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O casamento de Jacaré-Açu com Sucuri: Rocha e Bittar devem selar a paz na terça

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Duas das mais expressivas lideranças da oposição, que travam a um longo tempo uma briga sem trincheiras, com a troca pesada de ataques a agressões públicas nada republicanas, estarão fazendo um armistício por conveniência eleitoral: a unidade da oposição. O candidato a vice-governador Major Rocha (PSDB) e o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), devem se encontrar amanhã, em uma reunião marcada para a sede do PSDB, para selar a paz. Este cachimbo da paz reforça o que sempre coloco na coluna de que, não se deve meter em briga de políticos, pois, por uma razão ou outra acabam se acertando, e quem tomou partido fica com a cara de tacho.  É um bom passo este do Bittar e do Rocha. Mesmo que o ato nupcial atípico venha sendo chamado nos bastidores de “casamento de jacaré-açu com sucuri” e que mais dia ou menos um dia um vai acabar engolindo o outro. Na política, até boi voa. E como!


NÚMEROS IMPRESSIONANTES
São muito altos, impressionantes os números da aceitação do candidato ao governo pelo PP, nos municípios do Juruá, em todos vem aparecendo com larga vantagem sobre os adversários que com ele disputam o governo. O fato de ser o candidato da região pesa e muito a favor.


UMA VANTAGEM
O senador Sérgio Petecão (PSD) leva uma vantagem em relação à sua primeira eleição, na qual entrou como zebra, sem ter estrutura de campanha, só na raça, e acabou ganhando. Nesta campanha é conhecido nos grotões, tem estrutura, um partido organizado e mais aliados.


SITUAÇÃO NADA CÔMODA
A chapa do PT para deputado federal não está numa situação nada cômoda de nomes. Até o momento o partido só tem certo o Léo de Brito, Raimundo Angelim, Sibá Machado, Mariza Diniz e Raquel Sousa. Vai completar com César Messias (PSB) e Perpétua Almeida (PCdoB).


SENDO OTIMISTA
Com muito otimismo é de antever que, elegerão dois deputados com esta chapa.


COMO CHEGOU A ESTE PONTO?
Como é que o PT, com o poder nas mãos chegou a este ponto de ter uma chapa minúscula para Federal. Será muito difícil repetir a eleição dos três atuais deputados federais.


ARMARAM BEM
Já os partidos nanicos da FPA montaram uma chapa bem maior, com nomes como do vereador Manuel Marcos, ex-deputado federal Henrique Afonso, deputado Eber Machado, Cristovão Pontes, Neto Ribeiro, Jarbas Soster, Silvia (Pequenos Negócios), ex-deputado federal Fernando Melo, Charqueiro, deputado Jesus Sérgio e outros, com potencial de eleição de um destes nomes.


NOME PARA O SENADO
O ex-secretário do Governo Orleir Cameli, Paulo Pedrazza, colocou seu nome como opção para disputar o Senado pela coligação PATRIOTAS-PSL, que tem como candidato ao governo o Ulisses Araújo (PSL).  O grupo já tem como candidato ao Senado o empresário Fernando Lage.


CARTEL POLÍTICO
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) trabalha na montagem de um cartel político que, se der certo e a oposição chegar ao governo, vai dar as cartas: Vagner Sales para deputado estadual, Jéssica Sales Federal, Márcio Bittar (MDB) Senado e Antonia Sales 1º suplente ao Senado. Se mais opções tivessem, o Vagner colocaria até o papagaio de estimação como candidato.


NÃO ME LEMBRO
Não tenho lembrança de nos últimos 40 anos ter presenciado um Supremo Tribunal Federal tão criticado, tão humilhado, tão maluco nas decisões, como a atual composição do STF. Quem ousa aparecer em público é vaiado, como o Ministro Gilmar Mendes à bordo de um avião.


FUNDO DO POÇO
A última sessão do início do julgamento do HC do Lula, paralisado, que o beneficiou, levou a corte ao fundo do poço. Triste de uma democracia onde um STF não se faz respeitar. E a tendência é o desgaste com o resultado do julgamento, no dia 4. Lamentável! Lamentável!


CAMPANHA AFASTADA
O senador Jorge Viana (PT) faz uma campanha à reeleição descolado da imagem do governo.


FONTE MILAGROSA
Certo candidato ao Senado pela oposição tem buscado parcerias oferecendo a cada um dos procurados a bagatela de 1 milhão de reais. Descobriu uma fonte que jorra dinheiro? Com tudo o que está ocorrendo, ainda não se tocou que os tempos são outros e o muro é baixo?


NADA CONFORTÁVEL
Seja qual for o candidato que ganhar o governo vai ter que dar um corte linear nos cargos se quiser fazer o feijão com arroz. Só o desembolso mensal para a Previdência Social estadual é uma sangria que só tende crescer. Sem falar que o governo terminará com o cofre seco.


QUESTÃO ECONÔMICA
Não é porque o atual governo desviou recursos ou praticou qualquer ilegalidade, mas é que a situação econômica dos Estados brasileiros é crítica e sem perspectivas de melhoras a um curto prazo. E num orçamento não há milagres a fazer. Ou se adéqua ou não governa no ideal.


PREÇO ALTO
E quando o governo se limita a pagar salários, como o do Acre, o desgaste do governante é imenso.


EXEMPLO PONTUAL
Vamos pegar um bom exemplo com o prefeito Caetano (PSB), que governa a encrencada Acrelândia, que sempre teve uma gestão tumultuada atrás da outra. Fugiu da politicagem, só nomeou quatro secretários, cortou cargos de confiança, e está dando conta do recado.


ADMINISTRAR CRISE
Quem entrar no governo no lugar da leva de secretários que está saindo vai ser somente para cumprir a tabela de deixar as contas em ordem, não haverá recursos para investimentos.


GAVETAS ARRUMADAS
Secretários estaduais que estão com as trouxas arrumadas para deixar o governo dia 6, para serem candidatos: Gemil, Junior, Henry Nogueira, Pedro Longo, Nil Figueiredo, Emilson Farias e Márcia Regina. Secretários municipais, também de trouxas prontas: Antonio Klemer, André Kamai, Manuel Lima, Temyllis Silva e Chicão Brígido. E o prefeito Marcus Alexandre.


TEMPO PARA RECUPERAR
O fato do prefeito Ildrley Cordeiro sempre aparecer mal avaliado nas pesquisas não quer dizer que não poderá se recuperar ao longo prazo. Seu mandato vai se encerrar só em 2020. O que não dá para crer é que vira o jogo até outubro, não há tempo hábil para reverter a impopularidade.


NÃO ATINGE
O fato de o prefeito Ilderlei Cordeiro aparecer nas pesquisas mal avaliado não vem influenciando negativamente na aceitação do candidato ao governo da coligação do PP, as pesquisas têm mostrado isso.


RESTA SABER COM QUAIS NÚMEROS?
Que o prefeito Marcus Alexandre deve ser o candidato ao governo mais votado em Rio Branco só não acontecerá se ocorrer uma zebra. Só que, isso terá que ser por uma boa diferença para compensar, pois, a pancada de votos da oposição que virá do Juruá é grande, todas as pesquisas indicam.


“VAMOS GANHAR!”
É a frase de otimismo que todos que vão conversar com o candidato ao Senado, Ney Amorim (PT), ouvem. Tem feito apenas visitas, contatos, parcerias, ele ainda não entrou na campanha.


OLHA A ENCRENCA!
Nelson Sales, Rudiley Estrela, Junior Paris Dakar, N.Lima, Flaviano Melo, Carlos Beirute, André Hassem, Luiz Gonzaga, Alan Rick, Marivaldo Melo, Jamil Asfury, Rosana Nascimento, Vanda Denir, Charlene Lima, Antonia Lúcia e Jéssica Sales. Chapão de Federal da oposição está completo. Melhor chapa da oposição para deputado federal das últimas eleições.


ADVERSÁRIO PODEROSO
Em troca de idéias com alguns amigos candidatos a deputado por partidos da FPA, virou quase unanimidade se ouvir que, nunca presenciaram um sentimento tão grande de mudança em relação ao governo como agora. E que este é o principal adversário do Marcus Alexandre (PT).


Não sei qual estratégia
Não sei qual a estratégia política do prefeito Marcus Alexandre (PT) para mostrar que não será a continuidade da atual gestão, que tem idéias novas, novo foco econômico, porque se for reforçar o discurso de que desenvolverá o Acre vendendo óleo de copaíba, ele está lascado.


RETA DE CHEGADA
Marcus Alexandre tem sua última semana como prefeito. Sexta-Feira tem de deixar o cargo.


NÃO FOI UM DESASTRE
A administração do Marcus Alexandre deixou problemas pendentes na cidade para resolver, mas não se pode dizer que a sua administração foi um fracasso, teve mais acertos que erros. Só que na sua eleição o que estará em debate é a gestão estadual, o que lhe complica.


SEGUNDA NA HISTÓRIA
A vice-prefeita Socorro Nery (PSB) será a segunda mulher a assumir a prefeitura de Rio Branco. A primeira foi Iolanda Lima, que também foi a primeira mulher a ser governadora de Estado de forma perene. As duas têm algo em comum, a de não se conhecer delas nenhuma mancha durante as suas vidas públicas. E isso está ficando mercadoria rara nos tempos atuais. Mesmo sendo uma gestão continuada tem que se dar pelo menos 60 dias para cobrar da futura gestora.


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