃOS MARRADAS
Para o chapão da oposição eleger cinco deputados federais, a chapa da FPA teria de ter uma votação pífia. A FPA tem a chapa PT-PSB-PCdoB, o Chapão 2 (competitivo) e a chapa puxada pelo PDT. É há também a chapa de Federal da candidatura alternativa do Coronel Ulisses (PSL).


FALANDO EM BOCALOM
A chapa para a Câmara Federal da coligação que apóia a candidatura ao governo do Coronel Ulisses Araújo (PSL) tem toda uma expectativa de eleger um deputado com a esperança depositada na votação do candidato Tião Bocalom (PSL). Seus aliados falam em 60 mil votos.


CAMPANHA VAI COMEÇAR
Encontrei ontem pela manhã numa banca de revista um dos apoiadores da candidatura ao Senado do deputado Ney Amorim (PT). Perguntei como estava a campanha. E a resposta veio num tom otimista: “nossa campanha vai começar a entrar em campo depois do dia 15”.


CAMPANHA EMBOLADA
Não me lembro de ter trabalhado como jornalista numa eleição para o Senado, tão incerta como esta. Tem um Sérgio Petecão (PSD) um passo à frente do pelotão de candidatos, um Jorge Viana (PT) num empate técnico com o Márcio Bittar (MDB), um Ney Amorim (PT) crescendo a cada pesquisa. E a surpresa Minoru Kinpara (REDE) em franco crescimento.


DECISÃO NO DETALHE
A eleição para as duas vagas de senador serão decididas no detalhe. O mais interessante é que quase todos com forte estrutura partidária e financeira. O caso do Sérgio Petecão (PSD), Jorge Viana (PT), Ney Amorim (PT) e Márcio Bittar (MDB). O único sem este suporte é o Minoru Kinpara (REDE). Tudo que fizeram até hoje, esqueçam, o que vai valer é o que farão daqui até o dia da votação.


É BOM DIFERENCIAR
Não se discute ser o Tião Bocalom (PSL) um político honrado, ter tido boas votações para prefeito da Capital e governo estadual, mas é bom lembrar que eram eleições majoritárias, em que todos trabalhavam pela sua vitória. Agora o voto é pessoal. Não creio em 60 mil votos.


A GRANDE INTERROGAÇÃO
Para mim, a grande interrogação da eleição para deputado federal é quantos votos terá o Tião Bocalom (PSL). Difícil fazer uma previsão. Mas o que se pode dizer é que a chapa de Federal PSL-PATRIOTAS-PSC está com o seu sucesso umbilicalmente ligado aos votos do Bocalom.


CHAPA TRABALHADA
O presidente do PDT, Luiz Tchê, montou uma chapa de deputado estadual com previsão de eleger dois dos seus candidatos. E nesta conta, o Tchê coloca o seu nome como um dos eleitos.


OPOSIÇÃO QUE MOSTRA A CARA
O deputado Nelson Sales (PROGRESSISTA) não pode ficar de fora de nenhuma lista que aponte para os deputados da oposição com boa atuação na Assembléia Legislativa. Nelson tem um diferencial, além da boa oratória, é um crítico feroz do governo do PT, mas sempre com base.


NÃO SE ABALA
Quem tem acompanhado as visitas e reuniões do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), conta que em que pese ter aparecido atrás nas últimas pesquisas, está com o mesmo entusiasmo desde o primeiro dia da campanha e com o sentimento que ganhará a eleição.


TORCIDA PELO SEGUNDO TURNO
Entre a cúpula do PT há uma torcida para que a campanha não seja decidida no primeiro turno, porque em tese o segundo turno favorece quem se encontra no poder, por ter maior potencial de arrebanhar os candidatos a estadual que perderam a eleição. Faz sentido.


UMA DO PETECÃO
No dia da palestra do candidato ao governo Gladson Cameli (PROGRESSISTA) aos empresários do setor produtivo, aconteceu um fato cômico: um cidadão se levantou na platéia e bradou: “Petecão, você ganhou o meu voto e da minha mulher”. Petecão aproveitou a deixa e suplicou: “meu amigo, obrigado, mas peça também o voto do seu pai”. O auditório desabou em risadas.


TEMAS PRINCIPAIS
Basta ver as falas dos candidatos majoritários da oposição ao governo que, num ponto os discursos contra a candidatura do PT, serão centrados em três vertentes: expurgo do modelo econômico florestania, a violência que tomou conta do Estado e, notadamente; da Capital, e no desgaste do governo. É basicamente neste tripé que vão acontecer os debates. Há também uma preocupação dos candidatos de oposição de não entrar no campo da ofensa pessoal, mas só discutir propostas. Um fato em comum entre todos os candidatos: deixaram de lado o modelo econômico dos vinte anos de governos do PT de que se pode desenvolver o Acre extraindo óleo da copaíba. Todos apostam na implantação e fortalecimento do agronegócio, buscando o sucesso de Rondônia. Nem o candidato do PT sustenta a defesa da florestania.


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