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Mercado de saúde pet tem crescimento de 13% em 2017

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Se engana quem pensa que o mercado da área de medicina veterinária se restringe apenas ao trabalho em clinicas. A sofisticação dos tratamentos veterinários e o crescimento no número de animais de estimação tem gerado vagas não só para profissionais de saúde como também para as áreas de apoio.


Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013), no Brasil, existem mais de 132 milhões de animais domésticos. Considerando apenas o número de cachorros, 55 milhões, a população é maior que o número de crianças de 0 a 14 anos, que é de 44 milhões.

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A partir dos números divulgados pelo IBGE, é possível compreender o sucesso de um dos negócios que mais crescem no Brasil – o mercado pet. As oportunidades de trabalho também aumentaram no segmento de saúde animal e estima-se que a área da medicina veterinária fechou o ano de 2017 com um crescimento de 13%.


Além da atuação em clínicas e centros veterinários, os profissionais formados em medicina veterinária podem atuar como consultores, responsáveis técnicos, na vigilância sanitária e na produção de alimentos. Mas o que faz essa área se destacar tanto num período em que as pessoas estão cortando gastos?


Um dos fatores que contribui muito para o aquecimento do negócio é o reconhecimento da importância desse setor. “Foi nos últimos 10 anos que a medicina veterinária começou a expandir aqui na Bahia, principalmente em Salvador. Esse crescimento vai muito da importância e do reconhecimento da população. Hoje em dia, é possível perceber que os donos dos animais valorizam cada vez mais o profissional que tem uma especialização. Em tempos de crise nenhum outro setor continuou crescendo como o mercado pet”, explica Endrigo Araújo, coordenador do curso de medicina veterinária na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), parceira do Educa Mais Brasil.


O mercado pet está crescendo por conta da mudança de comportamento dos donos dos bichos. Nos últimos anos, os animais de estimação ganharam o status de membros da família. Essa relação cada vez mais próxima e humanizada movimenta o mercado de negócios o tornando mais rentável e profissionalizado.


“Eu trato o meu cachorro com um filho, mas procuro economizar ao máximo nas despesas. Eu dou o banho dele em casa ao invés de levar para o pet shop e procuro comprar todos os acessórios em lojas online. Meu gasto médio é mais com ração, em torno de R$ 70 por mês” revela a publicitária Fernanda Vasconcelos, mãe de Johnny.


Com três gatos de estimação em casa, a maquiadora Dâmaris Di Barmont confirma que a sua relação com seus animais é de muito amor. “Eu já tive cachorro, mas confesso que os gatos são as minhas paixões. Eles são atenciosos demais, até o meu comportamento mudou depois deles, me tornei uma pessoa mais paciente”, explica a apaixonada por Blanco, Ônix e Pudim. Além de cada animal possuir um comportamento, os gastos também são diferentes. “Minha despesa, em média, é de R$150. Além da ração, preciso comprar a areia deles”, contabiliza.


Conforme um levantamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária, o Brasil era em 2015 o país com maior número de veterinários do mundo. Dados também sinalizam que existiam cerca de 142 mil profissionais registrados e desses, mais de 105 mil estão em atividade. Segundo dados do MEC, mais de 280 cursos de Medicina Veterinária são regulamentados e se encontram em atividade em todo o país.


O Educa Mais Brasil e a medicina veterinária


Você tem o desejo de seguir a carreira de medicina veterinária? Na FTC, a procura pelo curso tem sido alta, mas a faculdade ainda está oferecendo vagas de estudo para as pessoas que tem interesse em fazer uma graduação nessa área. Pelo Educa Mais Brasil, maior programa de inclusão educacional do país, você pode conseguir bolsas de estudos de até 70% para o curso de medicina veterinária ou outras graduações. Para fazer a inscrição na FTC ou em um instituição que seja mais próxima de você clique aqui. A inscrição é gratuita.


Cara de um, focinho do outro

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Veja abaixo como os brasileiros agem e quanto gastam com seu animais de estimação, que são considerados membros da família:


Investem: donos de cães gastam, em média, R$300 por mês. Já os de gatos gastam R$120 reais, em média.


Parte da família: metade dos donos de cães diz ter relação de pai e filho com o animal, o que explica o gasto e investimento em saúde animal.


Mais permissivos: sete em cada dez cães ficam dentro de casa e 43% dos tutores os deixam dormir na cama.


Saúde: 70% dos veterinários percebem que os tutores estão mais atentos aos avanços da medicina veterinária e à saúde de seus pets.


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