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Jakson Ramos usa áudio para detonar “postura escrota” de companheiros do PT

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Os vazamentos de áudios que virou moda durante as operações de combate à corrupção inspirou militantes e líderes políticos do Acre, que passaram a vazar as discussões sobre rasteiras e estratégias políticas nas redes sociais, especialmente a respeito das eleições 2018. As declarações têm causado consequências devastadoras na vida real de alguns políticos, como foi o caso do pré-candidato ao Senado, Marcio Bittar (MDB). Mas esse tipo de episódio não é exclusividade da oposição. Foi o que ficou evidente com o vazamento de um recado do vereador de Rio Branco, Jakson Ramos (PT), ao grupo político do deputado estadual Jonas Lima e Sibá Machado, a quem ele acusa de adotar “postura escrota”.


No áudio vazado, Ramos não esconde o desconforto com possíveis rasteiras políticas quando foi derrotado na disputa por uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa em 2016. Ele atribui a derrota que sofreu nas urnas a suposta ação de lideranças políticas do grupo de Sibá Machado, ao citar uma visita recente que fez a uma liderança do município de Acrelândia, que fechou antecipadamente que o apoiaria nas eleições desse ano, mas mudou de ideia. Sem demonstrar que o apoio faria falta, Jakson dispara: “Ele fez um fechamento de apoio e mudou de opinião, beleza. Beleza porque eu ampliei meus apoiadores lá. Não vai fazer falta. Respeito ele pela história dele do PT”, decreta o petista.

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Apesar de afirmar que não estaria se importando com a perda da liderança do interior, Jakson Ramos declara apoio a Léo de Brito, além de revelar a mágoa com membros do grupo de Sibá Machado. “Todo mundo sabe que meu candidato agora é o Léo de Brito. Meu candidato preferencial a deputado federal. Não estarei tirando voto de nenhum deputado federal em que pese o que tenham feito comigo em 2016, que eu sei. Agora, eu não vou tolerar que estejam fazendo caça às bruxas, como o seu Michel fez em 2014, tirando apoiadores meus de Porto Acre e Plácido de Castro e levando pro Jonas Lima. Onde ele não tinha votação, ele praticamente multiplicou por 200 as votações”, ressalta.


O petista afirma que respeita o trabalho de Sibá Machado, “mas alguns membros da equipe dele, principalmente o Michel tem adotado uma postura escrota de estar detonando com minhas lideranças, que são associadas ao Sibá. As pessoas que trabalham com o Sibá e estão trabalhando comigo, todo trabalho que estou fazendo está se convertendo para o Sibá”. Jakson revela que tem usado a profissão para garantir votos. “Pacientes que eu opero, que eu consulto, que eu faço exames, que não são poucos não. Tem liderança minha com ele em Capixaba, Plácido de Castro e todo trabalho que estou fazendo que não é pouco para essas lideranças, eu tenho reafirmado que essas pessoas devem estar votando no Sibá”.


Uma das ferramentas políticas do vereador petista para chegar a Aleac seria o voto de gratidão. Jakson Ramos considera que os votos das pessoas que precisam de tratamento de saúde “é um voto muito útil e gigantesco”. Ele revela ainda que o trabalho foi ampliado com a conquista do mandato de vereador de Rio Branco, “porque agora eu tenho equipe e eu tenho mandato de vereador. O que fazia anteriormente, agora está sendo muito maior. Eu vou ser eleito independente da ajuda ou não. Agora, eu peço respeito às pessoas que já estão comigo e são também Sibá, porque da mesma forma eu respeito. Eu não vou tolerar esse tipo de atitude de ninguém. Estão que isso fique claro para toda equipe”.


No final do áudio, Ramos afirma que poderá usar a tribuna da Câmara de vereadores para denunciar seus companheiros de partido. “Cada pessoa que será tirada de mim, eu agora tenho plenário para poder falar a respeito disso e colocar um posicionamento nesse sentido. Sei que isso não é postura do Sibá. Sei que vem de parte de membros da equipe dele. Eu gostaria que isso fosse corrigido a partir de hoje”. Em tom arrogante, o vereador afirma que “não é tirar 100 votos de mim que vai deixar de ganhar minha eleição não, porque eu estou trabalhando para muito voto, não pouco não e agora com certeza em que pese 2016 foi da mesma forma, nós vamos estar repetindo esse trabalho e multiplicando por 10”, finaliza.


Ouça o áudio na integra


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