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Uma expectativa em aberto

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Com a entrada em cena da Promotora Alessandra Marques (foto) pedindo ao Conselho Tarifário a planilha dos empresários do transporte coletivo para um estudo mais aprofundado é técnico poderemos ter uma futura discussão judicial, em cima da decisão da prefeita Socorro Nery de conceder o reajuste aprovado pelo Conselho. Se durante o estudo do MP forem constatadas distorções entre o que está inserido na planilha e outra realidade e for ajuizada uma ação pedindo o cancelamento do aumento concedido está feita a farofa. Acho que a prefeita deveria ter aguardado o posicionamento do MP para não entrar numa saia justa, caso seja aferido na nova avaliação que o aumento no molde em que foi sancionado é abusivo. Vamos aguardar os próximos capítulos desta novela, que podem mudar o panorama atual.


EM BOAS MÃOS
O caso está em boas mãos, com a Promotora Alessandra Marques, de muita credibilidade.


INOVAR NA GESTÃO
O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), tem o domínio do vídeo como poucos políticos do Acre. Demonstrou isso mais uma vez ontem na entrevista que deu ao programa “Tribuna Livre” da TV-RIO BRANCO, de forma detalhista ao tirar dúvidas. Garantiu que se for eleito fará um governo inovador e com nova gestão. Acha que cada governador teve o seu momento diferente de administrar e ele vai ter o dele se sair vencedor.  Mostrou-se tranqüilo quanto á campanha ao estilo pé no chão. Duas eleições para prefeito vitoriosas lhe dão o cacife de ser um candidato nada fácil de ser batido. Mas em momento algum passou a empáfia para o telespectador.


PONTOS PINÇADOS
Entre os pontos pinçados da entrevista: considera grave a situação da Previdência Estadual, onde o governo aplica 35 milhões, que poderiam ser usados em outras áreas. Entende que só com o fortalecimento da economia poderá superar o problema. “Sem criar impostos”, deixou claro. Outro ponto foi o de que é necessário ser eficiente na gestão e ajustar o Estado ao tamanho das suas necessidades. Na área de segurança defendeu a presença mais efetiva da polícia nas ruas e cobrou a responsabilidade do governo federal na vigilância das fronteiras acreanas. Foi taxativo de que é preciso “renovar” o projeto da FPA, e observou: “ou a FPA acaba”.


FAZENDO PELO CAMINHO CERTO
Quem está fazendo uma pré-campanha pelo caminho certo, sem alardes, mas com eficiência, é o candidato a deputado federal Rudilei Estrela (PP). Tem fechado apoios com lideranças experientes em política, em Rio Branco. E nos municípios. Não está no jogo só para fazer número. Anotem o que estou dizendo. Vai para a disputa em igualdade dentro da oposição.


ACABOU A CONVERSA
O candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), reuniu o seu Conselho Político e deliberou de forma definitiva de que não se mete nas alianças entre os partidos. Agiu certo. Isso lhe estava trazendo um desgaste sem tamanho. Cada partido é que busque o melhor caminho.


FALANDO DA PESQUISA
Ninguém ganhou nada na eleição para o governo. Isso é ponto pacífico. Não se pode pegar a pesquisa do DELTA e simplesmente sentenciar que este ou aquele candidato já ganhou a eleição. Isso é falso como uma nota de 300 reais. O que vai definir são os fatos da campanha.


OS NÚMEROS NÃO SÃO ESTÁTICOS
Os números de uma pesquisa eleitoral não são estáticos, variam quando começa a campanha política no seu fervor. E ninguém tem o dom da adivinhação para saber o que vai acontecer. São inúmeros os exemplos de candidatos que deram a largada na frente e perderam a eleição.


PREVER PRIMEIRO TURNO É ILAÇÃO
E se fazer previsão que um dos candidatos ao governo do Acre que estão polarizados, como Gladson Cameli (PP) e Marcus Alexandre (PT), vai ganhar no primeiro turno, isso é uma falácia grande. Para se fazer afirmação teria que se saber quais percentuais terão os candidatos Coronel Ulisses Araújo (PSL), Davi Hall (AVANTE), Lira Xapuri (PRTB) e Jananína Furtado (REDE).


COMPONENTES DE FORA
Há, por exemplo, componentes que ficaram de fora da coleta de opiniões da pesquisa do DELTA. Uma delas é o eleitorado da área rural. O outro é que não se sabe qual será o tamanho da abstenção na eleição deste ano. Na recente disputa do governo em Tocantins foi recorde, em torno de 51%.


CAUTELA E CALDO DE GALINHA
Fico com as opiniões políticas das lideranças mais ponderadas de que esta é uma eleição equilibrada para o governo e que será decidida em detalhes no decorrer da campanha. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Por isso deixem o foguetório guardado.


NÃO É UMA VERDADE
O fato do prefeito de Senador Guiomard, André Maia, aparecer com 0% de Bom e 0% de Ótimo na pesquisa do DELTA não significa que não tem ninguém que aprove a sua gestão. O que deve ter ocorrido é no pequeno universo pesquisado ter se dado a constatação. Não é um dado linear a toda a população do município. São fatos que precisam ser esclarecidos.


FALTOU CUIDAR
Um bom observador político da velha guarda comentava ontem que o que faltou aos demais gestores que sucederam o governo Jorge Viana foi não terem cuidado de obras que deixou na Capital, todas detalhistas e bem feitas. O deteriorado “Arena da Floresta” é um exemplo.


DISCORDO, MAS RESPEITO
Posso discordar, como discordo da campanha que o governador empreende na rede social pela canonização do ex-presidente Lula. Mas respeito pelo fato de serem correligionários e o Lula ter enchido os cofres dos governos do PT do Acre quando presidente. A lealdade se vê é nos momentos difíceis. Não há como deixar o componente de fora. Cada qual com os seus.


MEDALHÕES DE FORA
A eleição para deputado federal poderá vir com muitas surpresas, com base nesta legislação das sobras dos votos. Pode acontecer de candidatos azarões derrubarem os favoritos.


MEU PIRÃO PRIMEIRO
Um amigo do PP comentava ontem que o MDB cultua a política do meu pirão primeiro. É o Flaviano Melo cuidando da sua reeleição e da candidatura de um afilhado e o Vagner Sales cuidando da família. “E ainda querem usar o PP como escada para seus interesses”, disparou.


TETO DE VOTOS
Um conhecedor do colégio eleitoral de Sena Madureira previa ontem numa conversa política que o candidato mais votado para deputado estadual deve bater no teto de no máximo 3 mil votos. Isso significa quem quiser se eleger terá que inteirar votos em outros municípios.


BEM BATALHADA
Dá para se observar que o candidato a deputado estadual Francineudo Costa (PSDB) faz uma campanha bem batalhada, brigando pelo voto casa a casa. É uma tática certa para estadual.


CHAPA SOLITÁRIA
O SOLIDARIEDADE deverá ir para a disputa de vagas de deputado estadual de chapa própria. Tem nomes como os ex-deputados Walter Prado, Josemir Anute, e ainda Neném do Banco do Brasil, Dr. Jeckson, ex-prefeito André Hassem, entre outros. Pulou fora da coligação dos nanicos.


DECISÃO NA CAPITAL
A grande batalha pelo Senado deverá se acontecer em Rio Branco, pois, é aqui que se concentra mais da metade dos votos do Acre. O voto do interior serve de complemento.


BATALHA DE CRUZEIRO DO SUL
Uma batalha que deve ter capítulos interessantes deverá ser travada entre o prefeito Ilderlei Cordeiro (PP), com seu candidato a deputado federal Rudiley Estrela (PP) e o hoje desafeto ex-prefeito Vagner Sales (MDB), buscando a reeleição da deputada federal Jéssica Sales (MDB)


AGIDO COM RIGOR
As forças de Segurança têm agido com rigor em Cruzeiro do Sul desarticulando quadrilhas dedicadas ao tráfico internacional de drogas, com várias prisões. A cidade tinha se transformado num território livre dos bandidos. Os moradores já respiram mais aliviados.


CAMELI CAPITULOU
De fonte segura o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), desistiu de fazer enfrentamento com os seis partidos nanicos que formaram uma chapa para federal e tampouco vai forçar o PP se coligar com o MDB. Avaliou que era um risco grande de perder votos para beneficiar o MDB.


ESPATIFADO CERTO
No PP, se resolvesse intervir, a chapa de estadual simplesmente seria espatifada.


BRIGAR PELA SUPLÊNCIA
PSDB E DEM decidiram brigar para indicar a primeira suplência na chapa do candidato a senador Márcio Bittar (MDB). Acham que a coligação não pode ser um feudo familiar do ex-prefeito Vagner Sales, que pretende indicar a mulher Antonia Sales para o espaço.


PARTIDO DOS SALES
Vagner Sales (MDB) é candidato a deputado estadual; a filha e deputada federal Jéssica Sales (MDB) disputará a reeleição, a mulher Antonia Sales primeira suplente de Márcio Bittar (MDB), cuja candidatura ao Senado foi articulada pelo Vagner dentro do MDB. Só dá Sales.


CARTA DE SEGURO
O deputado federal Flaviano Melo (MDB), quando defende que os partidos da coligação do Cameli se juntem num chapão para a Câmara Federal quer na verdade tirar a chamada “carta de seguro” e garantir um maior número de eleitos na sua coligação, na eleição passada se elegeu arrastado.


CAMPANHA DE TIRO CURTO
Os novos candidatos a deputado federal levam certa desvantagem em relação aos adversários que possuem mandato, por estes já serem conhecidos do eleitorado. Esta é uma campanha de tiro curto, por isso a corrida tem que começar na pré-campanha para os novos.


MÍNIMA IDÉIA
Leitor envia postagem perguntando se a foto em um café da manhã em que o prefeito Mazinho Serafim (MDB) recebeu o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), em sua casa se tratava de uma aliança ou queria afrontar o Gladson Cameli (PP) para forçar o PP se coligar com o MDB para estadual? Sinceramente? Não sei responder. Não tenho a mínima idéia. O Mazinho é imprevisível nas suas ações políticas.


TEM O SEU PESO
O governo não vive o seu momento político de popularidade. As pesquisas mostram isso. Mas numa campanha num Estado pobre, com uma legião de desempregados, com uma multidão de cargos de confiança, pode sim ser um fator que ajuda numa disputa do governo. As últimas eleições têm mostrado uma organização muito grande da FPA na campanha. Tanto é que estão vencendo uma eleição atrás da outra. É tolice se pensar que a candidatura do petista Marcus Alexandre está morta, só porque apareceu num empate técnico na última pesquisa de governador.  O jogo político nem começou. Os times ainda nem pisaram o gramado.


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