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Parte da FPA ainda sonha com César Messias como vice de Marcus

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Conversando com alguns militantes do PSB e de outros partidos da FPA percebi que ainda há esperança que o vice indicado pelo governador Tião Viana (PT), o secretário de segurança Emylson Farias (PDT), possa ser mudado. Mesmo deputados que não querem os seus nomes divulgados ainda apostam que haverá uma reviravolta. Quem aparece como favorito para a mudança é o deputado federal César Messias (PSB). Alguns também falam no deputado estadual Jonas Lima (PT) que deverá realmente mudar de partido nos próximos dias. A alegação principal para a mudança pretendida por essa ala da FPA é o fato do pré-candidato Marcus Alexandre (PT) necessitar de uma liderança da região do Juruá para enfrentar o seu principal adversário na disputa ao Governo, o senador Gladson Cameli (PP). Mas não ouvi nada oficial de que essa troca possa ocorrer. Agora, chegaram muitas reclamações a mim de lideranças políticas do Juruá que não se sentem contempladas com um representante na chapa majoritária da FPA, nem para o Governo e nem o Senado. Por enquanto não tem nem um candidato a suplente de senador do Juruá. Como ainda faltam cinco meses e muitas pesquisas até as convenções partidárias não acho que essa tese possa estar completamente descartada. Na política tudo é possível porque ninguém entra no jogo para perder e o Juruá tem um simbolismo político importante em qualquer eleição no Acre. Deixar o povo de lá emburrado ou contrariado é só mesmo para quem não conhece o “bairrismo” dos seus moradores.


Nada pessoal
Um ponto é comum entre todos os que ainda sonham com outro vice do Juruá na FPA: ninguém fala mal de Emylson. A questão é realmente política e não pessoal. A maioria admite a complexidade da questão da segurança e os esforços do secretário, mas não acham que o seu nome acrescenta politicamente à chapa de Marcus.

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Esforço
Tenho observado essas operações de segurança em que o Emylson tem participado pessoalmente. Já aconteceram no Juruá, na Capital e no Alto Acre. A questão é que não adianta um “mutirão” policial em pontos localizado se depois não há nem manutenção de veículos e nem combustível para circularem. Assim nem um “santo” é capaz de fazer milagres.


Investimento
Acho que o Governo do Acre deveria contrair empréstimo junto ao BNDES para aplicar na segurança pública. Está aberta uma linha de crédito de R$ 42 bilhões do Governo Federal para esse fim. Afinal já foram tantos empréstimos para o Estado com resultados questionáveis que mais um não vai fazer diferença. E esse trata da preservação da vida, principalmente, dos jovens expostos pela criminalidade.


Cobrindo um santo…
Uma fonte me confidenciou que o Marcus Alexandre está fazendo um estudo detalhado sobre a situação social de Cruzeiro do Sul para apresentar aos seus moradores no tempo que vai passar por lá. Pretende conversar muito com as pessoas e apresentar soluções.


…descobrindo outro
Agora, eu que morei nas duas cidades posso afirmar que os problemas urbanos de Rio Branco são muito mais complexos do que os de Cruzeiro do Sul. Até mesmo por ter uma população quatro vezes maior. Então Marcus terá que ter um olho lá e outro cá para não perder terreno no seu principal reduto eleitoral.


Questão de foco
Tenho consumido o açaí produzido no Acre embalado em sacos plásticos e, às vezes, em garrafas pets. Posso afirmar que não existe produto melhor disponível no mercado. Então por que não investiram mais nesse setor? Isso sim tem cara de indústria acreana que poderia fazer sucesso fora do Estado. Agora, esses negócios de porcos e peixes, sei não…


Mandou bem
E se o açaí produzido no Acre continua em alta se deve muito ao deputado estadual Jenilson Leite (PC do B). Quando saíram reportagens colocando em dúvida a questão sanitária do produto, até mesmo atribuindo contaminação da Doença de Chagas, quase quebraram irresponsavelmente os produtores. Jenilson esteve o tempo ao lado dos produtores e emitindo a sua opinião de médico. Uma ajuda inestimável ao melhor açaí do mundo.


Exploração
O senador Jorge Viana (PT) continua a sua luta para garantir um preço “normal” das passagens aéreas para o Acre. Levantou no Senado a questão da cobrança de bagagens que ao invés de diminuir o preço das tarifas só fez aumentar. “Não adianta inventarem que houve redução no custo das passagens. Estou com dados da FGV e do IBGE que mostram um aumento de 35%,” afirmou o senador.


Ainda muito pela frente
Passada essa temporada de escolha de vices, se é que um dia vai passar, os candidatos ao Governo terão outra pedreira pela frente. Formar as coligações das chapas de deputados estaduais e federais dá uma dor de cabeça tremenda e pode causar prejuízos ainda maiores que as escolhas de vices. Tanto na FPA quanto na oposição já vi sinais de guerra sobre o assunto.


Tiro no pé
Conversei com alguns líderes de partidos da oposição que estão “bravos” com a postura do MDB. Essa “jogada” de expor a candidatura do Gladson através de uma nota deixou muito mais sequelas do que se imagina. Aguardem na hora de compor as chapas proporcionais as revanches.


Andar da carruagem
Tanto na FPA quanto na Oposição a tendência é que se tenha ao menos duas chapas para a disputa de deputado federal. Na oposição os deputados com mandato querem apenas um chapão, mas representantes dos partidos menores vão fincar o pé na parede para terem uma chapa alternativa. Isso ainda vai render muito capítulos de novela.

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Nas mãos do Rocha
Pelas informações mais recentes que ouvi de algumas fontes sobre o vice do Gladson, só não será o empresário Eduardo Veloso (PSDB) se o deputado federal Major Rocha (PSDB) não quiser. Claro que nessa hipótese teria que ser retirada a candidatura da jornalista Mara Rocha (PSDB) ao Senado. Mas o anúncio poderá ser feito na segunda-feira, dia 12. Até mesmo antes da data prometida do dia 15.


Outro “blefe”?
Não sei como o MDB vai reagir à indicação do vice do Gladson. Mas acho difícil que haja outra rebelião por esse motivo. Não pegou nada bem a postura precipitada do partido. Mas quando os pequenos partidos anunciarem que querem se juntar para lançar uma chapa própria a federal aí pode haver mais choro e ranger de dentes no MDB. Aguardem.


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