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Para não decretar falência, Prefeitura de Capixaba vai demitir e cortar salários

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A Prefeitura de Capixaba adota desde essa semana uma série de medidas de ajuste fiscal para equilibrar as contas e evitar sua completa falência. Com uma dívida de R$ 9 milhões somente com a Caixa Econômica pelo não repasse do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pelas antigas gestões, dos servidores municipais, a prefeitura está impossibilitada de celebrar convênios com o governo federal.


“Deixamos de captar R$ 20 milhões porque a nossa dívida do FGTS herdada das gestões passadas chegou aos $ 9 milhões com a Caixa Econômica Federal e eles não dão um prazo suave para que a gente possa cobrir esse rombo”, explica o prefeito José Augusto (PP). Além do débito com o banco, a prefeitura ainda tem dívida de R$ 1 milhão com a Eletrobras, mais precatórios.

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Entre as medidas mais urgentes que serão tomadas pelo progressista estão a demissão de servidores e a redução dos salários dos secretários, o dele e o do vice-prefeito pela metade. Desde que assumiu a prefeitura, José Augusto já reduziu em 50% o número de secretarias.


Por mais que faça viagens constantes a Brasília em busca de liberar recursos – como as emendas parlamentares – o prefeito tem sempre ouvido negativas. Os ministérios só podem liberar os recursos mediante a quitação destes débitos ou sua negociação.


Com a gestão de mãos atadas pela “herança maldita”, José Augusto pede a compreensão da população de Capixaba ante os impactos que suas medidas podem ocasionar num primeiro momento.


“Estou tentando fazer o possível pelo melhor do nosso município, e vamos vencer. Capixaba vai sair desse buraco que encontramos quando assumimos. A maré é ruim agora, mas vamos caminhar olhando para o futuro”, afirma ele.


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