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Marcus, a Kátia Abreu de amanhã

“O candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), pode ser a Kátya Abreu em versão florestania de amanhã”. O comentário sarcástico, mas factível foi feito ontem à esta coluna pelo presidente do PHS, Manoel Roque (foto), ao comentar as atitudes que o candidato vem tomando ao embarcar na canoa dos radicais do PT acreano, com gritos, manifestações de “Lula Livre” e encarnar as mesmas posições  xiitas do petismo. Roque quis se referir ao episódio da eleição para o governo de Tocantins, em que a senadora Kátya Abreu (PDT), a maior defensora das figuras de proa do PT como Dilma, Lula, a senadora Gleissi Hoffmann, liderava a pesquisa para o governo e desabou ficando fora do segundo turno, quando a presidente do PT, Gleissi, leu uma “Carta do Lula” pedindo que os eleitores votassem nela para governadora. “Se o Marcus não se descolar deste grupo radical do PT acreano, continuar a permitir na sua campanha os apelos de “Lula Livre” ou que seja lido algum documento do Lula com pedido de votos pode ficar certo que embarcará para Manacapuru, se transformando na nossa Kátya sem saia. O eleitorado cansou deste tipo de político”, pondera Roque, cujo partido, o PHS, integra a coligação que apóia Marcus Alexandre (PT) ao governo, que as pesquisas apontam como atrás do candidato Gladson Cameli (PP). E com alto índice de rejeição na última pesquisa do DELTA.


UMA PERGUNTA AO ROQUE
Perguntei ao ontem ao presidente do PHS, Manoel Roque, o motivo da previsão já que sempre foi uma das figuras mais leais ao ex-prefeito Marcus Alexandre: “me fez passar uma das piores vergonhas da minha vida. Também foi a primeira e última”. E nada mais comentou a respeito.


NÃO SEI SE VAI TER FORÇA
Não sei se o candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), terá força política de repetir o que faz na eleição para prefeito de Rio Branco, quando afastou da sua campanha símbolos petistas tradicionais e figuras regionais do partido da sua campanha. Se não o fizer se complicará.


MDB BOTA CAMELI NA PAREDE
Em reunião ontem em Brasília, em meio a uma rodada de Nescau com bolachas, com as presenças do ex-deputado federal Márcio Bittar (MDB), deputado federal Alan Rick (DEM), senador Sérgio Petecão (PSD), o MDB através do seu presidente Flaviano Melo, pressionou o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), para obrigar os pequenos partidos da coligação de não terem uma chapa para a Câmara Federal e determinar ao PP a se coligar com o MDB para dar legenda a seus candidatos a estadual. O MDB tem apenas quatro candidatos e o PP uma chapa completa. A meta do MDB é eleger seus quatro nomes.  Gladson Cameli (PP), me informou um dos participantes do encontro, teria capitulado e prometido de forma solene que os dois pedidos do MDB seriam atendidos. Há muito o MDB vinha fazendo esta pressão.


DOIS PONTOS
Há dois pontos a se comentar: primeiro é que o candidato Gladson Cameli (PP), mesmo que queira atender os caprichos do MDB, não teria força para obrigar a coligação PTC-PSC-PPS-SOLIDARIEDADE-PMN-PTB a não ter uma chapa para a Câmara Federal. E quanto ao PP, se tentar obrigar a uma coligação com o MDB a estadual vai causar uma debandada na chapa do seu partido, que é contra a aliança. Os candidatos do PP têm dito que não aceitam servir de escada ao MDB. A novela terá capítulos mais tensos com o retorno de Gladson Cameli (PP) ao Acre.


BATE DE FRENTE COM O CONSELHO POLÍTICO
A pressão do MDB bate de frente com o Conselho Político da campanha do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), que autorizou o seu coordenador a manifestar em sua última reunião que Cameli não tratava mais de assuntos como a coligação do MDB com o PP e nem da chapinha dos partidos nanicos a Federal. E que este seria um assunto para os partidos decidirem.


ESPAÇO LIVRE
Vamos deixar bem claro nesta pré-campanha e na campanha que este espaço está aberto a noticiar qualquer crítica aos candidatos, porque a defesa cabe aos parceiros e cabos-eleitorais.


PECOU PELO AÇODAMENTO
Um candidato ao governo tem que ter cautela antes de fazer uma acusação grave para não ser desmentido com os fatos provando ao contrário. Foi o que aconteceu com o candidato Gladson Cameli (PP), que acusou falsamente os petistas de vandalizarem o seu avião.


DEVERIA TER CHECADO
No episódio, o candidato Gladson Cameli (PP) se deixou levar pela emoção na acusação.


FRASE PERFEITA
“Pesquisa não ganha eleição”. Frase perfeita vinda do dono da empresa de DELTA, ao comentar o resultado e rebater críticas da última pesquisa para o Governo e Senado do instituto. É isso mesmo, a campanha nem começou, e é nela que a eleição será decidida.


“ATITUDES COVARDES”
O deputado Eber Machado (PDT) voltou a investir ontem contra as ações do RBTRANS de tomar “atitudes covardes” contra os mototaxistas, perseguindo a categoria com multas de até 6 mil reais. “Alguns prometem queimar as motos em frente à PMRB, em protesto”, avisou.


CONVERSA COM A PREFEITA
O deputado Eber Machado (PDT) pretende pedir uma audiência com a prefeita Socorro Neri para narrar todas as denúncias que têm lhe chegado contra as ações do RBTRANS.


PERDEU TEMPO
O deputado Gehlen Diniz (PP) perdeu tempo em fazer um discurso irado contra o governo à uma platéia de meninos e meninas do Colégio Militar da PM, que visitavam ontem a ALEAC, reclamando que só se aprovava projetos do governo. Atitude sem sentido para o momento.


UMA CHAPINHA ARRUMADA
PTC-PSC-PR-SOLIDARIEDADE-PMN-PPS, coligados, montaram uma chapa competitiva para deputado estadual onde tem nomes como os ex-deputados Élson Santiago e Walter Prado; ex-vereador Raimundo Vaz, Pastora Sandra Asfury, Neném do Banco do Brasil e André Hassem.


PROBLEMA É O TEMPO
PTC-PSC-PR-SOLIDARIEDADE-PMN-PPS também montaram chapa a deputado federal com candidatos experientes como Jamil Asfury (PSC), Vanda Denir (SOLIDARIEDADE), Rosana Nascimento (PPS), Antonia Lúcia (PR) e Junior Santiago (PTC) e Charlene Lima (PTB). Brigam por uma vaga.


RESQUÍCIOS DE BRIGA
Todas as brigas travadas pelo governo com categorias importantes estão caindo de graça no colo do candidato ao governo, Marcus Alexandre (PT), em forma de alta rejeição na pesquisa.


MANTENDO A PONTA
Em todas as pesquisas até o momento o senador Jorge Viana (PT) manteve-se na ponta. Está passando ao largo das brigas. O mesmo acontece com o senador Sérgio Petecão (PSD), também bem posicionado nas pesquisas. Intriga nunca deu voto a ninguém.


QUADRO EMBOLADO
O quadro majoritário para o Senado e para o Governo está embolado. A diferença que separa as duas candidaturas que lideram para governador é pequena nas pesquisas, o mesmo ocorre em relação ao Senado, onde se repetem margens mínimas entre os principais nomes na disputa.


EUFORIA DO “JÁ GANHEI”
Por o quadro estar equilibrado para o Senado e para o Governo, eu não vejo justificativa para os arroubos de que a eleição será ganha no primeiro turno, como comemoram alguns  afoitos.


PARTIDO DO PETECÃO
Perguntado ontem por um repórter a que partido pertencia, o deputado Jairo Carvalho (PSD), foi taxativo: “PSD – Partido do Senador Petecão, tira o D e coloca o P na sigla”. Para Carvalho, o seu candidato deverá emplacar a reeleição em primeiro lugar. Virou fã de carteirinha.


ACUSAÇÃO GRAVE
Sobre o episódio de pisoteio no avião que transportava a caravana do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), o deputado Lourival Marques (PT) fez ontem uma acusação grave ao dizer que os jovens que aparecem posando na asa da aeronave estavam em um bar de Tarauacá bebendo com o candidato. E ainda estamos na pré-campanha, imagine no auge da campanha!


CHAMOU ATENÇÃO
Chamou atenção tanto a acusação feita pelo deputado Lourival Marques (PT) como o total silêncio dos parlamentares da oposição, que em momento algum defenderam Gladson Cameli (PP). A campanha caminha para ser uma das mais virulentas dos últimos tempos. Anotem!


JAIR BOLSONARO
A pesquisa do DELTA mostrou um Jair Bolsonaro na frente e descolado sobre as demais candidaturas á presidência, no Acre. Com Lula fora do páreo também lidera nacionalmente.


BEM MAIS ESTRUTURADO
O deputado federal Alan Rick (DEM) vai disputar a reeleição em condições mais favoráveis de que na eleição passada, por ter tido uma atuação intensa no parlamento, com projetos a mostrar, e por estar no mandato e na presidência de um partido, o que lhe torna forte.


SESSÃO EM SENTIDO
A mesa diretora da ALEAC deveria ter recebido os meninos e meninas do Colégio Militar na visita ao parlamento, como incentivo à prática política, mas jamais ter feito uma espécie de sessão solene com discursos dos visitantes e dos próprios deputados. Fora de foco.


NÃO TRANSFORMOU EM APOIO
O prefeito de Mâncio Lima, Isac Lima, tem feito uma boa gestão, mas não consegue transformar isso em apoio político. A pesquisa do DELTA mostra o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), vencendo a eleição no município com uma boa margem sobre Marcus Alexandre (PT).


TOTALMENTE RECUPERADO
Recuperado em tempo recorde de um acidente em que quebrou os dois joelhos, o ex-deputado Élson Santiago (PTC) já está em campanha para voltar à reeleição e numa coligação em que a sua chance de voltar ao mandato não é pequena. Élson é experiente em eleições.


ESTAO CONFUNDINDO
Numa pesquisa eleitoral o que se tem é uma intenção de votos de momento, mas não são em sua maioria votos cristalizados em definitivo. Tem gente fazendo confusão com as duas coisas.


PONTO PARA A SEGURANÇA
Quando a notícia é positiva na área de segurança pública deve ser dada com o mesmo destaque que quando seus órgãos são ineficientes. A prisão dos cinco membros da quadrilha que apareceu no FANTÁSTICO portando metralhadoras e fazendo ameaças deve ser vista como uma ação exemplar, rápida, eficaz. Mostra que pode haver falhas, mas não há passividade das autoridades no combate ao crime organizado no Acre. Foi uma ação considerada cirúrgica. O governo marcou um ponto considerável ao transformar uma pauta negativa em positiva. Como também são certeiras as ações em curso em Cruzeiro do Sul.


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