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Jorge Viana cobra do CNJ punição à desembargadora que atacou Marielle Franco

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O senador Jorge Viana (PT-AC) criticou duramente autoridades do Judiciário e do Legislativo por mergulharem numa campanha de ódio, disseminando conteúdo preconceituoso e difamatório nas redes sociais. Ele cobrou do Conselho Nacional de Justiça uma punição à desembargadora federal Marília Castro Neves, Rio de Janeiro, que acusou Marielle Franco de manter um vínculo com o crime organizado.


Viana fez um duro pronunciamento na tarde desta segunda-feira, 19 de março, a propósito da execução da vereadora Marielle Franco, do PSOL, assassinada na quinta-feira, no Rio de Janeiro, junto com o seu motorista, Anderson Gomes. Ele alertou para a escalada de ódio no país. “Do mesmo jeito que tivemos uma comoção, uma união de ideias, pensamentos, orações e rezas pela memória dessa Marielle Franco, começamos a ver nas redes sociais uma campanha de ódio”, lamentou.

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“Ela [a desembargadora Marília Castro Neves] é uma das personagens do que chamam de juízes Free Facebook, pessoas do Judiciário que estão livres nas redes sociais, fazendo esse tipo de barbaridade, cometendo todo tipo de crime”, denunciou. “Será que não era aí a manifestação da ministra Carmen Lúcia, presidente do STF, dos ministros dos tribunais superiores?”, cobrou.


O senador defendeu que a desembargadora renuncie ao cargo. “Ela deveria pedir para sair da função de juíza, renunciar à função”, disse. Viana cobrou rigor do CNJ e criticou o protagonismo perigoso que pessoas do Judiciário vêm assumindo, falando fora dos autos. “Faço um apelo ao CNJ: façam o controle externo do Judiciário. Essa injustiça que a desembargadora e outros colegas dela cometeram contra a memória da Marielle, de sua família, de sua filha, de sua irmã não pode ficar impune”.


“Fico muito triste quando vejo esse perigoso protagonismo, esse criminoso protagonismo de componentes do Judiciário. Acho uma barbaridade, uma loucura um país como o nosso botar câmera ao vivo, sessão transmitida ao vivo dos tribunais, das audiências, no Supremo Tribunal, no STJ. Nenhum país do mundo tem isso”, lembrou.


“Não conheço a desembargadora e não posso fazer nenhum julgamento, mas ela não tem condição moral ou mental de julgar qualquer pessoa”, criticou Viana. “Queria ver uma demissão por justa causa de uma pessoa que tem a prerrogativa constitucional de nos julgar a todos, mas que não está à altura de julgar ninguém. Ela estava condenando uma alma”.


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