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Estudo da Universidade Federal de São Carlos aponta final da Copa entre Brasil e Alemanha

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Brasil e Alemanha é a final mais provável na Copa do Mundo da Rússia de 2018, segundo o projeto “Previsão Esportiva” do Departamento de Estatística (DEs), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A Alemanha, atual campeã, é a favorita para vencer a competição com 16,93% de chances.


Com base em um modelo estatístico, que usa dados do ranking da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e opiniões de especialistas em futebol, as chances das duas equipes se enfrentarem no dia 15 de junho, no estádio Luzhniki, em Moscou, é de 4,8%.

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As outras finais com chances de ocorrer são:


  • Brasil x Espanha: 4,3%
  • Espanha x Portugual: 3,56%
  • Alemanha x Espanha: 3,06%

Probabilidades


Segundo um dos criadores do projeto, o professor Luis Ernesto Salazar, a característica principal do modelo é apontar as chances probabilísticas dos favoritos antes de a competição começar.


– Calculamos as incertezas do evento associadas a cada jogo e simulamos os placares com aproximações. Usamos as opiniões de especialistas de futebol sobre os placares junto com o ranking da Fifa e, ao final, cruzamos com base em um modelo matemático – disse Salazar.


Histórico


Brasil e Alemanha são os maiores campeões mundiais, com cinco e quatro títulos respectivamente. São 23 confrontos na história, com 13 vitórias para a seleção brasileira, incluindo 2 a 0 na final da Copa de 2002, cinco empates e cinco vitórias dos germânicos.


A lembrança mais recente porém, é o 7 a 1 na Copa de 2014, na qual os alemães venceram na semifinal, no estádio do Mineirão. Segundo Salazar, partidas como essas são impossíveis de se prever.


Favoritos


De acordo com a previsão, a Alemanha, atual campeã, é a favorita para vencer a Copa na Rússia com 16,93% de chances. Em segundo vem a Espanha com 15,95%, e em terceiro Brasil, com 12,80% de probabilidade.


Na sequência, a Bélgica aparece com 11,57%, França 7,53%, Argentina 7,04%, Portugal 6,99%, Inglaterra 6,17%. A Colômbia com 3,89% e Uruguai com 2,4%, fecham o ranking das 10 seleções com maiores probabilidades de serem campeãs, segundo os estatísticos.

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Desde sua criação em 2006, o site tem sido certeiro em relação aos favoritos nas últimas edições do torneio. Os estatísticos acertaram a Alemanha e Argentina como duas das três seleções com mais chances de vencer, com 25,26% e 9,87%.


– Na Copa de 2010, nosso modelo apontou Espanha e Holanda como as duas seleções com mais chances de vencer, o que de fato se confirmou naquele ano. Já em 2006, a Itália não figurava entre as favoritas, porém a França, que chegou até a final, era a segunda com mais chance, com 11,1% – disse o professor.


O projeto também acertou o campeão do torneio de 2010 (Espanha). Na Copa de 2014, apontava a final entre Brasil e Argentina, com a seleção brasileira erguendo a taça, mas só acertou um finalista (Argentina), que acabou perdendo para a Alemanha.


Projeto


O site é administrado por oito pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, Universidade Federal da Bahia (UFBA), além da UFSCar. O projeto tem objetivo acadêmico de disseminar o conceito de probabilidade, utilizando como atrativo o maior evento esportivo do mundo.


Mesmo apontando as seleções com maiores probabilidades de serem campeãs, Salazar ressalta que todas as equipes têm alguma chance de vencer e que os cálculos foram feitos antes da primeira rodada da fase de grupo, e que ao longo do torneio, as chances dos times vão alterando.


Outros projetos


Outro projeto da UFSCar também criou um modelo parecido para simular os jogos da Copa do Mundo. O Fifa Experts é criação do professor Marcio Alves Diniz e possibilita que os internautas palpitem sobre os resultados das partidas usando a probabilidade.


– A ideia é que as pessoas façam as suas previsões indicando a porcentagem do resultado da partida. Depois de cada jogo as previsões receberão uma pontuação de acordo com as regras e será elaborado um ranking de pontuação dos participantes. O melhor previsor será aquele com a maior pontuação depois dos 64 jogos da Copa – explica o professor Marcio Diniz.


Após o término da Copa, os dados inseridos pelos participantes serão analisados e usados para outras pesquisas e projetos ligados ao Departamento de Estatística da UFSCar.


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