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Direita, Volver!

Em tom militarista, onde não faltaram as trocas de continências, palavras de ordem contra o comunismo, um clone das idéias do candidato a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), este foi o clima do lançamento da candidatura da direita ao governo do Acre, Coronel Ulisses Araújo (PSL), no último sábado. Ulysses (foto) defende idéias repudiadas pela esquerda e pelo PT como a redução da maior idade penal, contra o aborto, contra a identidade do gênero, contra o casamento gay e fim do estatuto do desarmamento. Tem uma concepção própria da ação dos ativistas dos Direitos Humanos, que sintetiza em uma frase: “Direitos Humanos é para as vítimas. Para bandido é polícia”. Ulisses terá como carro chefe da sua campanha acabar com a violência que dominou o Estado, ao ponto da Capital ser considerada como uma das cidades mais violentas do país. Ele promete em poucos meses se ganhar o governo, retornar a paz à cidade. Até aqui não decolou nas pesquisas ao ponto de polarizar com os candidatos que estão no andar de cima. Vai jogar tudo para subir nas pesquisas com a visita do candidato Jair Bolsonoro (PSL) ao Acre e no horário da televisão e rádio onde terá 3 minutos, após a coligação do PSC. As idéias liberais fazem parte do Plano de Governo. O grito foi dado. Direita, volver!


CENA DE QUARTEL
Uma verdadeira cena de quartel. O candidato a deputado federal Jamil Asfury (PSC) chegou na frente do Coronel Ulisses (PSL) se perfilou como um militar e bradou: “sou de outra força (Polícia Federal) mas aqui estou sob o seu comando”. Trocaram continências e se abraçaram.


NOVIDADE NEM TANTO
Para a coluna não foi nenhuma novidade, porque já tínhamos antecipado em publicações que os dois fatos aconteceriam: o dissidente do MDB, ex-deputado João Correia, anunciou seu apoio ao Ulisses e o grupo deste fechar o segundo voto no Márcio Bittar (MDB) para o Senado.


APOSTOU E PERDEU
Quem apostava que o grupo do Coronel Ulisses Araújo (PSL), que tem ao seu lado o popular ex-prefeito Tião Bocalom (PSL), não conseguiria formar chapas para a Câmara Federal e Aleac, perdeu a aposta. A chapa de estadual tem 36 candidatos e a de Federal 10 nomes. Como vice Réssine Jarude, que já foi candidato ao governo e para o Senado Paulo Pedrazza (PSL).


FESTA DO 11
No próximo sábado será a vez do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), fazer a sua convenção regional ancorado em uma coligação com 11 partidos, 194 candidatos a deputado estadual e 14 disputando mandatos de deputado federal. Formou uma aliança poderosa.


PESA NA CAMPANHA
Uma chapa de 194 nomes a deputado estadual (a maior entre todas as coligações) pesa numa campanha a favor dos candidatos majoritários. Os postulantes à ALEAC são a tropa de choque de frente na briga pelos votos. O Gladson Cameli (PP) disputa a eleição com um time forte.


UM AVANÇO NA SAÚDE
O prefeito Ilderlei Cordeiro acabou com a falta de medicamentos nos Postos de Saúde de Cruzeiro do Sul, com uma medida austera e pragmática: direcionou a distribuição de medicamentos para uma Farmácia Central. Acabou o que era comum: sumiço de remédios nos Postos de Saúde, onde em gestão passadas não havia um controle, o que facilitava desvios.


MEDIDA SIMPLES MAIS EFICAZ
Foi uma medida simples e eficaz a de centralizar a distribuição de medicamentos. Outra medida que pode ser considerada importante é a de prestar um direcionamento de um atendimento especial aos portadores de autismo, que sempre foram esquecidos.


PORTO SEGURO
A gestão do Ilderlei Cordeiro, que fraquejou no início, ao que parece navega agora para um porto seguro. Acertou em cheio quando levou a irmã Ildecleide Cordeiro para lhe ajudar na Prefeitura, porque já foi gestora de órgão federal e é extremamente competente e íntegra.


VOLTA AO TRABALHO, NEM TANTO
Vereadores de Rio Branco e os deputados voltam amanhã ao trabalho. Não esperem de hoje em diante sessões lotadas, na sua grande maioria, os deputados estão disputando a reeleição e os vereadores uma cadeira de deputado. Acabará o recesso legal e entra o “recesso branco”.


FREIO DE MÃO
Alguns candidatos a deputado estadual andam reclamando que os candidatos a deputado federal que apóiam puxaram o freio na liberação de recursos. É uma medida acertada. O mês para investimento é de setembro em diante. Quem sair dando dinheiro agora morre na praia.


QUAL O VALOR?
Leio que há uma negociação entre PSOL e o senador Jorge Viana (PT) para a indicação do seu segundo suplente, que não tem valor político algum. O JV jamais se afastará se reeleger-se.


PRIMEIRO SUPLENTE
O PR discute uma coligação com o MDB para uma aliança à estadual, mas quer indicar o primeiro suplente do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB). Uma aliança com o PR significa quase nada em ganho político. Não tem deputado estadual e nem deputado federal.


PODE BELISCAR
Mas se a aliança entre o PR e o MDB acontecer para deputado estadual, o MDB corre o risco de perder uma das vagas que possivelmente fará para a Assembléia Legislativa. O ex-vereador Raimundo Vaz (PR) é um candidato perigoso, quando se trata de eleição proporcional.


PÚBLICO NUMEROSO
Não entro no cálculo de presentes, mas quem esteve por lá conta que um público numeroso compareceu na convenção regionalizada que o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), realizou em Cruzeiro do Sul. A importância está que foi num reduto forte da oposição.


FECHANDO O CICLO
Para fechar o seu ciclo de convenções regionais o PT deverá realizar ainda atos em Sena Madureira e Brasiléia. Depois disso deve centrar a sua campanha mais focada na Capital, que tem o maior número de votantes e nas últimas eleições tem sido um reduto petista.


SEM A MENOR CHANCE
É natural que o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), busque ainda uma aliança com o Coronel Ulisses (PSL) para que desista da sua candidatura ao governo e venha a lhe apoiar. Mas não há a menor chance de que isso venha a ocorrer, depois da convenção do PSL.


HOMEM DE BEM
Não sei se o ex-prefeito Tião Bocalom (PSL) vai se eleger deputado federal, mas sei de uma coisa: seu nome está na relação dos políticos honrados e de mãos limpas do Estado.


ACABAR COM O APARELHAMENTO
Não importa que candidato vai ganhar a eleição para o governo. Mas uma coisa é certa: se não chegar desaparelhando o Estado, com um corte profundo nos cargos de confiança, não colocando como secretários e demais postos importantes pessoas qualificadas, vai naufragar.


MAIORIA É AFILHADO POLÍTICO
Um corte profundo no número de cargos de confiança não iria causar nenhum problema à gerência do Estado, porque a maioria é ocupada por afilhados políticos e não pela qualificação.


ENTRA NA DISPUTA
Já foi bem votada e ficou na primeira suplência para a Câmara Municipal de Rio Branco. É de se crer que a Pastora Sandra Asfury (PSC), mulher do ex-deputado Jamil Asfury (PSC), disputará com chance uma vaga de deputada estadual na coligação PSL-PATRIOTAS-PSC, com 36 nomes.


NÃO HÁ COMO PERDER
Conversando ontem com um dos candidatos fortes a deputado estadual pelo MDB, notei a preocupação da candidatura da Meire Serafim (MDB) para a ALEAC. “É uma estrutura muito pesada, o Mazinho, seu marido, é prefeito de Sena, com a sua estrutura não há como perder”, comentou um deles.


COMPROMISSO PARA O FUTURO
O ex-deputado federal João Correia (MDB), que defendia uma aliança do seu partido com a candidatura ao governo do Coronel Ulisses (PSL), vai lhe apoiar, mas com o compromisso de num eventual segundo turno estar no palanque do Gladson Cameli (PP). PT, jamais!.


PROFISIONAL RESPEITADO
Uma das melhores escolhas na nova cúpula da Segurança foi a do Coronel PM Glayson Dantas, um profissional qualificado, de campo, sempre na linha de frente nas operações de combate à violência. É o chamado na gíria policial de “homem de tropa”, que não fica em gabinete.


UMA MULHER
A primeira suplente do candidato ao Senado, Minoru Kinpara, é uma mulher. A escolha recaiu na professora de Cruzeiro do Sul, Joice Nobre. Este Kinpara não está morto como pensam alguns. Podem esperar por uma votação bastante expressiva dele em Rio Branco.


SERVIÇO DE QUALIDADE
Já virou um mantra os elogios que se ouve dos mais diferentes segmentos políticos sobre a qualidade dos serviços de tapa-buraco e de recuperação das ruas de Rio Branco. Se o programa “Ruas do Povo” tivesse este mesmo zelo, por certo elas não estariam derretidas.


FAZENDO CERTINHO
Caso a prefeita Socorro Nery continue a fazer as coisas certinhas, focar no básico das obrigações de uma prefeitura, por certo chegará em 2020 com cacife para buscar a reeleição.


CRIOU VERGONHA
O MDB criou vergonha e conseguiu montar uma chapa própria para deputado estadual.


O CAMINHO DA INFIDELIDADE
Nada será mais infiel nesta eleição do que o segundo voto do Senado. Neste início de campanha já se sabe de acordos fechados entre candidatos da oposição com candidatos do PT, numa verdadeira salada política em que a ideologia partidária é varrida para baixo do tapete. E não vai adiantar se querer colocar ordem nas coisas, porque as parcerias deste naipe acontecem nos bastidores, terra em que o silêncio impera. Conheço deputados estaduais que apóiam dois candidatos a senadores que não são dos seus partidos. E os seus partidos tendo nome ao Senado. Claro que assim não agem pelos belos olhos. Na base do meu pirão primeiro. Fidelidade partidária no segundo voto do Senado virou artigo de luxo e escaso.


 


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