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Carta decisiva

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A candidatura do Coronel Ulisses Araújo (PSL)-foto – para o governo é que vai decidir se teremos ou não segundo turno. Até aqui não tem mostrado pujança nas pesquisas que possa lhe apontar como batendo os adversários Marcus Alexandre (PT) ou Gladson Cameli  (PP) e polarizando no andar de cima. Precisará chegar pelo menos aos dois dígitos sob pena da eleição acabar num turno único. A candidatura do Jair Bolsonaro (PSL) virou uma febre não só no Brasil, mas também no Acre, aonde lidera folgado as pesquisas. Se a vinda do Bolsonaro ao Estado para declarar ser o Ulisses o seu candidato servirá como um elixir do crescimento da candidatura é esperar para ver. Ele crê que estará no segundo turno. O certo é que pelo número da última pesquisa do DATA-CONTROL os indicativos são que esta eleição será empurrada para outro turno. Vamos esperar as novas pesquisas, porque o panorama eleitoral não é algo fixo, estável. Por enquanto está dando PP contra PT.


COMENDO PELAS BEIRADAS
O candidato a senador Márcio Bittar (MDB) aos poucos vai comendo pela beirada. Recebeu o apoio do “Grupo Liberal”, que congrega empresários, profissionais liberais e defensores da diminuição do Estado e a favor da livre iniciativa e valores da família. Os liberais são formadores de opinião. Numa disputa como a do Senado, equilibrada, voto por voto, uma adesão deste porte é importante.


BANDEIRAS ENRROLADAS
O uso de duas mil bandeiras produzidas em uma gráfica da cidade com o dizer “Lula Livre” foi vetado, não sabe por quem, na convenção regional do PT. Feitas foram, mas não apareceram.


PERIGO DO “JÁ GANHOU”
Uma lúcida cabeça da oposição comentava ontem com a coluna que, os maiores adversários do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), são os aliados entrarem na onda do “já ganhou”, como se numa eleição que mal começou estivesse decidida. “Um perigo!”, alertou.


FATO TRAGICÔMICO
Foi um fato tragicômico o acontecido em Cruzeiro do Sul, em que seis assaltantes invadiram um aniversário, roubaram os convidados e ainda levaram o bolo do aniversariante. A que ponto se chegou! E ainda nossas autoridades fazem um alarde quando se pede ajuda federal.


VALE OURO
Alguém ter hoje uma motocicleta é um perigo, pois, pode ser assaltado a qualquer momento e perder o veículo. E rezar para não sofrer violência. Moto no mundo do crime virou ouro. Basta pegar as ocorrências e ver que, na maioria das execuções tem uma dupla de moto.


DEBATE PRINCIPAL
A polícia está nas ruas, prisões, apreensões de armas e drogas acontecem rotineiramente, mas Rio Branco se transformou nos últimos anos numa das cidades das mais violentas do país. O tema Segurança terá influência direta na eleição e estará no centro dos debates políticos.


NÃO ADIANTA POLITIZAR
E não adianta politizar o tema atribuindo a culpa para o governo federal, porque a população em sua esmagadora maioria não quer saber disso, cobra de quem está no poder e exige uma solução imediata. Até porque a violência tem atingido todas as classes sociais, não é seletiva.


SÓ NO FORMATO ORIGINAL
Ontem, houve uma reunião dos dirigentes do PMN, PSC-PTC-PPS, para discutirem o rumo da coligação na disputa da Câmara Federal. O presidente do PSC, Jamil Asfury, me garantiu que só fica na aliança se o PTB e o SOLIDARIEDADE retornarem. É uma decisão que está amadurecida. PTB e SOLIDARIEDADE não voltam. O Jamil pode esperar sentado.


TÊNDENCIA NATURAL
Para a coligação do PT, o presidente do PSC, Jamil Asfury, não irá de maneira alguma e lhe restará entrar na chapa de deputado federal do candidato ao governo, Coronel Ulisses Araújo (PSL). Teria como seus principais adversários Tião Bocalom (PSL) e N. Lima (PSL).


TOMA QUE O FILHO É TEU
Segundo o advogado Gilson Pescador, a dívida com uma empresa gráfica de Brasília, que teria sido noticiada como sendo do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), na verdade pertence ao diretório do PSDB. E garante não haver nenhuma penhora dos bens do candidato Bittar.


PAZ NO AEROPORTO
A polícia foi rápida e prendeu os acusados de assaltos a veículos que se dirigiam ao aeroporto de Rio Branco. Não podemos nunca deixar de reconhecer também os acertos da polícia.


APOSTAVAM NO PIOR
As aparências costumam enganar. Não estava na conta dos dirigentes da oposição que a gestão da prefeita Socorro Neri viesse ter a eficiência que está tendo. É o que dá para sentir nas conversas políticas em que estão membros da oposição, quando a PMRB vira tema.


CARAS NOVAS
Gêmil Junior (PDT), Jefrson (PTB), Francineudo Costa (PSDB), Pedro Longo (PV), Thiago Machado (PDT), Meire Serafim (MDB), Carla Brito (PSB), Nonato Costa (PSB),  são alguns nomes novos na disputa de vagas na ALEAC. A renovação é essencial na atividade política.


ESTRADA NA ESCURIDÃO
Pouco está a importar de quem é a responsabilidade, mas não pode a estrada para o aeroporto continuar á escura, porque é o cartão de visitas para quem chega.


MOBILIZAÇÃO GRANDE
Colocar um mínimo de mil pessoas na convenção que homologará, dia 4, a coligação que tem Gladson Cameli (PP) como governador, Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar(MDB) ao Senado, é a meta do PSD. O partido quer trazer dirigentes de todos os municípios para a festa.


NÃO ESTÃO BATENDO
O candidato ao Senado pelo PSL, Paulo Pedrazza, esperava alavancar a sua candidatura com o apoio de prefeitos e ex-prefeitos que defendeu no TCE e na justiça. As pesquisas estão apontando que isso não vem ocorrendo. Bocado comido, bocado esquecido, diz o ditado.


GRANDE INTERROGAÇÃO?
Um velho amigo da política me perguntou ontem o que achava da candidatura a deputado federal do ex-prefeito Tiao Bocalom (PSL), se decolava ou não. Para mim, esta candidatura do Bocalom é uma grande interrogação, uma eleição proporcional é diferente da majoritária.


ELEIÇÃO ATÍPICA
Esta pode ser uma eleição atípica para a Câmara Federal com um grande número de abstenções, brancos e nulos, tal a desilusão com a classe política. Pelo grande número de candidatos o que dá para se avaliar é que não terá ninguém tirando 30, 40 mil votos.


NÃO APOSTARIA
Nem dentro do PT a candidatura á reeleição do deputado federal Sibá Machado é apontada como forte. Que não é o nome prioritário da cúpula estadual se sabe bem, mas é bom não menosprezar o Sibá, que tem se mostrado nas últimas disputas ter sete fôlegos.


POUCO TEMPO
É bem improvável que o governador consiga a conclusão do Hospital de Brasiléia e da ampliação do Pronto Socorro, deixando as duas obras funcionando na plenitude, antes da eleição. Tem pouco tempo. É de se crer que isso venha a ocorrer depois do período eleitoral.


MUDAR O REFRÃO
Para a oposição, quanto mais o grupo dominante do PT insistir no mantra “Lula Livre”, melhor será para o candidato Gladson Cameli (PP). Esquecem a prioridade que é a campanha do Marcus Alexandre (PT), comentava ontem um defensor do Cameli.


LINHA DE FRENTE
O PCdoB terá como linha de frente na disputa de vagas na Assembléia Legislativa o deputado Jenilson Lopes, e os ex-deputados Edvaldo Magalhães e Eduardo Farias. Numa projeção otimista, coligado com o PT, os comunistas podem ficar com duas cadeiras na ALEAC.


TUDO, MENOS TOLO
O presidente do PDT, Luis Tchê, armou uma chapa de deputado estadual competitiva, em que o próprio tem chance de voltar à Assembléia Legislativa. Tchê pode ser tudo, menos tolo.


MUITO FORTES
Eliane Sinhasique (MDB), Maria Antonia (PROS), Juliana Rodrigues (PRB) e Leila Galvão (PT), não entram na disputa da reeleição apenas para fazer figuração. Todas possuem redutos eleitorais sólidos e têm um trabalho político que não se resume somente ao período eleitoral.


OUTRAS PEDREIRAS
Os deputados Daniel Zen (PT), Jenilson Lopes (PCdoB), Manoel Moraes (PSB), Lourival Marques (PT), Jonas Lima (PT), Luiz Gonzaga (PSDB), Raimundinho da Saúde (PODEMOS), Heitor Junior (PODEMOS), Ghelen Diniz (PP) e Jairo Carvalho (PSD), são outros nomes considerados pedreiras. Perder é da política, mas são fortes e já conhecem o caminho das pedras.


PARADA DURA
Vagner Sales (MDB), Edvaldo Magalhães (PCdoB), Meire Serafim (MDB), Dr. Jefrson (PTB), Pedro Longo (PV), Chico Viga, Zé Bestene (PP), também são fortes dentro dos seus contextos partidários, pode anotar. Nenhum destes é boi indo para o matadouro. Conheço a aldeia. .


ESQUEÇAM UMA AMPLA RENOVAÇÃO
Faço os comentários acima para mostrar a quem tenta pela primeira vez chegar na Assembléia Legislativa que não é nenhum mamão com mel. O jogo é bruto. Essa tese de descrédito dos políticos não funciona para deputado estadual, onde prevalecem as estruturas e as bases eleitorais. Alguns não têm nem a idéia do que seja a estrutura de gabinete de um deputado. Não sonhem com renovação de 70%, 80%, é delírio. Existirão as zebras, mas serão poucas.


CAMPANHA NA RUA
A partir do dia 4, com a realização da convenção regional do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), a última a acontecer, encerra o ciclo da pré-campanha e entra em cena a campanha para valer. Desta data em diante é que se vai se saber quem tem café no bule, está organizado, preparado para os debates na televisão, porque um deslize ao longo da campanha pode custar uma derrota. Esta não é uma eleição decidida para o governo. Tem apenas inclinações e não mais do que isso. A roleta vai começar a girar, façam os seus jogos.


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