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Major Rocha: O PSDB não é barriga de aluguel do MDB”

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Neste vendaval de confusões em que está metida a oposição por conta da escolha do candidato a vice-governador na chapa do senador Gladson Cameli (PP), uma nova versão surgiu ontem, que seria a indicação do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Valmir Ribeiro, para ser o vice, como um nome pacificador. Até aqui disputam a vaga o médico Eduardo Veloso (PSDB), o deputado federal Alan Rick (DEM) e a jornalista Mara Rocha (PSDB). Por este acordo, Valmir se filiaria ao PSDB, para cumprir um compromisso selado entre os tucanos e Cameli. Só que a reação foi forte: “não tenho nada contra o Valmir, é um nome respeitável, que fique claro. Sou contra é emprestar o PSDB para servir de barriga de aluguel a um candidato dos interesses pessoais do Vagner Sales e do Márcio Bittar”, comentou á coluna o presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha.  Na verdade, por várias vezes Valmir já foi lançado como vice de Gladson Cameli pelo ex-prefeito Vagner Sales, já foi deputado do PMDB, e é o nome dos sonhos do candidato a senador Márcio Bittar, que são inimigos pessoais do Major Rocha. De pronto o MDB vetou a escolha de Mara Rocha para ser a vice de Cameli.


NOMES DO PSDB
O deputado Rocha (PSDB) diz que não vai indicar nenhum nome e quem o senador Gladson Cameli (PP) escolher entre os atuais filiados do PSDB será por ele avalizado. Quer somente ser respeitado.


COMPONENTE QUE NÃO PODE FICAR FORA
Há um dado que não pode ficar fora de uma hipotética filiação do Conselheiro Valmir Ribeiro no PSDB. Neste caso teria que ser retirada a candidatura da jornalista Mara Rocha (PSDB) ao Senado. Sem isso o Major Rocha (PSDB) não poderia disputar a reeleição pela coligação puxada pelo senador Gladson Cameli (PP). Há um impedimento jurídico que o impele.


O XEQUE-MATE DO ROCHA
Caso o deputado federal Major Rocha (PSDB) mantenha a candidatura da irmã Mara Rocha (PSDB) ao Senado só há duas saídas para sua candidatura à reeleição: apoiar a candidatura do Coronel Ulisses Araújo ou do Lira Xapuri. A do Marcus Alexandre, jamais apoiaria. Xeque-mate.


NÃO FOI CONTATADO
Até o fechamento da coluna o deputado federal Major Rocha (PSDB) não tinha sido procurado pelo senador Gladson Cameli (PP) para tratar da filiação do Conselheiro Valmir Ribeiro. Rocha descarta lançar Mara Rocha a deputada estadual. E justifica: “acabaria com a nossa chapa”.


DEM ENTRA NA BRIGA
Não conseguimos falar ontem com o Conselheiro Valmir Ribeiro, mas a coluna tem fontes que garantem ter sido ele procurado pelo ex-prefeito Normando Sales para se filiar ao DEM, por onde sairia como vice. Mas a intenção primeira de Gladson Cameli é a filiação ao PSDB.


VERSÃO PATERNA
Sobre a escolha do Conselheiro do TCE, Valmir Ribeiro, para vice na chapa de Gladson Cameli, há outra versão diferente de que é uma carta do MDB. Teria sido sim uma sugestão dada pelo Conselheiro Antonio Malheiros ao empresário Eládio Cameli, pai de Gladson, é aceita por ele. Como trunfo, a sua experiência administrativa, ser um empresário bem sucedido e respeitado na sociedade, o que equilibraria a chapa.


LEMBRANÇAS DO IRMÃO
O empresário Eládio Cameli é a favor de um nome para vice experiente, que possa orientar o filho Gladson Cameli (PP) na campanha e, se por acaso vier a vencer a eleição para o governo.


CONTRA A EMISSÃO DA NOTA
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB), que referendou a destrambelhada gravação vazada do seu afilhado Márcio Bittar (MDB), detonando as principais figuras da oposição, não teria ficado satisfeito com a emissão da Nota do MDB ameaçando rompimento com o PP, porque voltando atrás passou a impressão que soltou o comunicado só para pressionar Gladson Cameli e expor o MDB.


SERIA CONTRA
Comentou com aliados que se estivesse no momento, a Nota do MDB não seria elaborada.


TODO VAPOR
A coluna tem informação que o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), não é favorável a que o Conselheiro Valmir Ribeiro se filie ao PSDB, por ter se tornado inimigo pessoal do deputado federal Major Rocha (PSDB). Trabalha para que se filie ao DEM.


OS OVOS TÊM QUE SE QUEBRADOS
O candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), tem buscado de todas as maneiras fechar a unidade da oposição em torno da sua candidatura, mas é improvável que consiga agradar o MDB, DEM e PSDB nesta embolada escolha do candidato a vice. Mas como diz o ditado: “Não se faz omeletes sem quebrar os ovos”.


DERAM A LOBA NO ULISSES
Podem pegar a coluna de ontem que vão ver alguns tópicos em que disse que o deputado federal Flaviano Melo (MDB) estava fazendo “blefe de truco” com a ameaça de rompimento e apoiar a candidatura do Coronel Ulisses. Já voltou atrás. O Flaviano não é de confronto.


FORA DO JOGO
A araruta teve um dia de mingau. Foi exatamente de um dia de duração da expectativa e a alegria que teve o Coronel Ulisses de ter a sua candidatura apoiada pelo MDB. O Flaviano Melo não mataria a única galinha dos ovos de ouro da oposição, a candidatura Gladson Cameli (PP). Ulisses pode colocar novamente os pés no chão e esquecer a aliança com o MDB do Flaviano Melo.


DIA D
O candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), promete para o dia 15 o anúncio oficial do seu vice. Toda esta pressão que ele está sofrendo, com a faca no pescoço colocada por aliados da oposição, é um leve ensaio que sofrerá caso venha a eleger-se governador.


MENINOS, NUNCA VI!
Mais de 40 anos de jornalismo político nas costas. Nunca tinha visto uma confusão tão grande, uma teia de conspirações deste porte, que vem sendo esta escolha do candidato a vice do candidato do PP. A briga mais tola, mas sem sentido que tive oportunidade de presenciar.


INDEPENDENTE DE TUDO
O ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) – que deve perder a presidência do partido por força de uma decisão exclusiva da direção nacional, que reformula os diretórios – diz que a candidatura de Ulisses Araújo continuará normal, independente de ter ou não o apoio do MDB.


CONVICÇÃO QUE EMBOLA
Tião Bocalon tem a convicção de que a candidatura do Coronel Ulisses Araújo ao governo chegará no pique da campanha embolada com as candidaturas de Gladson Cameli (PP) e Marcus Alexandre (PT). O fato de já ter 11% de aceitação na Capital o entusiasmou.


PROBLEMA É O TEMPO
O maior adversário da candidatura de Ulisses Araújo ao governo é o tempo no rádio e televisão no horário gratuito. Sabe que a partir de 8 de março não terá mais o apoio do DEM, que sairá da direção do aliado Tião Bocalom. E o DEM tem um bom tempo.


FEIJÃO COM ARROZ
Enquanto a oposição dá um péssimo espetáculo de brigas pessoais, o prefeito Marcus Alexandre (PT) vai consolidando ainda mais o seu nome na Capital, comandando todas as frentes de obras da prefeitura e se fazendo sempre presente nos bairros e na política.


CANDIDATA A NADA
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, mandou ontem uma nota à coluna dizendo que não é candidata a nada nesta eleição, mas apenas a cumprir um bom mandato.É que alguns aliados para lhe agradar andaram dando seu nome como uma opção para vice de Marcus Alexandre. Mero balão de ensaio.


SERÁ INEVITÁVEL
Os números melhoraram, a polícia está mais ativa, mais presente nos bairros, mas nada impedirá que o principal debate desta eleição venha a ser a segurança pública, com a oposição escolhendo o vice de Marcus Alexandre, secretário de Segurança, Emylson Araújo, de alvo.


FOGE DA BRIGA
Outro que foge desta briga de vice é o senador Sérgio Petecão (PSD). Enquanto os outros se engalfinham vai fechando parcerias, como a do deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS).


TAPETE AZUL
O deputado Jonas Lima, que anunciou a sua saída do PT, recebeu o convite especial para vir a se filiar no PSDB, onde segundo o presidente Major Rocha, será recebido com tapete azul.


AVALIAÇÃO SENSATA
O deputado Jonas Lima tem uma avaliação sensata sobre a disputa de vagas na Assembléia Legislativa, a de que o PT fará no máximo quatro deputados estaduais, diferente dos números superestimados de outros dirigentes petistas.


VOTAÇÃO NA CABEÇA
Até os seus adversários não discordam de que o deputado Manoel Moraes (PSB) deverá estar entre os mais votados, pela estrutura de campanha e pelos acordos de apoios conseguidos.


EMPURROU O PSB
A posse como prefeita de Rio Branco pela professora Socorro Nery (PSB) a partir de abril, é que tem impelido o PSB a optar por ter uma chapa própria para deputado estadual, porque o partido estará com a poderosa máquina da PMRB nas mãos.


UM VELHO AMIGO QUE PARTIU
Coração grande! Magnânimo! Assim era Adherbal  Maximiano Corrêa, que fez a sua passagem para as estrelas esta semana. Poucos sabem, além de advogado, presidente da OAB-AC, militou na imprensa na década de 70 no Colunismo Social, onde assinava em O RIO BRANCO a coluna MAX. Na redação, José Chalub Leite na direção geral, Ely Assem no Esporte, Antonio Ferreira Lopes, que assinava uma coluna de gerais como AFLOPES, Antonio Carlos setorial de Polícia, eu no Colunismo Político, Chico Pop com sua tradicional coluna de Cultura, encimada pela figura do eterno Carlito de Charles Chaplin, Eduardo Mansour, que assinava a coluna esportiva Roda Viva e a Colunista Social Marlize Braga. Na chefia de Oficina, Pedro Cruz. E lá se vão mais de 40 anos destes saudosos tempos. Destes, vivos, eu, Ely Assem, Pedro Cruz e Antonio Carlos. Independência, no Acre, e Fluminense, paixões que cultivava no futebol. Mas as suas maiores paixões eram as viagens para a Europa, principalmente, Paris, e a mais icônica: o Turfe. Viciado em corridas de cavalos. Sempre de bom humor nas aulas de Direito Constitucional, na UFAC. Mais uma estrela no céu, com as cores do seu querido tricolor, do Acre e das Laranjeiras. Deus o acolha, MAX, o sempre brincalhão Adherbal. Deve ser recebido por um trote dos companheiros que partiram antes dele.


QUE CONFUSÃO!
A oposição está maluca! Lembra o filme “Apertem o cinto, o piloto sumiu”, um avião desgovernado. Todo mundo grita, todo mundo conspira, todo mundo busca seus interesses pessoais e ninguém se entende. Típica Casa de Noca. É uma briga burra. Se alguns de seus membros tivessem mais de um neurônio estariam centrados em fortalecer a candidatura do Gladson Cameli (PP) ao governo e não gastando tempo com a questão pequena de quem vai ou não ser escolhido como vice. Depois ficam murmurando pelos cantos com uma peia atrás das outras nas urnas. Numa eleição, ganhar o governo vale mais que fazer senador e deputado. Vice é contrapeso.


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