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Contra rejeição, Jorge Viana tenta se afastar da imagem de Lula e do PT

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Líder nas pesquisas de intenção de voto para o Senado mas também campeão na rejeição entre o eleitorado, o senador Jorge Viana (PT) tenta reduzir essa antipatia afastando-se das desgastadas imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu próprio partido, o PT.


Lula e o PT são hoje as duas figuras da política nacional com as maiores rejeições pelos sucessivos escândalos de corrupção em que estão envolvidos desde 2005, quando estourou o chamado “mensalão”. Lula está há dois meses presos em Curitiba cumprindo pena de 12 anos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá.

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Já o PT tem suas principais lideranças envolvidas e denunciadas por corrupção. A mais recente é a sua presidente nacional, a senadora Gleisi Hoffmann (PR). Essa semana o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a ação penal na qual ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT), são acusados de receber R$ 1 milhão em propina no esquema da Petrobras.


Com todo este desgaste anti-PT, refletido nas eleições de 2016, quando o partido saiu derrotado na disputa pelas principais prefeituras do país, Jorge Viana tenta se desvencilhar para sua tentativa de reeleição ao Senado sofrer o menor dano possível. Esse distanciamento de Lula e do PT é visto no comportamento nas redes sociais e em seus discursos.


Ao contrário de seu irmão, o governador Sebastião Viana (PT), que a cada cinco minutos posta algo relacionado à campanha “Lula Livre” e é bombardeado de críticas, Jorge passa longe. Não que ele se omita de defender o ex-presidente. Essa defesa ocorreu nos momentos mais tensos que anteciparam a prisão de Lula, em 7 de abril.


Jorge Viana ficou ao lado de Lula no trioelétrico colocado em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Jorge Viana também afirmou que o STF cometeria uma “injustiça histórica” caso negasse os recursos do petista.


Desde então, o senador acreano adota uma postura mais comedida. Mesmo assim a rejeição foi refletida na pesquisa Delta, que apontou um percentual de 28% ao ex-governador.


Por sinal, o que mantém Jorge Viana a salvo de todo esse momento antipetismo é a sua boa aprovação enquanto foi chefe do Executivo estadual, entre 1999 e 2006, e prefeito de Rio Branco entre 1993 e 1996.


A atuação de Jorge enquanto senador de oposição ao governo Michel temer (MDB) também o ajuda. O senador é um dos principais críticos de Temer no Congresso, o que lhe garante uma boa avaliação.


Uma das principais críticas do petista se dá na política de preços da Petrobras, que reajusta o valor dos combustíveis a cada semana, e está hoje entre as principais insatisfações do brasileiro.


Até bem pouco tempo o senador era visto como um dos poucos políticos do Acre qye ganhava eleição sem a necessidade de pedir voto. O desgaste de seu partido tanto no plano nacional e local, porém, acabaram por tirar essa vantagem.


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