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Por causa de bloqueios na BR-364, empresas de ônibus suspendem vendas de passagens no Acre

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As duas empresas empresas que atuam no transporte de passageiros entre Rio Branco(AC) e Porto Velho(RO), anunciaram na manhã desta quinta feira (17) que suspenderam a venda de novas passagens para o trecho até que o tráfego na BR-364 seja normalizado.


Desde a última terça feira (15), manifestantes da região da Ponta do Abunã, em Rondônia, bloqueiam três trechos da rodovia em diferentes localidades em protestos por diferentes reivindicações.

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Célio Peixoto, gerente da Eucatur, informou que a empresa suspendeu a venda de novas bilhetes entre as duas capitais até que a situação seja normalizada. Ele passou por um dos locais que estava fechado por manifestantes na noite de ontem, e disse que o clima é tenso na região.


“Passamos mais de quatorze horas aguardando para seguir viagem. Eles liberam um carro a cada vinte minutos e tem mais de 10 km de filas dos dois lados. Decidimos suspender a venda de passagens e estamos informando aos passageiros a situação. Temos três ônibus retidos nos protestos e não vamos colocar mais nenhum carro na estrada até que esses movimentos sejam suspensos¨, disse ele.


O gerente da VERDE Transportes, Angelo Ferreira, disse que a empresa adotou a mesma medida. A situação no trecho onde ocorrem os bloqueios não é amistosa, disse ele. Segundo Ferreira, oito ônibus da empresa estão parados entre Porto Velho e Rio Branco por causa dos manifestos, gerando um prejuízo diário de R$ 38 mil.


“Temos onze viagens diárias entre Porto Velho e Rio Branco e Guajará Mirim. Suspendemos todas as viagens e agora estamos tentando tirar de lá os carros retidos nos protestos. Estive agoraa pela manhã em Nova Mutum, e pelo que vimos lá. esse bloqueio vai longe”, disse ele.


Segundo a PRF, a 364 está bloqueada em três pontos na Ponta do Abunã. O primeiro trecho fechado por manifestantes está em Extrema, distante 180 km de Rio Branco. 70 km á frente, em Vista Alegre do Abunã, madeireiros fecharam a rodovia em protesto contra uma operação do exercito.


O terceiro bloqueio ocorre em Nova Mutum,distante 100 km de Porto Velho. Lá, moradores cobram transporte escolar e o início do ano letivo.


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