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Zen chama sindicalismo do Acre de “decadente” e diz que oposição fraudou votação

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Os membros da oposição usaram de simulação, de fraude, de autoflagelação e de subterfúgios ardis para rejeitarem na Assembleia Legislativa o projeto da terceirização dos serviços de saúde. É o que declara em nota o líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre, Daniel Zen (PT).


“A bancada de oposição, usando de ardil, simulou a ausência de dois deputados, para induzir a bancada de situação em erro quanto à contagem de votos. Dois deputados de oposição chegaram a afirmar que se encontravam ausentes de Rio Branco, quando aqui estavam, não registrando presença no início da sessão e ingressando em plenário de última hora, quando a votação já havia iniciado”, diz Zen.

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O projeto foi rejeitado por 11 votos a 10 na quarta-feira passada.


Na nota, o líder do governo deixa claro que não engoliu até agora a derrota. Ele afirma que “dois deputados cuja presença ainda não havia sido registrada não ingressaram no plenário quando a votação estava começando, como está consignado nas matérias jornalísticas de sites locais. Eles entraram quando a votação estava terminando, ficaram escondidos dentro de um veículo, estacionado em frente ao prédio da Aleac, incomunicáveis, simulando ausência. Um deles chegou a fazer suas necessidades fisiológicas no interior do veículo… Ou seja: para conseguir uma vitória em uma votação, os membros da oposição usaram de simulação, de fraude e até de autoflagelação. A vitória ou derrota em uma votação, no âmbito de um parlamento, é algo próprio da democracia. O que não é próprio é usar do artifício da trapaça para atingir seus objetivos. Se trapaceiam para ganhar uma votação, imaginem o que não fariam no exercício do Governo…”.


Zen conclui que o usuário da saúde pública perdeu “para o corporativismo de setores do funcionalismo público”.


O líder do governo encerra chamando o sindicalismo de “decadente, que já não goza de legitimidade para representar os interesses da maioria de suas categorias”.


Em resposta ao posicionamento do lider do governo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Adailton Cruz, classificou como uma “afronta de quem mostrou que não sabe perder”.


“Todos entendemos que não é fácil para a alta cúpula do poder admitir duas derrotas seguidas para um pequeno grupo de sindicalistas que não se curva ante a gigantesca máquina de repressão do Imperador, mas acreditamos firmemente que a decência de um homem ou mulher se mede, especialmente, por suas atitudes diante da derrota. Assim, em relação ao Projeto de Lei que tratava da qualificação das Organizações Sociais, ao contrário da aquarela pintada pelo deputado que tem demonstrado não fazer jus ao apelido que carrega em seu nome desde o período acadêmico, a terceirização da saúde pública, ao que parece, jamais foi idealizada pelo Médico Tião para atender ao interesse público, pois, se assim o fosse, a execução de uma política de gestão da saúde tão polêmica quanto esta jamais teria sido implementada da forma atropelada, arbitrária e desorganizada como ocorreu, sem ouvir os órgãos de controle social, ignorando os apelos das entidades sindicais, desprezando a expertise dos conselhos profissionais e, principalmente, deixando de fora do debate a própria sociedade, pois não houve a consideração de se fazer pelo menos uma única audiência pública”, disse o sindicalista.


“Pelo que se viu, o que se visava neste empreendimento eram apenas os próprios interesses dos “amigos do Governo” e não a busca por mecanismos mais eficazes de gestão da coisa pública, o que feriu de morte a idéia de terceirizar a saúde pública desde o seu nascedouro, razão pela qual nos opusemos a sanha deste governo de empurrar guela abaixo algo que a todos nós parecia decretar a falência dos serviços públicos de saúde, como temos visto em vários outros entes federativos. Portanto, Deputado Daniel Zen, quem perdeu não foi o povo, que, aliás, se viu livre de uma tentativa mau sucedida de exploração mercantial e eleitoral do SUS.De verdade, quem perdeu foram aqueles que se acham Donos do Acre, os quais tratam a coisa pública como terra de ninguém, e que a partir de agora terão que procurar um Plano B para dar continuidade aos seus projetos pessoais. Assim, esperamos que o senhor tome esta situação como exemplo para deixar de ser líder do governo e passar a ser líder dos interesses daqueles que o elegeram, pois o Dia do julgamento das urnas está chegando, e, assim como a rejeição deste PL lhe parecia impossível, que de igual modo o senhor não seja pego de surpresa pela sua falta de sensibilidade com os anseios da população”, finalizou Adailton.


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