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PSB se torna segunda maior força dentro da Frente Popular e deixa PCdoB de escanteio

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A chegada da professora da Universidade Federal do Acre Socorro Neri (PSB) à Prefeitura de Rio Branco num puro momento de sorte – após o titular da cadeira ter que renunciar para concorrer ao governo – consolida o Partido Socialista Brasileiro (PSB) como a segunda e mais importante força partidária dentro da Frente Popular do Acre (FPA).


O grupo, que há quase duas décadas tem o completo domínio político do Estado, tinha há até bem pouco tempo o PT e o PCdoB como principais protagonistas. Os comunistas, no entanto, vieram perdendo força a cada resultado ruim nas urnas, enquanto o PSB crescia de forma discreta tanto no plano nacional quanto local.

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A queda do PCdoB se consolidou nas articulações para as eleições de 2016, quando os petistas rifaram os tradicionais camaradas de lutas da chapa de vice de Marcus Viana. Por mais que batesse o pé, o partido perdeu espaço para o PSB, que oferecia a recém “aquisição” do PSDB Socorro Neri como a melhor opção para o palanque de Marcus.


O PCdoB por duas vezes ocupou a vice-prefeitura quando Raimundo Angelim (PT) esteve como o número um. A legenda comunista sempre girou na órbita do casal Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida. Os dois não conseguiram engrenar voos mais altos. A dupla disputou o Senado, mas saiu derrotada nas duas tentativas. Agora, o PT sai numa chapa puro-sangue para o Senado com Jorge Viana e Ney Amorim.


O cargo de maior expressão ocupado foi com os três mandatos de Perpétua na Câmara dos Deputados. Na eleição de 2014 bateu na trave e ficou com a primeira suplência da cadeira de Sibá Machado (PT), que, por um ano, a emprestou ao camarada Moisés Diniz, ex-líder dos governos petistas de Binho Marques e Tião Viana na Assembleia Legislativa.


Enquanto isso, o PSB elegia vereadores, prefeituras e deputados. O partido também teve o espaço tão almejado pelo PCdoB, mas nunca conseguido: a vice-governadoria. Cesar Messias foi o vice de Binho e Tião Viana, sendo depois eleito deputado federal em 2014.


Os socialistas a cada ano ocupam espaços mais generosos na estrutura do governo petista. Há pouco tempo era visto como o patinho feio da esquerda acreana. O crescimento do partido de Miguel Arraes, porém, fez o PT ver nele um aliado estratégico. Na Câmara sua bancada é bem maior que a do PCdoB, o que rende mais tempo na propaganda eleitoral e recursos do fundo eleitoral.


Para o PT, não melindrar um aliado deste porte garante mais segurança em disputas mais acirradas com a oposição. Do outro lado o PCdoB faz cara feia, mas sem assustar os petistas. A legenda tenta ressurgir das cinzas nesta eleição de 2018 para recuperar uma cadeira em Brasília e fazer uma boa bancada na Assembleia – e quem sabe o lugar de segunda maior força da FPA e ter poder de negociações.


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