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Irmão de jovem assassinado por policial federal denuncia cancelamento de audiências

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Thiago Frota, irmão do estudante Rafael Frota, assassinado a tiros dentro de uma boate em Rio Branco, no dia 2 de julho de 2016, usou as redes sociais para denunciar o cancelamento de audiências que dariam andamento ao processo que vai julgar o policial federall Victor Manoel Fernandes Campelo(23), principal acusado pela morte do jovem.


Em uma postagem, Thiago fez um desabafo e disse que sua família continua sofrendo com a perda prematura do irmão.

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“Com grande indignação e com o sentimento de incapacidade, vejo o sistema judiciário ficar brincando de remarcar as audiências sobre o caso do meu irmão. Onde ficam brincando de remarcar as audiências para prorrogar o caso e com isso causar maior sofrimento a família e amigos. Pois o único que tem algum benefício com isso é a defesa que até hoje não conseguiu de forma alguma incluir meu irmão na confusão, e tenta inocentar o acusado”, escreveu.


A audiência a que Thiago se refere estava marcada para acontecer ontem(14), na 2ª Vara Criminal de Rio Branco, na cidade da Justiça, mas foi cancelada.


Por telefone, Thiago disse que não informaram o real motivo do cancelamento e que o andiamento só impõe mais sofrimento á todos da família.


“Estamos abalados ainda. Tentado superar. Meu pai está doente, vive á base de remédios. Mas adianta a gente brigar contra o sistema, temos que nos apegar a Deus”, disse ele.


Rafael foi morto a tiros efeutados pelo policial federal, segundo a denúnca do MP


O estudante Rafael Frota foi morto a tiros de pistola disparados, segundo o inquérito. pelo policial federal Victor Manoel Fernandes Campelo.


Segundo o processo, a vítima e o acusado se envolveram em um briga no interior da boate que terminou com a trágica morte do rapaz.


O policial federal chegou a ficar preso por ordem da justiça na Superintendencia da PF no Acre, mas ganhou liberdade por força de um Habeas Corpus


Autorização para voltar a frequentar baladas


Em maio de 2017, menos de um ano após o crime, o policial federal Victo Manoel Fernandes Campelo, conseguiu na justiça o direito de voltar a frequentar baladas.


Na época, a justiça do Acre revogou duas medidas cautelares que impediam o acusado de frequentar casas noturnas, bares e similares e do recolhimento familiar a partir das 19 horas aos finais de semana.


Na mesma decisão, a justiça também autorizou o policial acusado de homicídio a se deslocar até o estado de Goiás, para participar de um curso pela PF.


A nova data para audiência cancelada ontem não foi informada.

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