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Janaína, a nossa Dom Quixote de saias

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As mulheres são maioria do eleitorado acreano. Quem bom que teremos uma representante do sexo feminino, a vereadora de Tarauacá, Janaína Furtado (REDE) disputando o governo estadual. Não importa que, ela seja desconhecida no Estado, com a sua atuação política restrita ao seu município. A dificuldade de decolar a sua candidatura será imensa, não pela falta de qualidade, mas pela falta de estrutura do REDE, seu partido, que não tem vida orgânica na maioria dos municípios. Carece de chapas proporcionais para ajudar na conquista dos votos. Vai atrás do sonho de bater os velhos caciques e seus partidos estruturados para disputa do governo. Será a nossa versão mulher do personagem de Cervantes, “Dom Quixote de Lá Mancha”, o cavaleiro andante atrás da sua musa Dulcinéia, lanceando moinhos como seu fossem inimigos a serem derrotados. A nossa Dom Quixote de saias, vai atrás do seu sonho de uma eleição para governadora e procurando demolir os velhos caciques e seus moinhos de velhas, atrasadas e idéias carcomidas pelas promessas. A urna é sua musa. Vencer nas urnas é seu sonho maior. Pode ser utopia dentro do quadro formado, vencer a eleição, mas as mulheres estarão representadas. E como diz o tradicional ditado gaúcho: “não está morto quem peleja”. Que venha a candidatura de Janaína Furtado para governadora.


DEDUÇÃO LÓGICA
O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), é a favor do aumento no preço das passagens de ônibus, mesmo com vários questionamentos técnicos de que a planilha do SINDICOL está superfaturada nos custos. É a dedução a que se chega pelo seu parcimonioso silêncio no caso.


DEFESA EXARCEBADA
A defesa exacerbada do reajuste no preço das passagens para beneficiar os empresários e punir os usuários de ônibus é feita na Câmara Municipal de Rio Branco pelos aliados incondicionais do candidato Marcus Alexandre (PT), os vereadores do PT e do PCdoB.


DISCURSO FÁCIL E DIFÍCIL
O vereador do PCdoB, Eduardo Farias, que tem um passado de luta a favor dos menos favorecidos, acusa a imprensa de fazer um “discurso fácil” contra o aumento da passagem. Discurso difícil deve ser um comunista defender os patrões e pisar no povo, né bom Dudu?


QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ!
Os políticos do PT e PCdoB, nos tempos de oposição, puxavam as greves contra o reajuste no preço das passagens de ônibus. Veio o poder e agora os seus vereadores puxam o coro a favor dos empresários do transporte coletivo. Trocaram o povo unido, jamais será vencido, pelo empresário unido, jamais será vencido. E é a imprensa que faz “discurso fácil”, não é?


FALANDO PARA AS PAREDES
O deputado Eber Machado (PDT) se esgoela na defesa dos taxistas e mototaxistas e ataca o RBTRANS, com a acusação ser o órgão um perseguidor dessas categorias. Só que a recíproca das categorias não é verdadeira. Na hora de votar o pedido de aumento os representantes dos taxistas e mototaxistas fizeram o jogo do RBTRANS e foram a favor do pedido dos empresários.


BONITO PARA A CARA DO EBER
Bonito para a cara do deputado Eber Machado (PDT), traído pelos que ele defendeu tanto.


TEMPO E LATIM
O deputado Eber Machado (PDT) acabou gastando tempo e latim atacando o RBTRANS.


LUZ NO FIM DO TÚNEL
O pedido de explicações para o reajuste na passagem de ônibus foi feito pelo MPAC é a certeza que existe uma luz no fim do túnel para que as planilhas do SINDICOL possam ser analisadas sem ingerência política ou conchavos políticos com os empresários do setor. É salutar que a prefeita Socorro Nery espere a decisão do MP para sancionar ou não o conflituoso aumento.


MARTELO BATIDO
A presidente do PMN, Dr. Valdete, descartou ontem numa conversa que tivemos qualquer possibilidade da chapa de Federal formada por PTC-PSC-SOLIDARIEDADE-PTB-PPS-PMN de dissolver para atender os interesses do MDB, que quer uma única chapa à Câmara Federal.


COMPROMISSO DE CAMELI
A presidente do PMN, Dr. Valdete, me disse que conversou ontem com o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), e ouviu dele o compromisso de que não se mete nesta questão.


QUESTÃO PARTIDÁRIA
Falei ontem com vários integrantes da chapa do PP a deputado estadual e todos garantindo que conversaram com o candidato Gladson Cameli (PP) e ele prometeu ser esta uma questão partidária e que não obrigará o PP se coligar com o MDB para deputado estadual.


QUAL DISCURSO É O REAL, GLADSON?
O que está faltando ao candidato ao governo do PP, Gladson Cameli, é uniformizar o seu discurso, não pode em reunião com o MDB, em Brasília, prometer interferir na questão das alianças e para os dirigentes do outros partido envolvidos dizer que não interfere. Na política não se pode ter duas posições para o mesmo fato, porque isso leva ao descrédito da palavra.


NEM MEL E NEM CABAÇA
Ouvi ontem alguns candidatos a deputado estadual pelo PP sobre a aliança que o MDB vem forçando. E ouvi por unanimidade que se isso for concretizado haverá uma debandada de desistências na chapa e neste caso o MDB não levará o mel e nem a cabaça.


NÃO SE CONQUISTA O QUE SE TEM
São majoritários nas reuniões do candidato ao governo, Marcus Alexandre, nos municípios, ou a presença de cargos de confiança do governo e nos casos das prefeituras da FPA, os seus servidores comissionados. Não se conquistam os votos que já são seus, nada mais óbvio.


PESQUISAS DAS URNAS
Não desestimulou o candidato ao governo, Coronel Ulisss Araújo , não ter chegado aos dois dígitos na última pesquisa do DELTA, pelo contrário, a informação que se tem é que vai redobrar os esforços na campanha. Não está errado, a pesquisa que vale é a das urnas.


BLEFE DAS PESQUISAS
Na disputa do Tião Bocalom (PSL) pelo governo com o atual governador, as pesquisas apontavam para uma derrota acachapante de Bocalom. As urnas abriram e perdeu por uma mixaria de votos. Portanto, quem estiver na frente não se acomode e quem ficou atrás não desista. Pesquisa num tempo em que a campanha nem começou tem pouco valor.


BOA NOTÍCIA
A secretaria de Saúde fechou a fila dos que esperavam por cateterismo. Enfim, uma boa nova.


ACERTOU O PASSO
A presidente do PTB, Charlene Lima, voltou atrás na sua decisão de ir para o chapão de deputado federal do MDB e disputará um mandato de Federal pela coligação PTC-PSC-SOLIDARIEDADE-PPS-PMN. No chapão, as suas chances de ganhar seriam bem menores.


LADOS DA MOEDA
Nunca a oposição nas últimas décadas teve um nome mais competitivo e na graça do povo do que o Gladson Cameli (PP). Mas também nunca teve um candidato mais complicado, com idas e volta nas suas decisões, de não cumprir as parcerias, que o candidato do PP. Lados da moeda.


EFEITO MARINA
Quando a Marina foi candidata a senadora, os candidatos dos partidos tradicionais deram o segundo voto para ela, que era do PT, por ser vista como uma candidata sem chance. Marina acabou se elegendo neste equívoco. Será o Minoru Kinpara (REDE), o novo efeito Marina?


NÃO É POUCO
Alguém que não é do ramo político emplacar 20% de aceitação em Rio Branco na última pesquisa é um dado para deixar os demais candidatos de orelha em pé. Cuidado com Minoru!


MANTER NO TETO
O candidato ao Senado, Jorge Viana (PT), vem se mantendo na casa dos 30% e liderando a disputa das duas vagas de senador. O momento mais delicado da sua campanha vai começar agora, que será não baixar deste teto, porque subir deste patamar é improvável que ocorra.


DISPUTA IMPREVISÍVEL
Com Jorge Viana (PT), Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bittar (MDB), Minoru Kinpara (REDE) e Sanderson Moura, ficou um leque altamente qualificado para as escolha de dois senadores.


APOSTOU ERRADO
O advogado Paulo Pedrazza (PSL) apostou errado no fato de por ter ajudado vários prefeitos a se livrarem do TCE e de encrencas judiciais, estes cairiam de cabeça na sua campanha de senador. As pesquisas estão mostrando que bocado comido é bocado esquecido.


NÃO ACEITARÃO SER O MAURI
Na campanha a prefeito de Rio Branco, o candidato Flaviano Melo (MDB) exigiu ao então prefeito Mauri Sérgio, que por estar mal nas pesquisas ficassem longe da sua campanha. Mauri aceitou. Sabe quantas vezes algumas figuras de pro do PT acreano aceitarão este papel? Nunca!


ATRELADO PELA CONVENIÊNCIA
Trocando idéias ontem na ALEAC com um deputado aliado do candidato Marcus Alexandre (PT), este disse ser muito delicada a sua posição interna na campanha. O certo seria se descolar do governo e das lideranças petistas desgastadas, mas não pode por depender da máquina do Estado e de seus cargos de confiança. “Assim fica difícil manter o discurso de que seu governo não será a continuidade do atual”, pontuou o parlamentar. Disse que ainda se mantém na disputa por ter evitado aparições com os velhos caciques do PT e vir fazendo uma peregrinação pelos municípios sem a presença dos medalhões do seu partido. “Até quando eles vão aceitar serem preteridos?”. Indagou. Foi uma análise que considero como realista.


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