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Com discurso antiesquerda, Marcio Bittar oficializa pré-candidatura

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O emedebista Márcio Bittar oficializou na manhã desta segunda-feira (7) sua pré-candidatatura ao Senado com um forte discurso antiesquerda e de defesa de valores conservadores da direita, em voga no país com a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).


Quando jovem, Bittar foi membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e estudou política na extinta União Soviética.

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Em cartilha distribuída aos presentes no evento ocorrido na sede do MDB, Márcio elenca as diferenças entre o que ele defende e a esquerda acreana.


Entre elas está a sua posição contra a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. Apesar de a cartilha não citar pautas do movimento LGBT, Bittar afirmou ser contrário ã educação de gênero nas escolas.


“Sou um homem conservador, que acredita em Deus, nos valores das leis naturais. Para mim, a família vem antes de tudo”, disse Bittar.


O pré-candidato ao Senado fez críticas ao PT e seu modelo de gestão no governo do Acre. Para ele, os petistas acreanos atrasam o desenvolvimento da economia ao colocar o peso e a ingerência do Estado nos principais setores da economia.


“Ao invés de cuidarem da segurança pública, o governo vai criar peixe”, disse.


Márcio Bittar afirmou que seu grande adversário nas eleições será o senador Jorge Viana (PT), candidato à reeleição. O emedebista classificou Viana como o grande mentor do projeto político que domina o estado há duas décadas.


“Ao invés de se preocupar com a oposição, o Jorge Viana deveria pedir desculpas pelo o que fez ao Acre. Hoje Rio Branco é a segunda capital mais violentas do país”, afirmou.


Bittar ainda fez críticas ao pré-candidato do PT ao governo, o ex-prefeito Marcus Alexandre, a quem o acusou de não ter cumprido com sua função.


“Uma das principais funções de um prefeito é limpar a cidade. Rio Branco está suja, cheia de buracos, não há iluminação pública.”


Essa é a segunda candidatura de Bittar ao Senado. Em 2002 concorreu pelo PPS, mas perdeu para a então petista Marina Silva e Geraldo Mesquita Júnior, à época no PSB.


Em 2010 foi eleito deputado federal pelo PSDB com a maior votação já registrada para o cargo no Acre. Quatro anos depois disputou o governo com Sebastião Viana (PT), sendo derrotado no segundo turno.


Após disputas internas com o deputado federal Wherles Rocha, saiu do ninho tucano e se filiou ao MDB do presidente Michel Temer. Foi no partido que Márcio Bittar deu seus primeiros passos na política, eleito deputado estadual e federal na década de 1990.


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