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Insatisfações de aliados poderão mudar o candidato a vice de Marcus

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Até acontecerem as convenções partidárias, entre 20 de julho e 5 de agosto, ninguém está garantido em chapas majoritárias. Portanto, poderemos ter ainda “dança das cadeiras” daqueles vão disputar o Governo do Estado e as duas vagas acreanas ao Senado. Nesse sentido, uma fonte de dentro do PT me confidenciou que existe um movimento para que o pré-candidato Marcus Alexandre (PT) troque o seu vice Emylson Farias (PDT). Os argumentos principais são que o nome do ex-secretário de segurança leva para o centro do debate eleitoral a questão da violência que parece descontrolada no Acre. Segundo a minha fonte, quem resiste  à mudança é o governador Tião Viana (PT) que defendeu o nome de Emylson para compor a chapa majoritária. Os insatisfeitos alegam que ficaria difícil apresentar um projeto de mudança na segurança do Estado com alguém que representa a atual gestão que está perdendo a guerra contra a criminalidade. Alguns petistas estão aguardando os números da próxima pesquisa para virem com outros argumentos sobre a necessidade de trocar o vice de Marcus. O fato é que o Emylson desagrada vários aliados da FPA. Se ele resistir à pressão deverá eterna gratidão ao seu “padrinho” Tião Viana, que está irredutível nessa questão.


Friamente
Obviamente que a culpa do que está acontecendo no Acre não é do Emylson Farias. Mas como gestor da Secretaria de Segurança seu nome está diretamente associado a esse momento ruim que o Estado atravessa com as execuções e assassinatos de dezenas de pessoas. Na minha opinião, escolheram o representante de uma pasta desgastada para compor a chapa majoritária da FPA.

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Petecão pede intervenção
O senador Sérgio Petecão (PSD) fez um discurso na tribuna do Senado abordando a questão da violência no Acre. Ele disse que já pediu ajuda ao ministro da Segurança,  Raul Jungmann, para que intervenha no Estado. Tanto no sentido de disponibilizar “inteligência” policial estratégica quanto recursos para o combate à criminalidade.


Mais humildade
Segundo Petecão, o Governo do PT ainda não convocou a Bancada Federal para debater a questão da violência e encontrar soluções conjuntas. “O governador do Ceará, Camilo Santana, que é do PT, está trabalhando em parceria com o Governo Federal para conter a violência. Estão fazendo os Laboratórios de Segurança Integrada, com a união de todas as policias. Mas o Governo do Acre não tem a humildade de admitir que está perdendo a guerra contra o crime para pedir ajuda,” afirmou o senador.   


Alvo escolhido
Por falar em Senado, o pré-candidato do MDB, Márcio Bittar, escolheu como seu “alvo” de campanha o senador Jorge Viana (PT). Talvez pelo fato do Jorge liderar as pesquisas até agora. Qualquer entrevista do petista, Bittar publica um questionamento nas redes sociais com argumentações ideológicas. Agora, a pergunta que não quer calar: quem ajudou mais a população do Acre até hoje, o Bittar ou o Jorge?


Investimento
O deputado federal Alan Rick (DEM) investiu bastante durante o seu mandato em Cruzeiro do Sul. Já alocou até agora mais de R$ 13 milhões em recursos para o município. Isso irá credenciá-lo a buscar votos na Terra da Farinha cheio de razão.


Favorita
Pela lógica a favorita para ser a mais votada em Cruzeiro deverá ser a deputada federal Jéssica Sales (MDB). Mas como Alan tem a sua base mais forte na Capital e Sena Madureira deve tirar uma “lasquinha” de votos para compor a cesta em todo o Estado.  


Questão energética
O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) partiu nas carreiras para Brasília para tentar conseguir reverter a questão do Linhão de Energia Elétrica para Cruzeiro do Sul. Como já foi divulgado a empresa que ganhou a licitação desistiu de fazer a obra. Gonzaga juntamente com o deputado federal Major Rocha (PSDB) tiveram reunião na Eletrobras para ajustar a situação.


Internet ruim
Gozaguinha aproveitou a mesma viagem para fazer visitas as três principais operadoras de telefonia e internet para questionar os apagões em Cruzeiro do Sul e no Vale do Juruá. Realmente a situação das telecomunicações na região são sofríveis e faz tempo que precisa de uma solução definitiva.


Resposta da prefeita
Um projeto de Lei da prefeitura de Rio Branco que tramita na Câmara Municipal sobre a regularização da UBER tem causado polêmica. Como escrevi vários questionamentos sobre o assunto na coluna anterior a prefeita Socorro Neri (PSB) me enviou as suas argumentações. Seguindo a regra do jornalismo imparcial e democrático, transcrevo a mensagem que me foi enviada:  


Prezado Nelson Liano


O projeto foi elaborado por uma comissão que constitui para tratar do assunto após a regulamentação federal.

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Para essa comissão foi convidado representante do UBER, que não respondeu ao convite.


Não há nada mais equivocado do que dizer que sou contra esse modal de transporte. Nunca fui contra. Durante as discussões da Comissão afirmei a necessidade de que garantissem aos motoristas vinculados às operadoras de aplicativos  as mesmas regras/exigências dos motoristas de táxi, por exemplo. Infelizmente, regras são necessárias em se tratando de um novo modal de transporte que passa a compor o sistema municipal de transporte público.


A Lei Federal que disciplina o tema traz uma série de regras que foram observadas no projeto de lei de Rio Branco, e deixa uma margem pequena de regulação para os municípios.


O projeto local também levou em conta leis de outras capitais aprovadas após a regulamentação federal.


Nesse momento, o projeto está em apreciação pelos vereadores que, inclusive, estão ouvindo as sugestões dos motoristas vinculados ao UBER e outros aplicativos. O objetivo é aprimorar o projeto de modo a que a regulamentação pretendida preserve a segurança do serviço de transporte, os usuários e os motoristas.


À disposição sempre.


Socorro Neri – prefeita de Rio Branco


 


   


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