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População entre fogo cruzado

Não importa se o Temer é golpista ou não, que o governo injetou recursos na compra de armas, carros, equipamentos de proteção aos policiais, se falar sobre o assunto nas tribunas do parlamento é oportunismo, se a Audiência de Custódia é uma porteira aberta na liberação de detidos pela polícia, a discussão não deve ser nestes rumos, o que importa para a população e que seja encontrado o mais rápido possível um caminho que contenha o aumento da onda de violência que tomou conta de Rio Branco e outros municípios. A população não pode ficar no fogo cruzado da briga entre a classe política e o governo e do outro lado os bandidos assaltando e matando impunemente. Esta troca de acusações é de uma infantilidade sem tamanho, porque não resolve absolutamente nada do problema, que é o fato do Acre ter se tornado o Estado mais violento do país, segundo as estatísticas nacionais. Se esta é contestada, também, pouco importa. Não se pode transformar um problema da maior gravidade naquelas brigas de criança em que se dizia: “o mais macho pise no pé do outro”. O que a população quer de volta é a paz, um direito previsto na Constituição Federal. Vamos ter todos ter a humildade de reconhecer ser a situação grave. É hora de valorizar as nossas forças policiais, compostas por militares briosos, atuantes, dando-lhes mais condições materiais, para que continuem a combater a violência em melhor operacionalidade. Esqueçam as brigas.


ABERTURA DE PORTAS
A entrega ontem de um documento ao Temera assinado pelos deputados federais Alan Rick (DEM), Jéssica Sales (MDB), Major Rocha (PSDB), Flaviano Melo (MDB), Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD) pedindo intervenção federal na segurança pública do Estado, pode até não ser conseguida, mas pode abrir portas para vinda de ajuda financeira do governo federal. Como a liberação dos recursos que estão congelados pelo governo federal.


SITUAÇÃO SOB CONTROLE
O deputado federal Major Rocha (PSDB) disse que, o que impactou a bancada federal presente na reunião com o Temer foi a revelação de auxiliares da área de segurança nacional que, o governo estadual sempre reclamou da falta de policiamento nas fronteiras, mas sempre disse que a segurança urbana não tinha problema e estava sob controle. Isso revoltou a bancada.


ESTAMOS NUM IMPASSE
O certo é chegamos num impasse em que se permanecer a troca de acusações entre os políticos e o governo um perdedor é certo: o povo. Que continuará a assistir a matança.


NÃO HÁ COMO FUGIR
Tenho dito e reitero de que não há como varrer para debaixo do tapete a discussão política sobre a violência no Estado. Primeiro por ser uma situação que diz respeito a toda a população. E por ser tema estadual e estarmos numa campanha para o governo do Estado.


PAUTA PRINCIPAL
A onda de violência; queira-se ou não, será uma discussão inevitável e legítima nos debates nas emissoras de televisão e durante o programa eleitoral. Os candidatos que se preparem. Será um tema tão presente como foi a questão da troca do horário, só que mais delicado.


PMRB NAS RUAS
Virou comum se ver equipes de tapa-buracos da PMRB de noite, nas ruas da cidade.


DISPUTA NAS CABEÇAS
Ninguém duvide se o candidato a deputado estadual Gemil Junior aparecer puxando a votação na chapa de candidatos a deputado estadual do PDT. Deixou muitos amigos na Saúde, onde foi secretário, e tem a mão amiga no ombro do bom Pastor Agostinho Gonçalves. É um cacife.


ACERTOU EM CHEIO
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, acertou em cheio ao fechar parceria política com o ex-prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, para apoiar sua mulher Meire Serafim (MDB) à deputada estadual. James tem um grupo político grande que lhe segue no município.


FUTURO INCERTO
O ex-prefeito Vagner Sales ou a ex-deputada Antonia Sales, nem os caciques do MDB sabem afirmar com exatidão qual deles será candidato a deputado estadual, já que o nome natural, do Vagner, vem enfrentando ultimamente várias investidas do MP com denúncias.


MARTELO BATIDO
Está decidido. A publicitária Charlene Lima (PTB) está fora da chapinha de Federal dos partidos nanicos da oposição e deverá ter um mandato no chapão dos partidos tradicionais.


CINTURA DURA
A afirmação veio ontem de uma das figuras mais próximas do senador Sérgio Petecão (PSD) sobre a candidatura a deputado federal do ex-presidente do BASA, Marivaldo Melo: “é um nome que transita bem nas elites, mas é cintura dura quando se trata de transitar no andar de baixo do eleitorado”. E nada mais disse e nem lhe foi perguntado.


MUITO MAIS PRÁTICO
Seria mais prático à bancada federal conseguir recursos e a vinda da Força Nacional para encorpar a tropa regional de combate à criminalidade do que a presença de militares do Exército. Este ficaria num melhor papel presente nas fronteiras com a Bolívia e Peru.


PESQUISA REGISTRADA
Já está no Tribunal Regional Eleitoral do Acre o pedido de registro de uma pesquisa ampla para governador e senador realizada pelo DATA-CONTROL na Capital e interior. Vai correr o prazo de cinco dias e a partir daí poderá ser divulgada pelos órgãos de comunicação. Mudança nos números.


O DIREITISTA, EDUARDO
Na política a cada momento se tem um novo aprendizado. O mais novo veio da Câmara Municipal de Rio Branco, onde o vereador Eduardo Farias (PCdoB), teve um ataque de furor por ter sido chamado por adversários de “comunista”. Preciso me informar melhor, como é que passei batido ter o Eduardo deixado o Partido Comunista do Brasil e não ter vazado a notícia? Por vias das dúvidas, para não vê-lo furioso de novo, passemos a lhe chamar como: coxinha, direitista ou bolsonarista? Já não se fazem mais comunistas como antigamente!


NOSSA SUGESTÃO
A deputada Eliane Sinhasique (MDB) mandou postagem esclarecendo que não é de sua autoria as sugestões para conter a onda de violência, mas resultado de um fórum sobre a questão. E que o tópico que recomenda à imprensa não divulgar fotos de bandidos veio do Judiciário.


OUTRA PROPOSTA
Se esta sugestão para combater a violência de que a imprensa se contenha em divulgar as chacinas que estão acontecendo em Rio Brancoveio do Judiciário, pode-se apresentar outra: que o Judiciário seja mais duro ao apreciar as prisões de bandidos nas Audiências de Custódia.


NEM TÃO SATISFEITOS
Pelo que ouvi ontem de vários PMS, na ALEAC, não estavam tão satisfeitos com o projeto do governo com a adição de vantagens e gratificações ao soldo. Alegavam não se tratar do aumento. Queriam mesmo e sempre defenderam era que recebessem um reajuste salarial.


FORA DO JOGO
O ex-vereador e médico Carlos Beirute não será mais candidato a deputado federal e deve comunicar a decisão à direção do MDB. Mas ficará engajado na campanha da oposição.


APRENDEU RÁPIDO
O deputado federal Alan Rick (DEM), mesmo no primeiro mandato, foi listado entre os parlamentares mais atuantes do país. Alan conseguiu um reconhecimento que não é fácil.


FALHA DE COMUNICAÇÃO
O governador há de convir: falhou na comunicação. Quando as primeiras chacinas começaram a pipocar deveria como chefe do Estado ter feito um pronunciamento oficial mostrando as providências que estavam sendo tomadas na área de Segurança. Não fez e veio o desgaste.


PONTOS DA VIOLÊNCIA
Só quem não tem bom senso pode criticar as ações da PM e da Polícia Civil no combate ao aumento da onda de violência. Só merecem elogios. Mas qual o problema de pedir a ajuda da Força Nacional para tornar mais abrangente o combate? Não seria nenhum demérito isso. Não vejo isso como um desprestígio, uma ofensa, às forças policiais do Estado. A hora é de somar e não dividir. A Força Nacional não esteve em outras situações, no Acre? Qual o problema?


VAMOS ESPERAR
Não seria demais pedir ao comandante da PM e ao Secretário de Segurança que, as rondas policiais pelo bairro Jardim Tropical, deveriam ser mais perenes, por ser visado pelos assaltantes. É o mínimo o que os seus moradores esperam que aconteça. Tranquilidade, já!


CLIMA DE TERROR NÃO, PAZ SIM!
Por qual razão o governo teima em não admitir que há um clima de terror nas famílias, em vários municípios do Estado?  Ninguém é louco de não reconhecer o esforço do governo em dotar a PM e Polícia Civil de melhores condições de combate ao crime. Nem de deixar de reconhecer que bons resultados foram alcançados nas suas operações. Mas não se pode omitir que Rio Branco tornou-se uma cidade violenta. Vamos deixar um pouco de lado a belicosidade e partir para uma grande junção de forças com a bancada federal (não importa o partido) e buscar a liberação de ajuda financeira. Se as autoridades e a classe política não se entenderem, pior para a nossa população, que vive amedrontada e trancada dentro de suas casas. Ficar numa troca de acusações pessoais, de troca de agressões verbais, não vai resolver o problema. Não se trata de ficar de um lado ou do outro nesta contenda, se trata de se chegar às medidas práticas para o combate ao crime. Não interessa à população se o Temer foi golpista ou deixou de ser. Queremos paz. Paz. Somente paz. Nada além !


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