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Pesquisa acende sinal vermelho no PT

Deixamos passar a fase da euforia dos torcedores políticos envolvidos em ambos os lados, para fazer uma análise fria da Pesquisa do DATA-CONTROL. Primeiro: o instituto fez pesquisas por muitos anos para o PT. Se, ele era confiável na ocasião, deve ser agora, quando faz uma pesquisa de iniciativa própria. Deixemos as teorias da conspiração de lado. Os 43% do Gladson Cameli (PP) contra os 29% do Marcus Alexandre (PT), não são aleatórios. Pautas negativas vêm colaborando para prejudicar a candidatura do Marcus: o desgaste de 20 anos de governos do PT, que se refletem nas pesquisas que apontam uma baixa popularidade do atual governador, o sentimento de insegurança que tomou conta do Estado, principalmente, na Capital; maior colégio eleitoral, com chacinas quase semanais, a insistência dos seus aliados em colocar no seu colo a defesa de uma tese que é antipática à população, que é o “Lula Livre,” e um sentimento natural de mudança. Acho até que o Marcus Alexandre (PT) tem sido um gigante em remar para cima e a cúpula do seu partido para baixo. A briga contra o pedido de intervenção federal na Segurança, que não resolveria nada, mas é simpático à população, também pesa contra o Marcus. Por tudo isso que foi dito não me causa surpresa o descolamento do candidato Gladson Cameli (PP) – foto- que até aqui vinha num empate técnico com o petista. A pesquisa acendeu o sinal vermelho no PT, que hoje veste verde.


ELEIÇÃO NÃO ESTÁ GANHA
Mas para sermos isentos temos que dizer que, isso não significa em absoluto que a eleição está ganha. Temos dois meses de campanha. E no decorrer de uma eleição acontecem fatos imprevisíveis que podem mudar completamente a colocação dos candidatos nas pesquisas.


CANSADO DE VER
Estou cansado de ver candidatos tidos como favoritos perderem a eleição. Por isso seria um disparate se afirmar que a eleição para governador está decidida para o candidato A ou B.


DECISÕES SÉRIAS A TOMAR
O candidato ao governo Marcus Alexandre (PT) tem sérias e complicadas decisões a tomar: primeiro se descolar por completo das pautas negativas criadas pelos radicais do seu partido, se descolar da imagem que a sua vitória será a continuidade do atual governo ou deixa como está e corre o risco de pagar um preço alto. Não pode ser o novo colado ao velho. Não pode!


HÁ QUE SE RECONHECER
Há que se reconhecer, também, neste contexto que, o candidato da oposição, senador Gladson Cameli (PP), é um nome que caiu na simpatia da população. E não é com o grupo radical do PT que parte para o ataque à honra do adversário, que mudará o quadro, pode complicar bem mais.


VAMOS PARA O SENADO
Não consigo entender como um político da experiência do senador Jorge Viana (PT), qualificado, bom de campanha, insiste em pôr um porco espinho no seu colo. Essa sua teimosia do “Lula Livre” não vai conseguir soltá-lo e nem lhe tornar elegível. Mas pode sim puxar a sua candidatura para baixo. Perdeu a gordura que tinha nas últimas pesquisas. Nesta do DATA-CONTROL já apareceu com 37,90% contra 36,90% do senador Sérgio Petecão, num empate técnico.  Tem de lembrar que o eleitor de 17 anos não o conheceu como bom gestor.


ELEIÇÃO É NA ALDEIA
O senador Jorge Viana (PT) precisa assimilar que a sua reeleição será decidida no Acre, nos seus grotões, e não conversando com o Lula em Curitiba. E outra coisa para remoer: o Márcio Bittar (MDB) não é uma mosca morta: vai subir dos atuais 29,60% de aceitação. Nem o deputado Ney Amorim (PT) que obteve 18,50% de intenções de votos, ficará estacionado.


DETALHE IMPORTANTE
Um pequeno mais importante detalhe: 24,50% dos entrevistados nesta pesquisa, não sabem em quem votar, para o Senado. O jogo, portanto, está mais aberto do que nunca para senador. Nenhum dos candidatos pode se sentir eleito. A campanha vai começar a esquentar agora.


A PESQUISA MOSTROU
A pesquisa do DATA-CONTROL mostrou que, mais da metade da população acreana quer o Lula preso. É louvável a lealdade do JV ao Lula, mas que, não é salutar à sua campanha, não é.


PROBLEMA É A ESTRUTURA
As candidaturas do Minoru Kinpara (REDE) com 10,40% de intenções de votos e a do Sanderson Moura (AVANTE) que alcançou 5,30 precisarão pegar vento para polarizar no andar de cima. Falta-lhes estrutura partidária em todos os municípios, o que é altamente prejudicial.


TEM SIDO UM FORTE
Entre todos os candidatos ao Senado quem tem sido um forte é o deputado Ney Amorim (PT). Por dois motivos: tem que enfrentar os adversários da oposição e os adversários do descarado fogo amigo interno que, quem acompanha os bastidores da política conhece bem.É uma barra!


ALGUMAS CURIOSIDADES
O candidato Gladson Cameli (PP) aparece ganhando no público evangélico, daimista, católico e só perde no grupo que professa a religião espírita. Ganha nos pesquisados de renda mais baixa e só perde para o Marcus Alexandre (PT) no público de 10 salários mínimos para cima.


FALANDO DE CONVENÇÃO
Falando de convenção regional. Foi bem animada, público numeroso, a convenção regional dos candidatos Marcus Alexandre (PT) ao governo e Ney Amorim (PT) e Jorge Viana (PT) ao Senado. Deixemos os delirantes de lado e vamos calcular os presentes em 7 mil pessoas, que é o que cabe no ginásio do SESI. Convenção é uma só festa que não influencia nada na eleição. Mais do que isso fica na cabeça de quem quiser se enganar ou tentar enganar os outros.


TAMBÉM NÃO QUER DIZER NADA
Se no dia 4, o grupo do candidato Gladson Cameli (PP) colocar um público maior ou menor na sua convenção, no SESC, também não vai querer dizer nada. A campanha é que dará o tom.


FOI QUEM BEM DEFINIU
Quem definiu melhor a questão das convenções regionais foi o deputado federal César Messias (PSB). Ao sair da convenção da FPA, se despediu de amigos dizendo: “vou buscar votos na Transacreana, aqui só tem voto com dono”. Verdade. Na convenção não se consegue votos.


ESTAVA MUITO CLARO
Ainda sobre a pesquisa esta só veio a confirmar o que comentei na coluna de que, o PT tinha perdido o espaço majoritário que detinha durante o governo Jorge Viana no meio evangélico. Nesta eleição ficou restrito a bolsões. E ainda tem por o Marcus Alexandre ser evangélico.


BEM MAIS ESTRUTURADO
Quem conquistou novos espaços políticos e disputará a reeleição com mais estrutura, é o deputado federal Alan Rick (DEM). Também no meio evangélico cresceu muito por suas posições na defesa da família e temas como ser contra o aborto e identidade de gênero.


BRIGA BOA
No Juruá será uma briga boa. Nesta eleição tem o ex-deputado federal Henrique Afonso (PV), deputado federal César Messias (PSB), deputada federal Jéssica Sales (MDB), Rudiley Estrela (PP) e a Perpétua Almeida (PCdoB), disputando os votos na região para a Câmara Federal.


RAIA PRÓPRIA
O deputado Jonas Lima (PT) não está entre os protegidos do seu partido nesta eleição. Mas não será nenhum problema, sempre se elegeu correndo em raia própria e pode se reeleger.


PEGA UM QUINHÃO
A entrada do ex-prefeito de Feijó, Francimar Fernandes, na chapa de candidatos a deputado estadual pelo PT pode não garantir a sua eleição, mas segura um quinhão de votos para o candidato Marcus Alexandre (PT), naquele município. Francimar foi um prefeito bem avaliado.


BOLSONARO DISPARADO
A vinda do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Acre ainda não tem data marcada. O candidato Coronel Ulisses Araújo (PSL) está conseguindo uma vaga na sua agenda. Falando em Bolsonaro, na pesquisa do DATA-CONTROL aparece liderando no Estado com 34,9%, seguido da Marina Silva (REDE) com 19,7%. Ao que parece, a santa de casa não faz milagre.


PREFEITOS CERTOS
Os apoiadores do deputado federal Léo de Brito (PT) o dão com dois aliados certos: prefeito Bira Vasconcelos (Xapuri) e Fernanda Hassem (Brasiléia), aos quais ajudou com emendas.


MAIS VOTADA EM SENA
Quem quiser apostar contra que aposte, mas acho que a candidata Meire Serafim (MDB) deve ser a mais votada para deputada estadual, em Sena Madureira. É mulher do prefeito Mazinho.


JANES, UMA HISTÓRIA
Por ser um menino raquítico, eu nem precisava, mas aceitava o seu pedido para ajudar, quando ia fazer compras no mercado central, para lhe dar uma boa gorjeta. Notadamente, pelo seu vestir, vinha de família humilde. Fiquei feliz ao vê-lo galgar degraus e chegar a Agente Penitenciário. E mais feliz agora em saber que é candidato a deputado estadual. Me refiro ao José Janes, um nome que veio de baixo, e tenta uma vaga na ALEAC. Um nome com história.


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