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Dossiê, acusações e confusão marcaram reunião do DEM

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Ninguém se entende no DEM, onde a confusão reina. A cena repetiu-se na última reunião, na semana passada, mantida até aqui em sigilo, em que se buscava um rumo para o partido nas eleições deste ano: se marcharia com a candidatura ao governo de Gladson Cameli (PP) ou a do Coronel Ulisses Araújo (PATRIOTAS). A confusão começou quando o grupo do deputado Antonio Pedro (DEM) simulou que Ulisses estava a serviço do PT para prejudicar a oposição. Para reforçar a tese foi apresentado um dossiê com contratos milionários entre a empresa de segurança privada do Coronel Ulisses e o governo do Estado. O grupo ligado ao presidente Tião Bocalom (DEM) reagiu ao ataque lembrando os contratos de vários milhões de reais que as empresas da família do senador Gladson Cameli (PP) tiveram e têm com o Estado. E acabou sobrando para o deputado Antonio Pedro (DEM), acusado de fazer o jogo do PT, por ter votado no deputado Ney Amorim (PT) para permanecer como presidente da Assembléia Legislativa. Em meio a uma confusão de troca de acusações de “vendido” ao governo, acabou o encontro sem uma solução sobre quem o DEM apoiará para o governo do Acre. A definição ficou para acontecer em Brasília, num encontro do deputado federal Alan Rick (DEM), Tião Bocalom (DEM) e o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, a ocorrer depois do carnaval, em data a ser marcada. Até lá o DEM continua vagando sem rumo político definitivo.


BOCALOM RADICALIZA
O presidente regional do DEM, Tião Bocalom, tem sustentado que não abre mão de apoiar a chapa do Coronel Ulisses Araújo (PATRIOTAS) e de ser candidato a deputado federal, só que não tem chapa competitiva a Federal, sendo o único nome com densidade eleitoral.


IMPROVÁVEL QUE CONSIGA
É muito improvável que Tião Bocalom (DEM) venha conseguir montar uma chapa de deputado federal pelo menos razoável. Não há nomes disponíveis. Neste caso teria que ter em torno de 45 mil votos, difícil, numa eleição de muitos bons candidatos, o que redundará na pulverização de votos. A estimativa feita por políticos experientes é de que ninguém passa de 30 mil votos.


CHANCE NO CHAPÃO
A chance concreta do ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) de eleger-se seria se fosse para o chapão da oposição, mas neste caso teria de abandonar a candidatura ao governo do Coronel Ulisses Araújo, que não aceita nem colocar em discussão, sob argumento que deu a palavra.


TIRO DA GATA
O que o presidente do DEM, Tião Bocalom, não está colocando em sua conta política é que, nesta eleição está dando o chamado tiro da gata, se não conseguir um mandato se enfraquece e fica fora do jogo da disputa da prefeitura de Rio Branco em 2020. É tudo ou nada agora.


VELHO DITADO
E lembrando o velho e sempre atual ditado: “Político sem mandato é boi sem chocalho, não puxa a manada”. Político sem mandato não é chamado nem para fazer número em velório.


EFEITO BUMERENGUE
Ao postarem cruzes e nomes de pessoas executadas no Acre, durante a última reunião do PT, ficou algo sem sentido e foi um tiro no pé. Não avaliaram que aconteceu num governo do PT? Na política toda ação tem que se estudada para não virar um bumerangue, como no caso.


CAMINHOS A SEGUIR
O grupo dominante do PT, em Cruzeiro do Sul, não conseguiu eleger o seu candidato a vereador. O vereador eleito foi do grupo do deputado Jonas Lima (PT). São fatos que o prefeito Marcus Alexandre (PT), quando for se exilar em Cruzeiro, por 45 dias, depois de 7 de abril, quando deixará a PMRB, terá que avaliar. Se chegar lá e colar a sua cara ao PT regional, vai perder o seu tempo. Vai passar a imagem de continuidade e não de mudança.


PSDB SE POSICIONA
O diretório municipal de Rio Branco do PSDB se reuniu sob a presidência de Francineudo Costa e referendou o nome do empresário e médico Eduardo Veloso como pré-candidato á vice-governador da chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP).


CONSEGUIU REVERTER
O senador Sérgio Petecão (PSD) diz que conversou muito com o prefeito de Senador Guiomard, André Maia, e o dissuadiu da idéia de não apoiar a candidatura de Gladson Cameli (PP) ao governo. “Mostrei que só ganhou a eleição por ter sido contra o PT. O povo de Senador Guiomard detesta o PT”, comentou Petecão com a coluna.


PODER DE SÍNTESE
A mensagem oficial do governador Tião Viana lida ontem na ALEAC não diferiu de outras peças do gênero. Parece que os seus autores não têm o poder de síntese. Resultado é que fica um texto longo e enfadonho. Ainda bem que a secretária Márcia Regina fez uma leitura dinâmica.


TURMA DO ZAP
O texto não foi interessante nem para o secretariado do governador Tião Viana. Na sua grande maioria ficou teclando no ZAP, flagrados pelas câmeras, para o tempo passar mais rápido. Se nem a maioria do secretariado teve saco de ouvir a mensagem, o que dirá os outros presentes.


HINO DA SUÍÇA
Após ouvir as mil maravilhas cantadas sobre o Acre em prosa e verso na Mensagem Governamental e a execução do Hino Acreano no encerramento, um colega saiu com essa: “Está tudo errado com o Cerimonial: não estamos no Acre, deveria mandar tocar o Hino da Suíça”.


TUDO PARA A POLÍCIA
O secretário de Segurança, Emylson Farias, estava ontem entusiasmado com o sucesso da operação policial, planejada desde 2017, que fez um estrago na rede do tráfico de drogas. Vai pedir à justiça que, os 48 carros seqüestrados e os mais de 2 milhões de reais bloqueados passem para o patrimônio do Estado, a serem destinados à Segurança Pública.


NÃO CONSIGO SER INJUSTO
No jornalismo não deve aflorar as emoções. Critiquei neste espaço, cobrei ações mais incisivas do secretário Emylson Farias, mas tenho que reconhecer o seu sucesso na recente operação.


VAMOS PONTUAR
O governo não presta favor às prefeituras quando repassa valores correspondentes ao ICMS. Não está fazendo nenhuma cortesia aos prefeitos, mas cumprindo obrigação constitucional.


OUTRO RECONHECIMENTO
Outro que critiquei muito, mas que também não posso deixar de reconhecer medidas acertadas que toma. É o caso do deputado federal Alan Rick (DEM). Destinar emendas, depois que passaram a ser impositivas, virou trivial. Mas, ele conseguiu um tento diferenciado ao alterar a “Lei do Programa Mais Médicos”, o que garantiu a contratação de brasileiros formados no exterior. Não é fácil um parlamentar de um Estado pequeno aprovar uma emenda federal. Com essa alteração o Brasil deixa de enviar mais de 2 bilhões de reais anuais à ditadura cubana. E beneficia acreanos formados em países como a Bolívia.


PODE FICAR EM CASA
Quem não tiver um mínimo de 20 mil votos no forte chapão de Federal que apóia a candidatura de Gladson Cameli (PP), não meta a cara, pois, vira passageiro da balsa para Manacapuru. Não me lembro da oposição ter uma chapa tão competitiva como a atual.


FIM DA ECONOMIA DO CONTRACHEQUE
O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), fez na sua fala ontem na ALEAC, uma observação interessante e pouco divulgada, a de que muitas das conquistas do governo Tião Viana não são visíveis como obras físicas, mas foram de fundamental importância para a economia acreana, que avalia ter deixado de ser calcada no contracheque. O Estado não é mais o maior empregador. Segundo dados que trouxe o governo gera 40% dos empregos e a iniciativa privada 60%. Não deixa de ter sido um avanço considerável.


O FRADE E A FREIRA
Os discursos de ontem na sessão solene na ALEAC, dos dois mais ferrenhos críticos do governo Tião Viana, deputados Gehlen Diniz (PP) e Eliane Sinhasique (MDB) foram comedidos. Pachorrentos. Mas foi só ontem, espera-se! Eles pareciam mais, um Frade e uma Freira, contritos, rezando uma Ave Maria em ação de graça ao governo Tião Viana.


CONVITES PRONTOS
O vereador Roberto Duarte (PMDB) e o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) estão com dois convites prontos para enviar ao empresário Jarbas Soster, para falar sobre o “Ruas do Povo”, na Câmara Municipal de Rio Branco e Assembléia Legislativa, respectivamente. O tema é polêmico.


COMEÇOU A CAMPANHA
Agora sei que começou a campanha política. Centenas de fiscais de trânsito do RBTRANS já se espalham pela cidade. Este tipo de contratação ocorre sempre em período pré-eleitoral.


NÃO PODE DAR CERTO
Nas redes sociais se via ontem uma camionete da secretaria de Ação Social da prefeitura de Cruzeiro do Sul, carregando aparentemente lixo. Se for lixo é uma destinação errada. Não pode dar certo este tipo de ação no improviso.


LULA DO JURUÁ
Veio a confirmação: era lixo mesmo. Ao estilo Lula, o prefeito Ilderlei disse que não sabia.


VAMOS DEIXAR CLARO
O governo está pagando um mico em um programa social que poderia ser popular: distribuição de títulos de terras. Não é explicado aos adquirentes que não podem pegar o documento e ir direto a um banco captar recursos para a reforma da casa, por exemplo. Os que vão e voltam ficam a criticar o governo. Não se deram a um trabalho de esclarecimento.


VAMOS RECONHECER OS ACERTOS
Cobra-se muito. Mas temos que reconhecer também, para não sermos injustos, os acertos na Segurança Pública. Os elogios devem ser endereçados ao secretário Emylson Farias e equipe pelo sucesso na “Operação Repatriar”, com 50 prisões de acusados dos mais diversos crimes cumpridas, 30 Mandados de Busca e Apreensão, 81 quilos de drogas e 5 armas de fogo apreendidos, inclusive; metralhadora, 48 veículos seqüestrados  e 48 contas bancárias e bens bloqueados,  totalizando 2 milhões e 100 mil reais, atingindo o tráfico no seu flanco mais sensível que é a parte financeira. Tudo isso só foi possível graças a um trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil. O crime se combate no imediato com inteligência e polícia na rua. A situação é urgente. Não dá para esperar por políticas públicas para gerar emprego e renda, porque isso é ao longo prazo. O que se espera é que, os que torcem pelo quanto pior melhor reconheçam o que for positivo. A coluna critica, mas também sabe reconhecer quando se acerta.


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