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Assassinato de vereadora no Rio coloca em xeque intervenção militar

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O Rio de Janeiro que sempre foi um dos lugares mais alegres do país está vivendo um clima pesado. Desde que a vereadora Marielle do PSOL foi executada, na noite da última quarta, dia 14, depois de denunciar abusos de policiais militares nas favelas uma onda de protestos tomou conta da Cidade Maravilhosa. Milhares de pessoas permaneceram em vigília na Câmara Municipal, na Cinelândia, no Centro, por mais de 24 horas. Várias passeatas aconteceram em diferentes pontos. Esse crime tem componentes que ultrapassam os limites da política carioca. Traz embutido a violência que se espalhou como uma peste bubônica por todo o Brasil. Revela o poder que as facções criminosas adquiriram no passar dos anos e o envolvimento de policiais com todo esse esquema de opressão contra as classes mais baixas. No Rio, a maioria das favelas são dominadas pelas “milícias” de policias envolvidos com a criminalidade. Para se ter uma ideia do poder dessas milícias, elas controlam até mesmo a prestação de serviços essenciais para os moradores das comunidades como o fornecimento de energia, água, telefone celular, internet e canais de TV a cabo. Tudo tem que ser pago conforme os preços determinados por esses grupos paramilitares e para eles. Obviamente que os serviços são irregulares, ou seja, são “gatos” desde os cabos das redes elétricas e desvios de sinais de internet e TV. Quem não paga em dia fica jurado de morte. Contra isso, que a vereadora Marielle lutava, para garantir a liberdade dos milhões de favelados no Rio. Mesmo com a intervenção militar do Exército no Rio, ela foi executada sem piedade por levantar a voz contra as injustiças. Mulher negra e favelada ter a ousadia de se rebelar contra a opressão é demais para os facínoras que estão dominando o país.


Juntos e misturados
A ordem da execução de Marielle, pelo andar das investigações, saiu de dentro de uma dessas milícias. Ficará difícil o Exército dar conta da situação de violência no Rio com parte da polícia que trabalha em paralelo envolvida com a criminalidade. E como visto esse povo não brinca em serviço, quem se rebela contra as injustiças que praticam, são simplesmente eliminados.

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Dente por dente
Ainda assim vejo muita gente querendo armar os brasileiros para aumentar astronomicamente os lucros das indústrias de armas. Um clima de vingança que pode terminar num banho de sangue em todos os estados brasileiros. Claro que já temos uma situação extrema, mas pode piorar ainda muito mais. Como dizia Gandhi, olho por olho e dente por dente e vamos ter uma pátria de cegos e banguelas.


No olho do furacão
O presidente Michel Temer (MDB) tentou jogar com a segurança pública, através da intervenção militar no Rio, para se viabilizar candidato à reeleição. Com a execução de Marielle tem um grande abacaxi nas mãos. Pode se dizer que é carta fora do baralho.


A voz do Acre
O senador Jorge Viana (PT) falou no Jornal Nacional da Globo sobre esse crime bárbaro. Puxou um tom mais conciliador de união de toda a sociedade para vencer o flagelo da violência. “É preciso uma ação coordenada nos estados mais violentos do Brasil, com todas as forças de segurança e não diretamente intervenções que são mais complexas e difíceis. Nessa hora não pode haver disputas e todos tem que trabalhar para trazer a paz de volta ao Brasil. Ninguém tem que tentar tirar proveito dessas situação,” disse ele.


Qual o rumo do MDB?
O senador Gladson Cameli (PP) indicou o deputado federal Major Rocha (PSDB) como seu candidato a vice na disputa do Governo. Foi contra a vontade do deputado federal Flaviano Melo (MDB), do Vagner Sales(MDB) e do recém filiado à legenda, Márcio Bittar (MDB), e quase chefe de tudo. Agora, se o MDB não aceita o vice vai fazer o quê? Apoiar o Coronel Ulysses? Lançar candidatura própria? Tentar novo blefe? Ou aceitar tudo com o rabo entre as pernas?


Ajudando o outro
Não entendi essa busca frenética do MDB para indicar o Ulysses de vice. Ele jamais deu sinais que teria a intenção de aceitar. Mas se colocou ali ouvindo um e outro e fortalecendo a sua candidatura com a força dos adversários. Ou seja, o MDB já deu uma mão e tanto para Ulysses. Será que ainda assim o MDB vai continuar desidratando a candidatura do Gladson?


Abacaxi dos grandes
A convivência entre o MDB e o vice Major Rocha durante a campanha será uma incógnita. Resta ao Gladson conseguir restabelecer a paz entre os dois partidos “aliados”. Ou talvez o melhor mesmo seja apartar de vez. Agora, uma coisa é certa, uma campanha em clima de guerra interno não tem como dar certo.


Estupidez
O candidato ao Governo da FPA, Marcus Alexandre (PT), tem razão de reclamar dos fakes News que atacam a sua honra e a sua família. É um covardia. Agora, quem está fazendo isso na esperança de enfraquecer a sua candidatura saiba que o está fortalecendo. Da mesma maneira que uma certa “horda” do PT e aliados que atacam o Gladson nas redes sociais podem saber que o efeito desse tipo de ataque é o contrário. Chega de besteira. Está na hora dos candidatos apresentarem as suas propostas de governo e para com esses ataques mesquinhos e maliciosos.


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