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Com fim do recesso, bancada terá que conciliar campanha com trabalho em Brasília

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A volta dos trabalhos legislativos em todo o país a partir deste 1º de agosto tem um desafio a mais para os parlamentares: conciliar a agenda eleitoral em busca de votos pela reeleição ou busca de outros cargos, e, como todos os brasileiros comuns, bater o ponto no local de trabalho.


Para a bancada federal do Acre o desafio é ainda maior. Afinal de contas, deputados e senadores precisam estar em Brasília ao menos três dias da semana, enfrentando voos de seis horas entre ida e volta. Desembarcando no Acre, têm que continuar a jornada de viagens na caça ao eleitor.

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O esvaziamento das Casas legislativas neste período eleitoral já passou a ser comum. Agosto representa não apenas a volta aos trabalhos após o recesso do meio do ano, como também o início oficial da campanha de 2018.


Câmara, Senado, Assembleias e Câmaras Municipais costumam praticamente fechar as portas, com seus plenários esvaziados. A questão é que este “recesso branco”, contudo, não representa penalidades aos parlamentares, pois continuam a receber seus salários pagos pelo contribuinte.


Se um trabalhador comum corre o sério risco de ter o salário cortado ou até mesmo demitido se faltar a dias de expediente, os representantes do povo têm a garantia de que nada lhes será imputado.


Dos 11 representantes do Acre em Brasília, todos vão disputar a eleição. Nove tentam a reeleição, enquanto dois – o senador Gladson Cameli (PP) e o deputado federal Wherles Rocha (PSDB) – concorrem na chapa da oposição ao governo.


Ao eleitor caberá nestes próximos 60 dias de campanha fiscalizar como os parlamentares vão se comportar (se irão ao trabalho ou não) e levar essa assiduidade em conta na hora de escolher seu representante – que tão caro custa aos cofres públicos.


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