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A difícil arte da liderança

Não existe no parlamento uma missão mais espinhosa do que ser líder de governo, seja de que partido for. Contra o governo sempre haverá alguém a criticar as suas ações e omissões. Por melhor que seja. Quem cumpre de forma combativa e competente este papel é o deputado Daniel Zen (PT). O que mais o qualifica no cargo é que sempre tem o domínio do que fala e neste tom faz o enfrentamento com a oposição. Zen (foto) é sim, queiram ou não alguns, um dos destaques da atual legislatura, por ser extremamente qualificado e um bom orador. É uma das gratas surpresas da nova safra de parlamentares. E um nome do PT para vôos mais altos no futuro. Integra o grupo de vida inteligente na Assembléia Legislativa. O que já é vantagem.


MONTADOS NA GRANA
A partir das convenções regionais os dirigentes partidários não poderão reclamar da falta de recursos para suas campanhas e de candidatos de seus partidos. Estará à disposição o Fundo de Campanha de 1,8 bi. Deste total 234 milhões irão para o MDB, 212 milhões ao PT, 131 milhões destinados ao PP e 185 milhões do PSDB. Isso sem falar no dinheiro do Caixa 2.


MEU PIRÃO PRIMEIRO
A distribuição do bilionário Fundo de Campanha favorece diretamente os dirigentes partidários que serão candidatos. A distribuição do quinhão regional caberá aos presidentes dos partidos. E neste caso é a velha história do meu pirão primeiro. Aos novos, só o vento.


DADOS REAIS
São dados reais que o deputado federal Léo de Brito (PT) foi um dos parlamentares que mais destinou recursos para obras em Rio Branco, foram mais de 40 milhões liberados.


NÃO DÁ PARA SER OTIMISTA
Não sei até que ponto tudo o que está acontecendo no Brasil possa a ter influência na eleição no Acre. As eleições no Estado costumam ser decididas não pela ética, mas pelo dinheiro.


PRIORIDADE DO GOVERNO
Não existe outra prioridade da equipe econômica do governo que não seja o de fazer caixa para o pagamento de dezembro e 13° salário dos servidores. Atrasar seria um desgaste sem tamanho. O atraso salarial em outras gestões sempre foi pauta de crítica deste governo.


CONTINUA PATINAR
Mesmo com algumas ações de governo interessantes o Acre não saiu da miserabilidade econômica, vivendo praticamente das emendas parlamentares e dos repasses do FPE.


BATALHA DAS MULHERES
Na chapinha dos partidos nanicos da oposição três mulheres despontam na luta para ficar com a provável vaga a ser conquistada pelo grupo: Charlene Lima (PTB), Rosana Nascimento (PPS) e Vanda Denir (SOLIDARIEDADE). A coligação é formada por PTB-PPS-SOLIDARIEDADE e PSC.


OUTRAS MULHERES
Perpétua Almeida (PCdoB), Jéssica Sales (MDB) e Silvia Brilhante (PMB) são outras mulheres candidatas a vagas na Câmara Federal. Hoje temos apenas uma parlamentar federal.


É MUITO IMPROVÁVEL
É cada dia mais improvável que o governador cumpra a sua principal promessa para o Alto Acre, o de entregar funcionando em toda plenitude o “Hospital Regional de Brasiléia”.


NÃO PODE SER RADICAL
Pode-se criticar o governo pela violência extremada que tomou conta de Rio Branco e Capital, mas não se pode ser radical ao ponto de se dizer que nada foi feito na Segurança. Houve sim muito investimento. E há uma ação policial intensa com a apreensão de drogas, armas e desmantelamento de quadrilhas de assaltantes. São dois pontos que devem ser ressaltados.


CAMPANHA CONTINUA
O candidato ao governo pelo PT, Marcus Alexandre, não vai parar a campanha por causa da Copa do Mundo. Esteve fazendo reuniões e colhendo sugestões para seu Plano de Governo no Bujari. Cruzeiro do Sul e Feijó serão os próximos municípios a serem visitados pela caravana.


NÃO EXISTE O MOVIMENTO
Há setores do PT que gostariam que o vice não fosse o Emylson Farias (PDT), mas é um sentimento localizado, está prestigiado pela cúpula. A coluna tem informação segura de que não há nenhum movimento pela sua substituição pelo deputado federal César Messias (PSB).


ESCOLHA PESSOAL
Mesmo porque, o Emylson Farias (PDT) de vice foi uma escolha pessoal do governador.


ACHA QUE EMPARELHA
O candidato a deputado federal, Tião Bocalom (PSL), transmite sempre otimismo com quem conversa sobre a disputa do governo. É convicto que o Coronel Ulisses Araújo (PSL) vai ao segundo turno. Dá sempre como argumento a simpatia como o candidato é recebido em suas visitas.


SEM ESPAÇO PARA INVESTIMENTOS
Conversando com quem conhece a real situação econômica do Estado se chega à conclusão que o próximo governador do Acre vai viver momentos difíceis, com quase nenhuma manobra para grandes investimentos. Terá que ter pulso para acabar com a farra de cargos em comissão.


QUESTÃO É POLÍTICA
A questão dos cargos de confiança é que em sua grande maioria não acrescenta nada á gestão e estão nomeados por compadrio político, são afilhados e indicações de parlamentares da FPA. Para fazer o enfrentamento o futuro governante terá de resistir a muitas pressões corporativas.


MDB SE CONVENCEU
Parece que o MDB foi obrigado a se convencer que não conseguirá fazer do PP bucha de canhão para a eleição dos seus candidatos a deputado estadual. A reação do PP foi forte.


ESTÁ NO JOGO
O deputado Luiz Tchê (PDT) engana-se quando não coloca em suas avaliações o nome do vereador Manuel Marcos (PRB) como sério candidato a uma vaga de deputado federal na chapa que integra. Tem um grupo organizado de campanha e a Igreja Universal em peso.


SITUAÇÃO CRÍTICA
O prefeito de Capixaba, José Augusto, vive uma sua situação crítica, a herança de uma dívida cavalar de prefeitos antecessores, que o deixa se condições de tornar a prefeitura adimplente. Chegou a um ponto que terá que fazer um corte profundo no número de funcionários para tentar pagar as dívidas. Sem o dinheiro das emendar parlamentares fica inviabilizado.


CHAPA COMPLICADA
A coligação PODEMOS-PRB-PROS tem uma chapa complicada para a Assembléia Legislativa. Nada menos do que cinco deputados dentro. Heitor Junior (PODEMOS), Raimundinho da Saúde (PODEMOS), Juliana Rodrigues (PRB), André da Farmácia (PRB) e Maria Antonia (PROS).


SENDO MUITO OTIMISTA
Na melhor das hipóteses – se conseguirem completar a chapa como nomes de menor expressão – podem ficar com três vagas. É certo que pelo menos dois ou três desses deputados serão passageiros certos da Balsa para Manacapuru. Quem fica fora?


NEM VAI PENSAR NISSO
Aliados do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), costumam pontuar para sustentar que, ele ganhará em Rio Branco o fato de que, a população está descontente por Marcus Alexandre (PT) ter deixado a PMRB. O que vai definir a eleição será a empatia do candidato com o eleitor.


FATOS PERIFÉRICOS
No fervor da campanha o eleitor deixa fatos periféricos de lado e centra no candidato.


FAIXA PRIVILEGIADA
Quem corre numa faixa privilegiada em Cruzeiro do Sul é a Delegada Carla Brito (PSB), candidata á deputada estadual, por ter a memória eleitoral da última eleição, quando foi bem votada para prefeita. Tem de torcer, para o PSB ir á disputa com uma chapa própria.


CHAPA FECHADA
O dirigente petista Cesário Braga tem parte do mérito do PT ter conseguido montar uma chapa completa de deputado estadual. Foi um trabalho. É natural que, o PT saia de chapa própria e tente fazer a maior bancada possível na ALEAC. Importante caso ganhe ou não o governo.


RECESSO BRANCO
Depois da Copa do Mundo virá a campanha com todo o seu pique. E com ela o chamado “recesso branco” na ALEAC, com pouca presença de deputados no plenário. A maioria vai priorizar salvar a própria pele com a reeleição. Os debates tenderão a rarear. E não há nem como a mesa diretora pensar em punir os faltosos, porque seus membros disputam a eleição.


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