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No popular: espalhou o ninho da pata

Há um ditado acreano que se aplica quando um acontecimento é inesperado: “espalhou o ninho da pata”. Pode ser aplicado à decisão do Coronel Ulisses Araújo (PSL)-foto- de não mais ser candidato ao governo. Foi uma série de idas e voltas que antecederam o maior fato político da campanha até aqui. Na última sexta-feira reuniu os candidatos a Federal e anunciou a sua renúncia. Após muitas pressões voltou atrás. No sábado fez a convenção normalmente. Para a surpresa dos candidatos da sua chapa á Câmara Federal marcou um jantar na terça-feira à noite com os mais próximos e comunicou que não havia mesmo como levar a candidatura adiante, por falta de recursos para mantê-la, mas que permaneceria o compromisso de apoiar os candidatos à ALEAC e Câmara Federal. A notícia dada em primeira mão pela coluna foi confirmada ontem oficialmente pelos candidatos proporcionais. Com isso a eleição será decidida no primeiro turno. Os demais candidatos ao governo da oposição aparecem com baixos índices nas pesquisas. O fato foi comemorado pelo candidato Gladson Cameli (PP).


O QUE MUDA NO JOGO?
Foi uma senhora mexida no tabuleiro da disputa do governo. Além de levar a eleição a ser decidida no primeiro turno, numa espécie do tudo ou nada, passa ser um plebiscito sobre quem é a favor e quem é contra o governo estadual. Os dois fatos são inquestionáveis.


FORA DO JOGO
Com o novo quadro político, o candidato ao Senado, Paulo Pedrazza (PSL), está fora do jogo.


PEDRA NO CAMINHO
Caso a sua candidatura fosse mantida um segundo turno era quase certo. Ulisses Araújo poderia chegar aos dois dígitos na pesquisa e impedir a decisão no primeiro turno. Mas preferiu ser pragmático ante os seus números desfavoráveis nas pesquisas.


SUPLENTE DO MÁRCIO BITTAR
Uma conversa com o candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), antecedeu a decisão da desistência. Na ocasião, foi oferecida ao Coronel Ulisses (PSL), a vaga de primeiro suplente na chapa do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), que já era segundo voto da coligação.


PROBLEMA A CONTORNAR
Mas há um problema a contornar. Para uma aliança do PSL com a coligação do Gladson Cameli (PP), que tem o deputado federal Major Rocha (PSDB) de vice, terá de haver uma autorização da executiva nacional, porque há uma recomendação do PSL proibindo alianças em chapas que esteja o PSDB.


NUM PONTO ESTÁ CERTO
Não há como condenar o Coronel Ulisses Araújo (PSL), num ponto: não se pode lhe obrigar a entrar numa disputa sem recursos partidários para manter uma candidatura ao governo, que é de cara manutenção, apenas para ser agradável. Sem recursos faria apenas figuração.


OUTRO ASPECTO
Há outro aspecto nisso tudo. O Coronel Ulisses Araújo teria somente cerca de 3 minutos na televisão. Muito pouco para divulgar com amplitude o seu Plano de Governo. Acrescido ainda de que seus aliados seriam de partidos nanicos, que não possuem diretórios em todo Estado.


DECISÃO PESSOAL
Por tudo isso, não cabe nenhuma crítica ao Ulisses, a decisão de disputar o governo é pessoal.


CHAPINHA CONTINUA
Com a decisão da renúncia o PSL irá para a coligação que apóia a candidatura de Gladson Cameli (PP) ao governo, mas nada implica que continue a chapa de deputado estadual e deputado federal da coligação PSL-PATRIOTAS-PSC. Nada os obriga a entrar no chapão.


TUDO IMUTÁVEL
O presidente do PSC, Jamil Asfury, disse ontem à coluna que a desistência de Ulisses Araújo (PSL) não mexe com as chapas de deputado estadual e deputado federal da coligação PSL-PSC-PATRIOTAS. Continuarão firmes na disputa e apostando que elegerão deputados.


EXPECTATIVA PARA HOJE
A expectativa é que o Coronel Ulisses Araújo (PSL) anuncie hoje, oficialmente, a desistência de disputar o governo. Ontem, não atendeu telefonemas. Quer primeiro comunicar pessoalmente aos candidatos da sua coligação, os motivos que determinaram o afastamento da disputa.


 NADA FECHADO
O líder do PT na Assembléia Legislativa, deputado Lourival Marques, me procurou ontem na ALEAC para comunicar que não há nada fechado para uma aliança com o PCdoB, para deputado estadual. Mostrou-se contra, por o PCdoB vir com apenas quatro nomes, o que tomaria uma das vagas do PT. Pode dizer que não martelo nenhum batido, informou.


CARTA DO BOCALOM
O candidato a deputado federal, Tião Bocalom (PSL), está com uma carta pronta para ser divulgada sobre os últimos acontecimentos. Mas só irá fazê-lo após o anúncio pessoal do Coronel Ulisses Araújo (PSL) de que não será mais candidato. É prerrogativa dele, me contou.


CHAPA PERMANECE
Tião Bocalom (PSL) acrescentou que a chapinha de deputado federal, que considera forte ao ponto de eleger dois parlamentares, não sofrerá nenhum problema com a desistência da candidatura de Ulisses Araújo (PSL). Continua normal, não vai mudar nada, garantiu ele.


DENÚNCIA GRAVE
O deputado Daniel Zen (PT) trouxe ontem uma notícia grave, na sua fala na Assembléia Legislativa: de que a ELETROBRÁS está fazendo boicote ao governo, ao protelar a ligação da energia nas escolas construídas pelo Estado. Diz haver pedido de cinco meses sem resposta.


TEM QUE SE PRONUNCIAR
A ELETROBRÁS tem que se posicionar a respeito. O deputado Daniel Zen (PT) jamais faria uma denúncia de tal gravidade sem as devidas provas. Não pode dar o calado como resposta.


NÃO ESTÁ DE BRINCADEIRA
Não pensem que a candidatura do deputado Nelson Sales (PP) será para fazer figuração. Está no jogo. O seu arco de alianças é considerável: 31 vereadores, 1 prefeito, 4 vice-prefeitos, 16 candidatos a deputado estadual, ex-deputados estaduais e lideranças do interior que já disputaram eleição e foram bem votados. E tem dois meses  para fechar novas parcerias.


BRIGA FEIA
O que era uma briga da AMEACRE contra o governo por causa da Noite Gospel na EXPOACRE, redundou numa querela entre Pastores evangélicos de várias denominações e com o LGBT também se pronunciando.  Isso mostra uma clara divisão política entre os evangélicos.


FRANCA RECUPERAÇÃO
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, pelas as ações municipais em curso mostra que está em franca recuperação da sua imagem. Será de valia seu apoio ao candidato ao governo, Gladson Cameli (PP).


FATO COMPLICADOR
O deputado Gélen Diniz (PP) abordou ontem com propriedade a não contratação pelo governo dos concursados das Polícias Civil e Militar, num tempo de violência extrema no Estado, notadamente, em Rio Branco. E é um assunto que só será resolvido no próximo governo. E brecou o sonho de muitos jovens. Alguns abandonaram os empregos e estão ociosos.


NÃO RESOLVE O PROBLEMA
A decisão do governo em prorrogar a validade do concurso por mais um ano não resolve o problema dos concursados da PM e Polícia Civil. Foi como empurrar com a barriga.


FOI UMA GUINADA
Não há nem como pensar no contrário, a desistência do candidato ao governo, Ulisses Araújo (PSL), dá uma mexida profunda no quadro da eleição, o que levará os candidatos que ficaram a rever as suas estratégias de campanha. Agora tudo caminha para decisão no primeiro turno.


ÚLTIMA REGIONAL
Neste sábado a coligação que apóia a candidatura de Marcus Alexandre (PT) ao governo fecha o seu ciclo de convenções nas chamadas Regionais, em Brasiléia. Depois disso centrará a campanha em Rio Branco, que é o seu mais forte reduto eleitoral. Amanhã faz convenção em Sena Madureira. Agora será bola ou burica.


TENTANDO JUNTAR
O presidente do PSC, Jamil Asfury, trabalha para juntar na coligação de Federal do PSL-PATRIOTAS-PSC, o PMN, PTC, PR e PPS. Na noite de ontem aconteceu uma conversa entre os partidos, mas até o fechamento da coluna não havia uma decisão a respeito da nova aliança.


FORTALECE A CHAPA
Caso a coligação entre os sete partidos nanicos da oposição aconteça, fortalecerá em muito a chapa para deputado federal, o que dá quase que uma garantia para ficar com duas vagas.


CONVENÇÃO MARCANTE
É o que esperam os dirigentes dos partidos de oposição para sábado, quando farão a convenção que homologará as candidaturas de Gladson Cameli (PP) ao governo; Major Rocha (PSDB) de vice e, Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (MDB) ao  Senado.


HOMENAGEM JUSTA
Foi uma homenagem muito justa ontem do deputado Heitor Junior (PODEMOS) de aprovar na ALEAC uma “Moção de Aplausos” ao belo trabalho do técnico do Atlético Acreano, Álvaro Migueis, que está com seu time prata da casa a um passo de disputar a série B.


BICHO NA CAPAÇÃO
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) ainda comemora o concorrido ato de lançamento da sua candidatura à reeleição em Cruzeiro do Sul. Tem que correr mesmo, a coluna tem informação que o governo está com o bicho na sua capação. Um fato real.


MANTENDO INDEPENDENTE
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) grafou ontem uma frase que marca sua posição: “não sou aliado do governo. Não sou da base do governo. Sou da base do povo”.


AGUARDAR PESQUISAS
Vamos aguardar as pesquisas para ver qual a influência da desistência do candidato ao governo, Ulisses Araújo (PSL), na eleição. Saber se os seus votos migrarão mais para Marcus Alexandre (PT) ou Gladson Cameli (PP).


TRANSFERENCIA DIFÍCIL
Que a deputada Leila Galvão (PT) deverá ser a mais votada do Alto Acre é previsto. Que a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), é uma das gestoras melhores avaliadas também é uma verdade. O grande desafio de ambas será tentar transferir para a candidatura do Marcus Alexandre (PT) a popularidade que desfrutam. Transferência de votos é a arte mais difícil da política. Mas, ambas estarão na linha de frente do candidato do PT na região. Leila tem o apoio integral de Fernanda Hassem (PT) à reeleição.


 


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