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O poder “oculto” dos caminhoneiros era maior do que o Governo esperava

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Os movimentos do “Fora Temer” nunca chegaram nem perto de derrubar o Governo de Michel Temer (MDB). Mas aquilo que os militantes não conseguiram os caminhoneiros estão fazendo. A greve dos transportes que se espalhou por todo o país está balançando forte Temer e todo o seu ministério. Os caminhoneiros tinham um “poder” muito maior do que se poderia imaginar. O principal dessa greve é o combustível que acaba afetando a circulação de todas as mercadorias básicas para a sobrevivência da Nação. Se os políticos de oposição ao Governo do MDB não conseguiram segurar os seguidos aumentos da gasolina e do óleo diesel os sindicalistas pararam o Brasil. Impostos já foram retirados e na bomba os combustíveis estão em média 10% mais barato. Ainda assim aquela máxima de quem sente o gosto de sangue na boca acaba se tornando sanguinário está valendo. De repente ao descobrir que podem parar o Brasil parece que o próximo passo dos sindicatos será a derrubada do atual Governo já muito desgastado.


Grito no Acre
Imaginem se os acreanos que têm a gasolina mais cara do Brasil resolvessem protestar? Mas a oposição acreana tem ligações estreitas com o Governo Temer. Ninguém vai atirar contra o próprio pé. Assim vamos vivendo com um Governo do Estado petista inócuo e uma oposição comprometida com essa “fraude” que se instalou no Palácio do Planalto.

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Quem vai pagar a conta?
Claro que sempre a corda arrebenta do lado mais fraco. Nesse caso a população brasileira. A situação é revoltante. Um desmazelo desde a eleição de um governo fraco com Dilma (PT) e Temer (MDB). A corrupção alcançando os piores níveis já vistos na nossa história. Como diria o compositor Silvio Brito, “pare o mundo que eu quero descer”.


Enquanto isso…
No Acre a campanha para o Governo do Estado comendo solta. Aqui não tem essa conversa de pré-campanha. Se a gente acompanhar as agendas dos principais pré-candidatos chegaremos à certeza de que todos estão correndo atrás de votos mais de dois meses antes de começar a campanha oficial.


Melhor cair
A chapa que se elegeu para a prefeitura de Cruzeiro do Sul com Ilderlei Cordeiro (PP) e Zequinha Lima (PP) terá que enfrentar mais um julgamento no TRE. Será que a fragilidade demonstrada pela gestão, que parece desagradar quase toda a população do município, poderá ser um fator a influenciar os juízes? Tomara que sim.


Quem pariu Mateus…
Nesse julgamento haverá um encontro entre o ex-prefeito Vagner Sales (MDB) e Ilderlei. Os dois se tornaram grandes desafetos. Mas terão que jogar juntos se quiserem escapar das consequências de uma cassação da chapa. Porque o resultado poderá gerar a inelegibilidade para os dois nas próximas eleições por oito anos.


…que o embale
O deputado federal Major Rocha (PSDB), através do seu ex-candidato a prefeito, Henrique Afonso, no momento na FPA, foi quem levantou a “lebre” de “possível” compra de votos nas eleições de Cruzeiro do Sul. Agora, está aliado ao Ilderlei e poderá ver o “amigo” político caindo. Mas aguardemos a decisão do Tribunal.


Se fosse possível
Não sei se existe essa possibilidade. Mas o ideal é que “dependendo” da decisão do TRE se aproveite as eleições de outubro e se faça uma nova para prefeito em Cruzeiro do Sul. As coisas andam muito complicadas por lá. Ou melhor ainda se o prefeito cair na real e entregar logo a gestão.


Verdade ou boato?
Se tiver algum fundo de verdade que a irmã de Ilderlei assumiu por alguns dias a prefeitura poderemos constatar o “fim da picada”. Obviamente que juridicamente isso não seria possível. Se o Ilderlei viajou, por direito constitucional, quem assume é o vice Zequinha. O vice teria que ter “sangue de barata” para aceitar uma interferência desse tipo. Não acredito que tenha acontecido.


Ainda no Juruá
Leio com profunda tristeza as notícias da greve de funcionários do Hospital Regional do Juruá. Além das demissões de servidores. Quando eu morava em Cruzeiro do Sul precisei, por motivos de saúde, duas vezes dos serviços dessa unidade. Tratamento excepcional. O Hospital do Juruá esteve muito perto de se tornar uma referência como unidade médica funcionando no interior da Amazônia. Mas parece que a saúde pública no atual Governo do PT entrou em crise desencadeando um processo de decadência nas unidades do Acre. Uma pena. Atinge diretamente os extratos mais pobres da nossa população que não podem pegar um avião e ir se tratarem em outros estados.


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