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Conquistou a confiança

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O elogio ao trabalho da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (foto), neste seu início de gestão feito pelo deputado federal Major Rocha (PSDB), não foi gracioso e nem para ser agradável politicamente. A sua ação de recuperação das ruas da cidade, que estavam esburacadas, recebe elogios fartos da classe política – estou cansado de ouvir de deputados na Assembléia Legislativa – e de populares. O referencial do seu trabalho de recuperar as ruas e que tem causado tantas manifestações diversas a favor, sem dúvida é a boa qualidade do asfalto. Não joga simplesmente aquela capa fina.  A sua equipe da EMURB que comanda as frentes de serviço quando chega numa rua, não tapa só o buraco maior e vai embora deixando os menores. Faz o recapeamento geral. Este é um ângulo da sua gestão, o outro foi ético e foi recebido como positivo pelos órgãos de fiscalização eleitoral: o seu decreto alertando que ocupante de cargo de confiança ou servidor que for flagrado fazendo campanha política durante o expediente será demitido. Quebrou uma prática antiga, o da liberação de servidores em horário de trabalho para fazer número em ato político e balançar bandeira na esquina. A prefeita Socorro caminha para chegar ao fim da gestão credenciada à reeleição. E com muita responsabilidade.


O JACKSON E SUAS MIRAGENS
Tivesse o vereador Jackson Ramos (PT) com malária diria que foi por conta disso, que teve na Câmara Municipal de Rio Branco, um delírio febril de alta intensidade. Mas não é o caso. Falou na cara dura de que o Acre é um mar de calmaria e que a culpa da violência não é do governo. Até se entende a sua ânsia de agradar o governador, mas remédio demais mata o paciente.


CHORO DE TODOS NÓS
O choro do apresentador Ayres Rocha ao ler a notícia do seqüestro de três jovens – dois já foram encontrados mortos – pode não ser o choro do vereador Jackson Ramos (PT), mas foi o choro de todos os acreanos que temem sair de casa à noite na cidade mais violenta do país.


NÚMEROS SÃO ALTOS
Os números das execuções são tão altos que mesmo sendo registrada uma queda não reflete na confiança da população, que continua apavorada. Todo dia tem execução. Virou uma Síria, um Afeganistão, em que pese o esforço diário das forças policiais no combate direto ao crime.


NÃO ADIANTA VARRER
Esta questão da violência vai ser o tema principal de campanha. Está no colo do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT). Será questionado porque isso ocorre no governo do qual é aliado político, responsável pela segurança dos seus cidadãos. O debate é inevitável. Mesmo que, este abacaxi não seja da safra do Marcus, mas do governo do seu partido.


SINUCA DE BICO
Estou curioso para saber num debate qual será a justificativa que o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), vai dar para tanta violência. Culpar o Temer será tosco. Dentro da cidade a segurança é do Estado. Marcus terá de fazer o que tem evitado: elogiar o governador. Se criticar o sistema de segurança se queima com o governador. Está numa sinuca de bico.


ABANDONO DE BARCO
Caso o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), não consiga nas próximas pesquisas reverter a sua queda livre e assumir a ponta das intenções de votos, vai sentir o que nunca experimentou nas campanhas que participou: a debandada de candidatos da FPA para o adversário. Mas não coloquem o petista como causa perdida, o jogo está no primeiro tempo.


TURMA DO MURO
Em toda eleição existe a turma do muro, que só desce para apoiar um candidato quando há uma tendência forte de quem será o futuro governador. Acontece em todas as campanhas.


EX-VIANISTA
O ex-deputado Helder Paiva, até bem pouco era um Vianista feroz, nesta eleição dá apoio declarado ao Gladson Cameli (PROGRESSISTA) para o governo, Nicolau Junior (PROGRESSISTA) a deputado estadual e Ney Amorim (PT) para o Senado. Só não declarou o primeiro voto.


ESPATIFOU O NINHO DA PATA
O assunto político mais comentado de ontem foi a declaração do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), de apoio à candidatura do deputado Ney Amorim (PT) para senador. Foi uma rebelião de peso, que completou o lançamento da candidatura da filha Tamires Serafim á ALEAC pelo PMN. A direção regional do MDB se encolheu, não deu um pio.


NÃO ESPEREM REAÇÃO
E não espere qualquer tipo de reação do presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo (MDB), que quer tudo nesta eleição, menos perder o apoio do prefeito Mazinho Serafim (MDB). Na última disputa já se elegeu com baixa votação. Flaviano fará ouvido de mercador.


COORDENADOR DA CAMPANHA
O presidente do diretório municipal do MDB, deputado Chagas Romão, será o coordenador da candidatura da Tamires Serafim (PMN) para deputada estadual. Compromisso fechado.


BOA EQUIPE DE ASSESSORES
O deputado Nelson Sales (PROGRESSISTA), candidato a uma vaga na Câmara Federal, conseguiu o que é muito importante numa campanha proporcional, formar uma boa equipe de assessores de campo e de planejadores dos passos da candidatura.


DEBATES NA MIRA
O candidato Gladson Cameli (PROGRESSISTA) está recebendo todas as informações da sua equipe de assessores, se preparando para os debates na televisão. Já o PT joga todas as suas esperanças de que, Marcus Alexandre sairá do debate fortalecido, por conhecer o Estado em números.


SEM LUGAR PARA AMADOR
Na chapa de para deputado federal da coligação puxada pelo candidato Gladson Cameli (PROGRESSISTA), disparada a mais forte desta eleição, não há lugar para o amadorismo.


PROJEÇÃO DO PRB
O dirigente do PRB, Diego Rodrigues, trabalha com a projeção de que a chapa formada pelos deputados Juliana Rodrigues (PRB), Josa da Farmácia (PODEMOS), Raimundinho da Saúde (PODEMOS), Heitor Junior (PODEMOS) Maria Antonia (PROS) e André da Farmácia (PRB) tem potencial de votos para eleger no mínimo três deputados. Não há um nome fraco no grupo.


CAMINHADA DIFÍCIL
Perpétua Almeida (PCdoB) sempre foi bem votada nas eleições que disputou para deputada federal. Nesta eleição a sua caminhada é mais complicada. Está numa chapa que tende a eleger dois e tem os deputados federais Léo de Brito (PT), Sibá Machado (PT), Raimundo Angelim (PT) e César Messias (PSB) como adversários. Só cobra criada e com esquemas.


CAMPANHA PROFISSIONAL
O Juiz de Direito aposentado, Pedro Longo (PV), faz uma campanha modesta, mas profissional para deputado estadual. Leva a vantagem de ter muitos amigos, qualificação, e entra bem no chamado voto de qualidade. E encarna o refrão de que a ALEAC precisa de deputados capazes.


SEM MEDALHÕES
O PTB fez certo em sair com uma chapa própria para deputado estadual sem medalhões políticos e sem ninguém de mandato. Dando uma olhada na chapa se vê potencial para eleger um deputado ou até dois, porque a sua maioria é composta de candidatos viáveis.


LOBA NO PHS
O Lira Xapuri (PRTB) deu uma loba no experiente presidente do PHS, Manoel Roque. Quando pensava que estava tudo certo para uma coligação PRTB-PHS, na surdina, o Lira levou seu partido para uma aliança com o PSDC na prorrogação do segundo tempo.


SUPLENTE OPERACIONAL
Ao primeiro suplente do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), Eduardo Veloso (PR) foi dado a missão financeira de acalmar os descontentes e atrair aliados. Virou o homem dos bastidores.


É UM VALENTE
O candidato do PT ao governo, Marcus Alexandre, é um valente. Para enfrentar uma situação política adversa do seu partido seja na imagem seja na baixa popularidade do governo, com um abacaxi atrás do outro, como o da segurança pública, tem de ter coragem e otimismo.


O QUE TEM DE SER FEITO
O senador Jorge Viana (PT) faz o que deveria ter feito desde a pré-campanha, que é uma campanha descolada do contexto político do seu partido e centrada apenas na sua imagem do que já fez pelo Estado, quando foi governador. Aliás, muitas de suas obras não foram conservadas e estão em péssimo estado. O que vinha lhe prejudicando era o xiitismo pelo Lula.


CAMINHADA QUASE SOLITÁRIA
Um aliado seu revelou que o JV não é chamado nem para todos os atos, o que tem levado a fazer caminhadas quase solitárias, tendo apenas os assessores Mauro Ribeiro e Gildo César. Mas tem um nome conhecido em todo Estado e fez um governo com boa avaliação.


CANDIDATOS SE TREMEM
A revelação cômica eu ouvi ontem de um velho amigo político da FPA. “Nos atos públicos do PT a gente fica torcendo para que o governador não encerre o seu discurso com o grito de Lula Livre. Cada vez que faz isso empurra o Marcus Alexandre ladeira abaixo”. Escutei e ri.


NÃO GANHAMOS NADA
Outra frase eu ouvi do ex-deputado Vagner Sales (MDB) sobre a euforia do já ganhou dos aliados da candidatura Gladson Cameli: “não ganhamos nada, não subestimem o Marcus Alexandre”.


A ELEIÇÃO PARA O GOVERNO NÃO ESTÁ GANHA
As pesquisas mostram uma inclinação nas intenções de votos a favor da candidatura do senador Gladson Cameli (PROGRESSISTA) ao governo. Mas não formo na legião que já dá o candidato do PT, Marcus Alexandre, como previamente derrotado. Mesmo com todos os desgastes de 20 anos de poder do PT que são depositados na sua conta, é cedo para dar a fatura da disputa governamental como liquidada. Não há boi morto! Ninguém sabe o que poderá acontecer ao longo desta reta final de quase dois meses de campanha. Um erro, um escorregão, um ponto fora da curva, pode significar uma mudança brusca na posição das candidaturas. Aguardemos, pois, os debates, as pesquisas, os programas de televisão, para se ter um quadro melhor delineado. Até lá, prudência!  Não abram a cerveja por conta.


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