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Segundo voto é terra de ninguém

A eleição da Marina Silva (foto), então no PT, ao Senado, é um exemplo marcante na história política do Acre de que o segundo voto para senador é terra de ninguém e repleta de mistérios e armadilhas. É imprevisível e flutua ao sabor dos interesses de cada candidato. Todos na época davam o candidato Nabor Junior como eleito e de maior votação. Então os demais candidatos, Narciso Mendes, Aluisio Bezerra e Jorge Kalume, passaram a ir para o tudo ou nada, descarregando votos na Marina, que era só uma zebra, e não colaborar para a legenda um do outro. Quando as urnas abriram, a Marina Silva apareceu como a mais votada. Narciso, Kalume e Aluísio morreram abraçados na balsa. Juntou os votos do PT com os dos adversários e a Marina ganhou a eleição de forma surpreendente. A explicação estava nos bastidores. Por isso tenho afirmado sempre que a atual disputa do Senado está embolada e não dá para prever. O segundo voto é o voto mais infiel de uma campanha eleitoral. Abram os olhos.


AFUNILANDO NO LEÓ
Rio Branco é terra de muro baixo. Há inclinação muito forte de setores importantes da cúpula do PT em descarregar votos na candidatura à reeleição do deputado federal Léo de Brito (PT). Existem secretarias e prefeituras lhe dando apoio de porteiras fechadas. Está sim no jogo.


DISPUTA APERTADA
A disputa mais apertada na FPA para deputado federal vai acontecer na coligação com Léo de Brito (PT), Raimundo Angelim (PT), Sibá Machado (PT), César Messias (PSB) e Perpétua Almeida (PCdoB). Quatro no mandato e uma ex-parlamentar. E nenhum deles amador.


NÃO SEI RESPONDER
Não perguntem a razão da pesquisa programada para ser publicada ontem, ter sido adiada. Não sei! Simplesmente isso.


TRAÍDO PELA ALIADA
A candidatura do vereador Josandro (PSDB-Sena Madureira) a deputado estadual está mantida. Foi o que me passou ontem quem com ele conversou sobre o assunto.  Sente-se “traído” pelo lançamento da principal aliada Toinha Vieira (PSDB) para a ALEAC.


FILÃO DE VOTOS
A estratégia do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PROGRESSSISTAS), da convenção de hoje em diante é centrar a sua campanha em Rio Branco, onde está o filão de votos desta eleição. E por outro motivo: é o reduto principal do seu principal adversário.


DENTRO DA LEGALIDADE
Ninguém espere que a prefeita Socorro Neri (PSB) coloque o dedo mindinho nesta campanha em um ato que não tenha legalidade. Foi o que escutei ontem de um de seus principais assessores. Contou que irá para a campanha do Marcus Alexandre (PT) sem usar a máquina.


FESTA DO AZUL
O candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PATRIOTAS), dá hoje a largada oficial da sua campanha, com a realização da convenção regional de sua coligação, marcada para às 16 horas no SESC-Bosque. Há uma mobilização para a presença de políticos de todos os municípios.


NÃO PASSA DE UMA FESTA
O candidato do PT, Marcus Alexandre, na sua convenção lotou o ginásio do SESI. É certo que o grupo do candidato Gladson Cameli (PROGRESSSISTAS) deverá lotar hoje o ginásio do SESC. Convenção é uma festa e tão somente. Sem nenhuma influência numa campanha de governo.


COMEÇA AGORA
Com os dois candidatos que polarizam a disputa de governo tendo as suas convenções realizadas, teremos o fim da pré-campanha, que é mais um esquenta, e a campanha para valer começa a partir de agora. É uma eleição não decidida. Os principais lances começam ser jogados nestes últimos dois meses.


NENHUM INDICATIVO
Não há nenhum indicativo de que a disputa do governo deverá deixar de ser centralizada entre as candidaturas do PT de Marcus Alexandre e os PROGRESSISTAS do Gladson Cameli. Todas as pesquisas têm mostrado até aqui um distanciamento grande de ambos dos seus adversários.


NÃO ESTACIONOU
A candidatura do ex-Reitor da UFAC, Minoru Kinpara (REDE), ao Senado não estacionou e avança na Capital. Os próximos números tendem a mostrar uma inclinação crescente. O seu grande desafio é como se comportará a sua candidatura no interior, onde o REDE é ausente.


SAIU INCÓLUME
O erro dos jornalistas da GLOBO-NEWS, na entrevista de ontem com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), foi o de levar a discussão para assuntos do seu terreiro, onde sempre tinha uma resposta irônica na ponta da língua. Bolsonaro acabou saindo incólume do tiroteio.


CHAPINHA ENCORPADA
Manuel Marcos (PRB), Henrique Afonso (PV), Fernando Melo (PROS), Silvia Monteiro (PMB), são nomes que integram a chapinha 2 da FPA, que depois da chapa do PT é a mais forte.


CAMPANHA DE MINEIRO
Sem muito alarde, amarrando parcerias que podem lhe render votos em pontos estratégicos do Estado, assim vem sendo a campanha do candidato a deputado federal Junior Paris-Dakar (PROGRESSISTAS). A eleição para a Câmara Federal se decide nas alianças montadas.


SEM CONVERSA COM O MDB
O deputado Jairo Carvalho (PSD) me revelou ontem que, para a coligação do MDB não volta. “Fui expulso, me querem de volta e agora e quem não quer sou eu, não vou ser vir de escada para ninguém”, argumenta. Se não der certo a aliança com os PROGRESSISTAS, diz,  a tendência do PSD é sair de chapa própria, com um mínimo de 16 candidatos para a ALEAC.


CHAPA DA MORTE
O MDB é a chapa da morte desta eleição. Nomes como Vagner Sales, Meire Serafim, Roberto Duarte e Eliane Sinhasique, pela estrutura que terão na campanha é de assustar quem queira se aliar. O MDB vai acabar disputando a eleição para a ALEAC com uma chapa do partido.


MAS É PESO PESADO
A única candidata do MDB no pelotão dos favoritos a ficar com uma vaga de deputada estadual, Meire Serafim (MDB), não tem mandato, mas tem um leque de apoios peso- pesado, que passa pelo marido, prefeito Mazinho Serafim, a vereadores, deputado e ex-prefeitos.


TEMOR DA VIOLÊNCIA
O comando de campanha do candidato ao governo, Gladson Cameli (PROGRESSISTAS), quer começar a convenção de hoje às 16 horas e fechar no máximo ás 19 horas, por causa da violência na Capital. Mas para isso tem de limitar as falas aos candidatos majoritários.


“BOI CAGÃO” EM FESTA
O PSD faz hoje a sua convenção  á partir das 9 horas na “Fazenda Boi Cagão”, quando será oficializada a candidatura á reeleição do senador Sérgio Petecão (PSD) e dos candidatos a deputado estadual. Em seguida rumarão em caravana para convenção do Gladson Cameli.


MULHERES DA OPOSIÇÃO
Charlene Lima (PTB), Rosana Nascimento (PPS), Jéssica Sales (MDB), Vanda Denir (SD) e Antonia Lúcia (PR) são as mulheres candidatas a deputada federal pela chapa de oposição. Uma pela outra todas competitivas. Mesmo maioria no eleitorado, o Acre tem hoje só a Jéssica na Câmara Federal.


PRECISAM CONHECER
Alguns candidatos a deputados estaduais andam prometendo a realização de obras caso sejam eleitos. É bom lembrar aos desavisados que, deputado não pode apresentar projetos que impliquem em gastos pelo Executivo. Fazer obras não passa pelo mandato. Se contenham!


APOSTA DO PT
O deputado Daniel Zen (P) está entre as prioridades do seu partido nesta eleição. Zen é visto como um nome a ser preparado para vôos mais altos em disputas futuras. É natural que o PT  coloque a sua reeleição como um nome que tem de voltar para á ALEAC. A sua importância será grande num futuro governo do PT, e muito mais se for um governo de oposição.


ESPERAR A DIVULGAÇÃO
Sobre a pesquisa que está se falando vamos esperar primeiro a sua divulgação para depois comentar os dados, porque com ela em mãos se terá um panorama completo de como foi realizada, número de pesquisados e todas as suas simulações com os candidatos.


NOMES NOVOS E QUALIFICADOS
O eleitor tem nesta eleição a grande oportunidade de colocar pessoas competentes na Assembléia Legislativa, não apenas para assistir as sessões com cara de paisagem e receber o salário ao final de cada mês. Entre os nomes novos preparados que disputam vagas na ALEAC, um deles é o advogado Maurício Hohenberger (PSL). Tem também o ex-Juiz de Direito Pedro Longo (PV). Francineudo Costa (PSDB), Gêmil Junior (PDT), enfim, uma moçada promissora.


CONTRA O ABORTO
O deputado federal Alan Rick (DEM), que cumpre um mandato produtivo, tem defendido pautas a favor da vida, como ser contra o aborto. Também sou visceralmente contrário.


ADMINISTRAR DIFICULDADES
O próximo governador vai administrar dificuldades, um Estado endividado, sem indústrias e que vive praticamente de empréstimos e do FPE. Se como medida inicial não reduzir pela metade os cargos de confiança, enxugar os gastos da máquina, terá que praticamente governar para pagar servidores. O Estado não pode ser um eterno cabide de empregos.


NADA APONTA QUE QUEBRA A POLARIZAÇÃO
A eleição para o governo do Estado chegou até aqui polarizada entre os candidatos Gladson Cameli (PROGRESSISTAS) e Marcus Alexandre (PT). Só um fato extraordinário nesta campanha poderia modificar este panorama, uma espécie de ponto fora da curva. Todas as pesquisas estão mostrando em suas tendências que está difícil de acontecer uma virada na mesa dos favoritos. Os demais candidatos não decolaram. Primeiro porque não possuem estruturas partidárias fortes e segundo porque não caíram na simpatia popular. Marcus (PT) ou Gladson Cameli (PROGRESSISTAS) deve governar o Acre a partir do próximo ano. Seja quem for vai receber um abacaxi gigante para descascar. Receberá um Estado em penúria econômica e dívidas astronômicas e sem margem de manobras. Tem que mudar o vetor econômico.


 


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