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Gastos do Acre com pessoal supera em 63% o total das receitas

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Em mais um capítulo da crise fiscal por que passa o Acre e que vinha sendo abafada até a publicação de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) mostrando o quadro real, o estado apresenta mais um dado negativo. De acordo com dados do Tesouro Nacional, o estado gastou, com pessoal ativo e inativo, 63% do total de suas receitas em 2017.


Os números foram publicados pelo portal G1. Segundo a reportagem, 24 dos 26 estados tiveram a mesma proeza do Acre. Para amenizar os resultados ruins, o governo tem adotado como medida reduzir o horário de funcionamentos de serviços públicos essenciais como a Oca e as delegacias de polícia.

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Em ano eleitoral, essa é a ferramenta menos custosa para a gestão Sebastião Viana (PT), já que demissões de aliados resultariam em perda de apoio nas urnas.


Já há alguns anos o Acre vem operando no limite de seu gasto com pessoal. A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que essas despesas não pode ultrapassar a metade do total arrecadado no ano. Em 2017, no caso do Acre, os dispêndios superaram em 13% da metade das receitas estaduais.


Nos primeiros meses do ano, a administração do governador Sebastião Viana iniciou a demissão de pessoas que prestam serviços terceirizados em diversos órgãos públicos. Cooperados de uma cooperativas de serviços tiveram seus contratos encerrados junto ao ISE em todo o Acre.


Segundo informações de gestores de alguns órgãos públicos, uma lista com os nomes dos servidores terceirizados que devem ser demitidos foi solicitada por pessoas do primeiro escalão do governo. O passo inicial seria demitir os terceirizados e cooperados e em seguida enxugar o quadro de comissionados.


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