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Marcus Alexandre e o baile da Ilha Fiscal do PT

O prefeito Marcus Alexandre (PT) não terá só como principal adversário na disputa pelo governo o candidato ao Senado, Gladson Cameli (PP), que representa a oposição no seu melhor momento político das duas últimas décadas, mas sim procurar um foco que o mostre como não sendo o mero continuísmo do programa de desenvolvimento sustentável, dos governos do seu partido nos últimos 20 anos, e que não gerou uma estabilidade na economia que se esperava. O dia do pagamento dos servidores do governo e prefeituras continua sendo o auge do nosso momento econômico. O maior PIB do Acre. As tentativas de buscar alternativas, ainda que bem intencionadas, como a da Fábrica de Tacos, ZPE, Indústria de Camisinhas, Peixes da Amazônia, para citar apenas estas, as que não fracassaram, trabalham no vermelho das dívidas. Para se mostrar o novo, que significa mudança no vetor econômico, terá que apresentar um projeto que não seja bisar o que está posto. Mas, não será uma tarefa fácil. Tem o PT no fundo do poço com a prisão do ex-presidente Lula, a única grande liderança nacional do partido, não dá nem para repetir o refrão de outras campanhas petistas, que no caso seria “é Lula lá, e o Marcus aqui”. Para se apresentar como uma cara nova e distante do petismo tradicional com suas bandeiras vermelhas e a estrela símbolo, ele terá de enfrentar as correntes radicais petistas, os chamados “cuecas apertadas” e “calcinhas apertadas”, que arrogantes, ainda acham que podem eleger um poste. Fez uma boa administração municipal, mas isso não estará em julgamento, a discussão será em cima do que fizeram os governos do PT no campo econômico, no Acre, cujo saldo não é positivo. O debate será torno do que o PT fez ou deixou de fazer na área estadual. Se mostrar como alguém que pode mudar o quadro, este será seu desafio. Se vier para a campanha com os velhos chavões, protagonizará o “Baile da Ilha Fiscal do PT”.


GULOSOS E FAMINTOS
Pinço da entrevista do jornalista Nelson Liano com o candidato ao governo,  Gladson Cameli (PP), um ponto que chamou atenção: quando diz que colocará em postos chaves da gestão se ganhar a eleição, nomes técnicos e acima de partidos. Seria o ideal. Mas quando se olha ao redor dos partidos que o cercam; gulosos e famintos, vejo que terá dificuldades em assim agir.


O EXEMPLO DO VICE
Um bom exemplo que só pensam no umbigo foi a guerra para a escolha do candidato a vice.


DE CAMARADA PARA CAMARADA
O DEPASA continuará sendo aparelhado pelo PCdoB. Saiu Edvaldo Magalhães (PCdoB) e entrou Moisés Diniz (PCdoB). O que significa que não haverá mudanças na estrutura do órgão.


O RESTO É COM AS URNAS
A passagem do ex-Juiz Pedro Longo pelo comando do DETRAN ficou marcada pela moralização do órgão. Todas as denúncias foram apuradas e conseguiu dar uma capa de seriedade ao departamento, que foi tão contestado por sacanagens em outros períodos. Longo vai disputar uma vaga na Aleac como um cidadão de nome limpo e capaz. O resto agora é com as urnas.


UMA BOA ESTRATÉGIA
Não deixa de ser uma boa estratégia do candidato ao governo Gladson Cameli (PP) visitar os municípios apresentando a sua chapa completa e os dois candidatos ao Senado, para passar aos dirigentes municipais e mesmo ao eleitorado, que pela primeira vez a oposição se uniu.


BICHO NA CAPAÇÃO
O prefeito de Senador Guiomard, AndréMaia, tem razão de estar renitente em apoiar o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP). Sabe que, uma vitória deste seria o seu cadafalso em 2020. O grupo antagônico do ex-prefeito James Gomes surgiria das cinzas e forte, quem ocuparia a vaga de Cameli no Senado, seria Mailza Gomes , mulher do ex-prefeito James.


CIPÓ DE AROEIRA
Em 2020, tendo Mailza Gomes como senadora, com toda a estrutura de emendas e verba de gabinete para financiar o grupo do ex-prefeito James Gomes, este terá candidato a prefeito. Não se sabe quem seria. Mas se sabe quem o adversário a ser batido: prefeito André Maia. Seria o cipó de aroeira voltando para o lombo de quem bateu. Este é o drama do André.


NÃO SOMOS UMA REPUBLIQUETA
Quando se vê a ex-presidente da Coréia do Sul saindo do tribunal condenada e algemada para ser levada à prisão, o ex-presidente do Peru foragido, são amostragens de que na democracia, no campo jurídico, ou se é condenado ou é absolvido. Foi o caso do Lula. Nada mais que isso.


NÃO SOLTO FOGUETES
Não estou entre os que festejam a prisão de alguém. Não importa o nome ou a que partido pertença. Minha formação não me permite este sadismo. Vejo a prisão do Lula como fruto da ação do Judiciário, onde teve todas as chances de defesa, não pode reclamar, e como normal. Lula é um cidadão como outro qualquer, sujeito às nossas leis, não é um Deus do Olimpo, alguém se equivocou ao dar esta interpretação divina ao ex-presidente..


CONTA DAS PAIXÕES POLÍTICAS
Os protestos contra a condenação devem ser debitados, nas contas das paixões políticas.


NA DEMOCRACIA SE RESPEITA O CONTRADITÓRIO
Não critico, por exemplo, como alguns fizeram, mesmo vendo a questão por outro prisma, o governador Tião Viana, o deputado federal Léo de Brito (PT) e o senador Jorge Viana (PT), por verem a condenação como “injusta”. É o líder deles e do partido. Divergir é da democracia.


MIRANDO NAS MORDOMIAS
Ex-deputados que disputarão a eleição deste ano pensando nas mordomias que permite um mandato na Assembléia Legislativa: Chico Viga, Walter Prado, Gilberto Diniz, Chicão Brígido, José Bestene, Vagner Sales, Élson Santiago, Eduardo Farias e Edvaldo Magalhães.


COM CHANCE DE VOLTAR
Pelo menos três da lista de ex-deputados candidatos a uma vaga na ALEAC, têm boa chance de vitória, ou porque possuem estrutura para uma campanha ou por comandar partidos.


COMEÇA POR ASSIS BRASIL
O candidato ao governo, Marcus Alexandre, vai começar a sua campanha por Assis Brasil, na próxima sexta-feira. A sua meta política é fortalecer a sua candidatura na região do Alto Acre, para garantir uma fatia substancial na votação, nos municípios que o integram.


DECISÃO ACERTADA
A prefeita Socorro Nery fez a coisa certa ao pedir que a secretária de Comunicação da PMRB, Andréia Forneck, fique mais um tempo no cargo, numa espécie de transição. A boa divulgação do mandato do Marcus se deve muito ao trabalho e o bom trânsito da Andréia na imprensa.


ENTRADA DE CONSENSO
O presidente do PHS, Manoel Roque, diz que a entrada do ex-deputado Chico Viga no PHS foi fruto de consenso entre os demais candidatos, porque dará chance de eleger dois deputados


FESTA PARA MARCAR
Falando no PHS, este prepara uma festa para o lançamento da candidatura do empresário Jarbas Soster (PHS) a deputado federal que seja marcante. Quer largar mostrando força.


PERPÉTUA ALMEIDA
Nas contas que fizerem dentro da coligação PT-PCdoB-PSB, não deixem a Perpétua Almeida (PCdoB) fora da lista dos que podem se eleger pela aliança. Ela tem o que se chama de “memória eleitoral”, terá todo partido trabalhando para ela e é muito virada numa campanha.


OUTRO NOME FORTE
Como também será muito forte a candidatura do ex-deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) à ALEAC. Pode-se até não se gostar do PCdoB, vê-lo como algo jurássico, mas é bom não apostarem contra o Magalhães. Conhece os caminhos das pedras para a ALEAC.


QUEM SERIA O JUDAS?
O bom Pastor Bezerrinha comparou os candidatos da coligação que apóia o senador Gladson Cameli (PP) aos “12 Apóstolos de Jesus Cristo”. Faltou à figura do bem do Bezerrinha nominar quem seria o Judas da história. Não disse, mas dá para suspeitar quem receberá as 30 moedas.


AGORA É CAMPANHA
Lira Xapuri (PRTB), Gladson Cameli (PP), Marcus Alexandre (PT) e Coronel Ulisses Araújo (PSL) são os candidatos que vão disputar a preferência dos eleitores para governar os acreanos. Na partida dá para se notar, principalmente, pelas pesquisas até aqui realizadas, que Gladson Cameli e Marcus Alexandre começam polarizados, seja pela simpatia dos seus nomes no povão ou seja pela estrutura de suas coligações. Mas nada está ganho. Nada que impeça o crescimento das outras candidaturas. A campanha mal está começando. Façam os seus jogos.


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