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Secretário Emylson chancela reportagem do ac24horas e diz que facções estaria nas mãos de pessoas influentes

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Durante entrevista concedida ao programa Gazeta Alerta, da TV Gazeta, afiliada da Rede Record, no início da tarde desta segunda-feira (5), o secretário de Segurança do Acre, Emylson Farias praticamente chancelou a reportagem de ac24horas que traz detalhes do possível envolvimento de políticos, fazendeiros, advogados e membros do poder público nos negócios milionários das facções criminosas que deflagraram uma sangrenta guerra pelo controle das rotas de tráfico de drogas nas tríplice fronteira do Estado do Acre.


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Além de criticar os que ele classifica como descaso do governo federal que estaria se omitindo em fazer a segurança das fronteiras para evitar a entrada de drogas no país pelo Acre, Emylson Farias destaca que a disparada nos índices de homicídios estaria ligada diretamente ao tráfico internacional e drogas e o controle da venda de entorpecentes nos municípios acreanos. Segundo Farias, os números em relação a outras categorias de crimes não evoluíram, as alterações estariam apenas no crescimento das execuções na periferia.


Questionado sobre a guerra de facções, o secretário praticamente concordou que os grupos criminosos são chefiados por pessoas influentes. “Você acha mesmo que os bandidos que a gente prende aqui no Mocinha Magalhães, Sobral, Calafate, são chefes de uma facção criminosa? Os verdadeiros chefes são os que ganham milhões, bilhões e até trilhões com o narcotráfico no Brasil, é preciso um esforço como todo e que a União não se ausente de enviar recursos para que todo os Estados possam viabilizar o combate ao crime de maneira eficaz”, disse.


Emylson Farias destaca que apesar dos esforços do governo do Acre no combate à criminalidade e da endurecimento das medidas adotadas nos presídios acreanos, além da instalação de bloqueadores para dificultar a comunicação das supostas ordens para que outros criminosos executam pessoas nas ruas de Rio Branco, o mesmo não estaria acontecendo em outros estados brasileiros para evitar que os criminosos se comuniquem e ordenem massacres em seus estados de origem e atém em cidades de outros estados controlados por suas facções.


“Nós instalamos os bloqueadores de celular, ou seja, os nossos presos não ligam nem mandam mensagem pra ninguém. Mas e quanto aos Estados que ainda não instalaram? Qualquer um já recebeu mensagens com tentativas de estelionato de números desconhecidos de outros Estados. Do que adianta todo nosso esforço aqui, se o Nem (Líder da facção Comando Vermelho), que está preso aqui em Rondônia, consegue ordenar execuções em todo Brasil. Digo e repito, é preciso um esforço como um todo”, destaca chefe da pasta de segurança.


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