O presidente do Democratas, o ex-prefeito Tião Bocalom pode estar com os dias contados à frente do partido. O dirigente espera pela convenção nacional do DEM que vai dissolver todos os diretórios regionais e eleger os novos dirigentes. Bocalom afirma que não há definições ainda. “Vamos ver o que vai acontecer na convenção nacional. Depois poderei falar qual será meu destino”, diz Bocalom.
Segundo Bocalom, caso haja um definição da cúpula nacional e o “Democratas ficar no controle do Alan e o Alan insistir em querer apoiar o Gladson e não o Ulysses, acontecendo isso, não tem outro jeito, eu tenho que sair. Como é que eu vou ficar lá em uma chapa onde não apoiam o candidato a governador que eu apoio, que a gente vem lutando junto há algum tempo?”, questiona.
Bocalom informa que conversou com o deputado federal Alan Rick. “Ele parece irredutível na questão de apoiar o Gladson. Se ele vai apoiar o Gladson não tem jeito de compor. Ele é o deputado, né, e aí em nível nacional o deputado com mandato tem peso. Então, daí não vai ter jeito, ser candidato no DEM e apoiar o Ulysses que entra como candidato de outro bloco partidário”, destaca.
A única definição que Bocalom não esconde é em relação ao apoio à pré-candidatura de Coronel Ulysses. “Meu grupo está com Ulysses, não abrimos mão. Vou cumprir minha palavra. Não tem jeito, eu vou ter que mais uma vez sair de um partido porque não me deixam continuar um projeto. Se Alan levar o DEM para apoiar o Gladson, eu estou fora e vou manter o projeto com Ulysses”.
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