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Dos Estados mais seguros do país, Acre se torna um dos mais violentos com Sebastião

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De um Estado com taxas de homicídio entre as mais baixas do país – sempre abaixo da média nacional – entre 2006 e 2011, o Acre passou a figurar entre os mais violentos, com crescimento constante e assustador em suas taxas de homicídios a partir de 2011, período anterior à invasão das facções criminosas em sua guerra pelas rotas internacionais do tráfico de drogas.


É o que apontam os dados do último Atlas da Violência 2018 elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os números refletem o fim do período de tranquilidade no Acre registrado nos governos Jorge Viana (1999-2006) e Binho Marques (2007-2010) e a ascensão dos assassinatos com Sebastião Viana entre 2012 e 2016.

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Entre 2011 (começo do primeiro mandato de Sebastião) e 2016 (segundo ano do segundo mandato) o Acre teve um crescimento de 102,3% em sua taxa de homicídio – no país ela foi de 10,5%. Essa elevação superou a registrada em uma década (2006-2016) de 93,2%.


O período de maior paz vivenciado pelos acreanos se deu no curto governo de Binho Marques. Entre 2007 e 2008 o Estado registrou taxas de 19 homicídios para cada 100 mil habitantes; abaixo da média nacional de 26,5 para 100 mil pessoas. Até 2012 o Acre fica com índices abaixo dos registrados no país.


É a partir daquele ano que as taxas começam a apresentar um crescimento significativo. Em , a taxa brasileira já é superada pela acreana: enquanto em todo o país foram registrados 28,6 assassinatos para um universo de 100 mil habitantes, no Acre essa relação foi de 30,1.


Entre 2014 e 2015 há uma redução, mas bem abaixo do que ocorria alguns anos antes, e sempre nivelado com os dados nacionais. O ápice ocorreu em 2016 quando o Estado registrou 44,4 assassinatos por 100 mil habitantes, contra 30,3 no país. De acordo com o Atlas da Violência, entre 2015 e 2016 a taxa de homicídios no Acre evoluiu 64,6%.


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