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Empresários defendem um setor privado forte, com políticos novos

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Pela primeira vez nas relações econômicas regionais, o Acre terá a oportunidade de uma virada pelo fortalecimento do setor privado, com a renovação do Congresso Nacional, a partir de 2018. E a classe empresarial entende que é preciso um pacto pelo crescimento do setor produtivo, saneando os entraves que impedem a expansão do comércio e da indústria no estado, e gerando mais emprego e renda.


Esse é o entendimento de comerciantes e empresários acreanos, que já disseram não abrir mão de eleger políticos novos e compromissados com o desenvolvimento econômico-regional.

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Nesta segunda-feira, 25, a classe empresarial promoveu o ‘Movimento por um Acre Mais Produtivo’, no auditório da Federação do Comércio, uma organização da Federação das Indústrias do Estado do Acre, da Federação da Agricultura do Acre e da Associação Comercial.


Na pauta principal, as discussões de como a iniciativa privada pode colaborar com propostas para o fortalecimento do setor produtivo e a geração de mais empregos e renda no Acre.


Para o presidente da Federação do Comércio do Acre, Leandro Domingos, é importante que o setor se una para, nestas eleições, eleger candidatos verdadeiramente compromissados com a ideia de que o fortalecimento da indústria e do comércio é a verdadeira forma de se alcançar o crescimento das cidades com mais justiça social.


“Já não podemos só ajudar essas pessoas. É preciso que tenhamos uma participação mais efetiva na política para termos voz e seguirmos protagonistas de uma história de progresso econômico nesse estado”, afirmou Domingos.


Pensamento semelhante é compartilhado pelo presidente da Federação da Agricultura, Assuero Veronez. “Devemos estar numa posição de liderança para ajudar a formular as políticas adequadas”, disse ele.


“Trata-se de uma mudança de postura para sair desse estado de letargia. E esse sentimento de indignação acaba nos empurrando a tomar uma atitude diferente dessa que hoje está instalada”, emendou Veronez.


Para George Pinheiro, presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, “é preciso ter consciência sobre o estado em que vivemos”.


“O que se menos cumpre aqui [no Acre] são os compromissos com as empresas privadas. E só mudamos se for pelo voto. Mas se não soubermos pedir esse voto à população, não dará em nada. Ou vamos apoiar pessoas novas, com outras cabeças, ou não vai mudar nada”, pontuou Pinheiro, pedindo para que todos se unam em torno da renovação no Congresso Nacional.


Do cronograma de ações e prazos, que começaram nesta segunda-feira e se estendem ao dia 24 de julho, surgirá uma série de propostas que será entregue aos candidatos majoritários.


Os números da economia e os principais entraves tributários que impedem o aquecimento do setor no Acre foram apresentados com detalhes a uma plateia de industriais, empresários e comerciantes atentos.

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Um vídeo do pré-candidato ao Senado da República, Ney Amorim, foi exibido aos presentes, no qual Ney afirma que o encontro é um mecanismo eficiente de construção de um plano que leve a classe empresarial a ser protagonista de um modelo econômico forte e independente do poder público.


“Não foi por acaso que escolhi como meu pré-candidato suplente ao Senado o querido amigo João Albuquerque, que tem anos de experiência na inciativa privada e que pode nos ajudar muito a fazer esse estado crescer”, disse Ney Amorim.


Participaram do evento, além de empresários e comerciantes, a presidente em exercício da Federação das Indústrias do Acre, Adelaide de Fátima Oliveira, e o presidente da Associação Comercial do Acre, Celestino Bento.


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