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Homicídios no Acre superam em três vezes os registrados no Rio de Janeiro, diz Atlas da Violência

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Enquanto o governo Sebastião Viana (PT) aponta por meio de suas estatísticas oficiais uma possível queda nos índices de assassinatos no Acre, levantamentos independentes mostram um cenário oposto.


É o caso do Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado essa semana.

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Os dados são referentes aos homicídios ocorridos ao longo de 2016, ano em que as facções criminosas intensificaram suas ações no Acre. Metade dos homicídios registrados no período avaliado ocorreu em apenas 123 cidades brasileiras.


Juntos, esses municípios representam apenas 2,2% do total de cidades brasileiras. Apesar de pequenos, os números são superiores aos de 2015, quando 109 localidades respondiam por metade das mortes violentas no país.


Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, as mais violentas se concentram nas regiões Norte e Nordeste. Belém assumiu o título de mais violenta de 2016, com uma taxa média de 76,1 homicídios por grupo de 100 mil habitantes.


Pelos dados do Atlas da Violência de 2015, a capital paraense era a quarta mais perigosa, com 61,8 homicídios/100 mil moradores. Nesta edição do relatório, Belém é seguida por Aracaju (73 homicídios/100 mil habitantes); Natal (62,7 homicídios/100 mil habitantes); Rio Branco (62,6 homicídios/100 mil habitantes) e Salvador (57,8 homicídios/100 mil habitantes).


A violência na capital acreana supera até mesmo a registrada no Rio de Janeiro, que se encontra sob intervenção federal. A cidade carioca registrou, em 2016, 25,8 assassinatos por 100 mil habitantes.


Como apontado pelo estudo, morar no Rio de Janeiro está mais seguro do que na pequena Rio Branco, sitiada pelas facções criminosas.


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