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Dormindo com o inimigo

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O candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), não resolveu a sua situação política com o seu retorno para a coligação do candidato ao governo do PP, como possa a vir imaginar. Pelo contrário, foi como cair num ninho de víboras em disputa por uma única presa. Há um sentimento dentro da coligação de que uma das vagas do Senado está garantida para o candidato do PT. E que por isso só resta o canibalismo. O movimento de colocar o médico Eduardo Veloso (PSDSB) de candidato é uma mostra à rejeição ao seu nome.  Há também junto aos demais partidos um sentimento de não dar o segundo voto para sua candidatura. E não é se isolando apenas no MDB que vai resolver este impasse. Parceria não cai do céu, se conquista com diálogo. Poder-se dizer que, hoje, os principais obstáculos à campanha do Márcio (foto) ao senador estão na aliança que integra. E no próprio. A Lei é do Murici..


FALTA ALGUÉM QUE COMANDE
Imagine uma tropa bem situada no campo de batalha em que os soldados recebem ordens de vários comandantes e cada tropa traça a sua própria estratégia. Assim é a coligação do candidato ao governo do PP, onde falta uma liderança que congregue e tenha voz e firmeza.


ESPETÁCULO GROTESCO
Basta ver o espetáculo grotesco que foi a escolha do vice do candidato ao governo do PP.


NÃO PODE SER A CONTINUIDADE
A estratégia do candidato ao governo do PT, Marcus Alexandre, não deve ser jamais a de que é um nome que representa a continuidade do atual governo e do seu projeto. Não sei como fará isso, mas se colar na sua campanha que é o continuísmo da atual gestão estadual terá sérios problemas. O atual governo se especializou em abrir frentes de batalhas e ciscar para fora.


PRINCIPALMENTE PARA O JV
Mesmo afastado dos atos praticados na administração do irmão, esta pauta negativa diária vai acabar de uma forma ou de outra refletindo negativamente na campanha do senador Jorge Viana (PT) à reeleição. Se dependesse do JV estariam ocorrendo pautas positivas no governo.


AS AGRURAS
Durante a pré-campanha para a prefeitura de Sena Madureira, o deputado Gehlen Diniz (PP), jactava-se que seria o candidato único da oposição. Foi rifado. Esperava agora na sua reeleição ser o candidato único do prefeito Mazinho Serafim (MDB), mas este lançou a mulher Meiri Serafim (MDB) á deputada. Foi rifado de novo. Tem que correr para não ser rifado pelas urnas.


CHAPA COMPLETA
O presidente do PDT, Luiz Tchê, me disse ontem estar com chapa própria completa para deputado estadual, em cujo potencial calcula que farão dois parlamentares. Quem está prestes a se filiar no PDT e o secretário de Saúde, Gemil Junior, que encorparia mais a chapa.


NOTÍCIA BOA PARA POLÍTICA
A oficialização ontem pelo AVANTE da candidatura ao Senado do advogado Sanderson Moura é uma notícia muito boa para a política. Principalmente, porque seu nome é limpo, é um jovem, qualificado, não tem vícios da política, e só vai engrandecer o debate para senador.


É UMA INTERROGAÇÃO
Sobre o candidato ao governo do AVANTE, professor universitário e filósofo David Hall, a sua candidatura é salutar por ampliar o leque de escolha para o eleitor, mas é uma grande interrogação. Sabe-se pouco ou quase nada das suas idéias. Quanto mais cabra, mais cabrito.


CALABORA PARA O SEGUNDO TURNO
Com cinco candidaturas ao governo: o candidato do PP, Marcus Alexandre (PT), Coronel Ulisses Araújo (PSL), Lira Xapuri (PRTB) e agora a do professor David Hall (AVANTE), abre-se uma boa perspectiva de que tenhamos um segundo turno eleitoral. O que seria salutar.


ARRUMAR AS GAVETAS
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), não deve ter mais tempo para realizar nada de porte na sua gestão, que está a menos de quinze dias para deixar o cargo. Resta ir arrumando as gavetas e esperar a chegada do dia 6 próximo para apresentar a renúncia.


CONVERSA COM A JUSTIÇA
O candidato a vice-governador na chapa do candidato do PP ao governo, deputado federal Major Rocha (PSDB), anunciou ontem que o Conselho Político da campanha vai acionar na justiça eleitoral o vereador Jackson Ramos (PT), por suposta confissão de compra de votos com cirurgias em um vídeo gravado pelo próprio e liberado nas redes sociais.


CASO NATEX
Também será apresentada outra ação pela coligação do PP, desta feita contra dirigentes da Fábrica de Camisinhas, NATEX, por crime eleitoral, por em um vídeo uma diretora pressionar servidores a votar nos deputados Sibá Machado (PT) e Manoel Moraes (PSB).


CUIDADO COM O QUE FALAR
Nesta eleição os candidatos e os seus apoiadores têm que se preocupar com o que falam no celular ou em simples conversas e reuniões. Hoje, o celular é uma arma digital bem perigosa.


CADA ATAQUE UMA AÇÃO
Em reunião dentro da coligação do candidato ao governo do PP, ficou decidido que, todos os ataques contra a candidatura não serão polemizados na mídia, mas levados para a justiça.


COM QUE ROUPA EM VOU?
O candidato ao governo, Marcus Alexadre (PT), deve estar pensando com que roupa vai ao baile da campanha. O vermelho lhe tira votos, lembra os problemas do seu partido e o desgaste do atual governo, que emplaca 20 anos de poder. Tem que ser uma cor que o mostre como uma candidatura com perfil diferente do que está ai. Não lhe resta muita opção.


IGUAL PARA TODOS
Os candidatos deveriam ter um tempo igual para o Senado e Governo. Fica uma disputa desigual um candidato ter 30 segundos no horário eleitoral e outro 10, 15 minutos.


FORA DOS DEBATES
Os candidatos dos partidos pequenos terão duas opções nesta campanha: correr para passar dos dois dígitos, sem o que terão que brigar na justiça para participarem dos debates na mídia.


LEITURA CORRETA
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) faz uma leitura correta sobre optar ou não para disputar uma vaga de deputado federal, ao condicionar o aceite a ter o fechamento de todo o partido em torno do seu nome e o financiamento de campanha pela direção nacional.


CARA DE OPOSIÇÃO
O deputado Nelson Sales (PP) tem credencial para disputar uma vaga de deputado federal. É um dos parlamentares mais atuantes e crítico feroz da atual administração petista, cobrando, denunciando, apontando soluções, de uma forma firme. É um dos destaques do PP, na ALEAC.


MAIS FIEL NOS VOTOS
Um amigo deputado e evangélico comentava esta semana numa roda de jornalistas sobre o voto evangélico. Na sua avaliação a única igreja em que os fiéis votam em quem o Pastor pede é a Igreja Universal do Reino de Deus. No restante das denominações, o voto é bem quebrado.


BASES SEGURAS
Fora o apoio natural que terá do partido como um nome prioritário, o deputado federal Léo de Brito (PT) construiu bases sólidas, como no Alto Acre. É o candidato da deputada Leila Galvão (PT), que tende a ser mais votada da região, das lideranças do partido em Assis Brasil, e dos prefeitos Bira Vasconcelos (Xapuri) e Fernanda Hassem (Brasiléia).


NÃO DEIXA DE COBRAR
A deputada Leila Galvão (PT) faz sempre a defesa do governo do seu partido, mas tem um lado positivo do seu mandato, não deixa nunca de cobrar deste mesmo governo as reivindicações que ouve nas suas reuniões nas áreas rural e urbana. Justiça boa começa de casa.


NÃO VAI VINGAR
A coluna tem informações de que não vai vingar na chapa oficial o médico Eduardo Veloso (PSDB) como candidato a senador, porque isso seria reabrir as feridas com o MDB.


ENCONTRO NEGADO
O presidente do PRP, Julinho, negou encontro com o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), para entrar na oposição e que iria priorizar sua candidatura a deputado estadual.


CONVERSA ADIANTADA
O presidente do PDT, Luiz Tchê, diz que está em conversa aberta com a vereadora Elzinha (PT), para que esta venha a integrar a chapa de candidatos a deputado federal pelo partido.


DERROTA DA UNIDADE
O PT sempre conseguiu nas eleições passadas destruir todas as tentativas dos chamados partidos nanicos em montar uma chapa de deputado federal. Com um governo fragilizado na opinião pública, na campanha deste ano a sua prática foi derrotada. Os nanicos não só montaram uma chapa competitiva, mas também mais ampla do que a formada pelo PT-PSB-PCdoB.  O PT corre contra o tempo para conseguir alguém pelo laço que aceite ser bucha de canhão, numa chapa que é formada por Raimundo Angelim, Léo de Brito, Sibá Machado, César Messias e Perpétua Almeida. Alguém se habilita ao suicídio político? A porta está aberta.


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