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Um jogo perigoso no ano eleitoral

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Não vejo como uma agressão ao trabalhador, mas como modernização, a intenção do governador Tião Viana em terceirizar o atendimento no HUERB e UPAs. Há Estados, como Goiânia, que a operação deu certo, mas em outros, como no Maranhão, que fracassou. Tudo se resume em gestão. O que faltou foi a democratização desta discussão, deveria ser debatido antes com os segmentos representativos da Saúde. Ter sido feita uma explanação na Assembléia Legislativa, embora o projeto não tenha que passar pelo Legislativo. O certo é que o governador Tião Viana (foto) está entrando num jogo perigoso em ano eleitoral. Se a terceirização der certo, ele tira dividendos políticos. Se não der, as críticas também sobrarão para o seu governo e com reflexos negativos na candidatura ao governo do Marcus Alexandre (PT). É um jogo de tudo ou nada. E Saúde é uma das áreas mais sensíveis na opinião pública. A priori não se pode condenar o que ainda nem entrou em operação. Seria fazer advinhação.


DESMENTIR A PRÓPRIA FALA
O deputado federal Major Rocha (PSDB) tecia ironias ontem às explicações do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), sobre a sua gravação: “É o cúmulo! Quer desmentir a própria fala”, pilheriou Rocha.


ESTE É O CAMINHO CERTO
A prisão do autor da decapitação de uma mulher, cuja imagem e áudio inundaram as redes sociais, e a sua exibição para a imprensa foi um ponto positivo para o setor de inteligência policial. Passa um sentimento de confiança para a população. Tem que divulgar os feitos.


DIVULGAÇAO EXCESSIVAS
Muitas das conquistas na gestão do secretário de Segurança, Emylson Farias, não foram projetadas para a opinião pública como deveriam ser.  E foram muitas! Não foi omisso! Em comunicação não se pode ser como o Capote, que coloca os ovos e não alardeia. E foi isso!


DISPUTA INTERESSANTE
Com políticos dos mais diversos partidos, jornalistas do município de Senador Guiomard, com os quais converso, apontam o deputado Jairo Carvalho (PSD) e a ex-prefeita Branca Menezes (PSDB), como os nomes mais fortes para a Assembléia Legislativa, dentro daquele município.


DISPUTA EMBUTIDA
A disputa para o governo em Senador Guiomard embute outra situação. A briga entre o prefeito André Maia e o ex-prefeito James Gomes, que ainda não desceu do palanque da campanha. Maia teme apoiar Gladson Cameli (PP), este ganhar, a mulher do James, Mailza Gomes virar senadora e ele criar cobra para lhe picar em 2020.Tudo gira em torno disso.


TRAZER O LAUDO
O candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), está indo pelo pior dos caminhos ao desdizer o que disse numa gravação. Não se tratou de ação de adversários, com insinua, porque a gravação aconteceu em reunião do seu grupo político. Da gravação total se pinçou as falas mais interessantes. Não houve adulteração. Editar sem adulterar não muda o conteúdo.


FICANDO SEM GRAÇA
Este é um debate que foi esmiuçado, não tem mais graça, nada do que se disser a respeito vai mudar a desastrada gravação. Para encerrar este chato assunto: a culpa é do gravador. Ponto.


ASSUNTO ENCERRADO
Ao não ser que aconteça um fato novo este é um assunto que se encerra nesta coluna.


GARANTIA DE SEGURANÇA
Os servidores do Posto de Saúde da PMRB só deveriam voltar a trabalhar na unidade do Belo Jardim se o prefeito Marcus Alexandre lhes der condição de realizar um trabalho seguro. Mesmo porque não será o Marcus que estará no local se um novo assalto vier a acontecer.


VÃO ACHAR QUE É UM PASSEIO
Como os autores do arrastão não foram presos, quem é que garante que não voltarão?


DEBATES ACIRRADOS E GAZETAS
Os deputados voltam nesta quita-feira aos trabalhos na Assembléia Legislativa. Por ser um ano eleitoral a tendência é de que no início os debates fiquem mais acirrados e com novas denúncias contra o governo. Num segundo momento, de junho em diante, raro será o dia que haverá quorum, porque estarão todos na campanha, na correria pelos votos. A gazeta é certa.


TEMA CENTRAL
Um tema que está com a mesa diretora da ALEAC e que é polêmico por natureza será a apreciação do veto do governador Tião Viana ao projeto do deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS), sobre o PRÓ-SAÚDE. O resultado não muda nada na decisão em curso de acabar com o programa, mas a derrubada seria uma derrota política para o governo.


CHAPA PARA O GASTO
O ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) acha que dentro da sua previsão a chapa para Federal que está montando dará para eleger um Federal. Tem com atrativo para atrair candidatos, no curso do mandato se afastar três meses sem ônus para a Câmara Federal para o suplente assumir. “Já dei minha palavra!”, diz. Tenho dúvidas da potencialidade desta chapa, enquanto não ver os nomes dos candidatos na mesa do jogo Por enquanto são orelhas de freira.


DECIDIDO PELA MAIORIA
Sobre a reunião do próximo dia 1º, o presidente do DEM, Tião Bocalom, afirma que vai colocar para debate dentro das instâncias regionais, as duas tendências existentes: a de acompanhar o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP) e a de apoiar o Coronel Ulisses Araújo.


VAI ACABAR EM BRASÍLIA
Tião Bocalom diz que já deu a sua palavra que apoiará a candidatura do Coronel Ulisses Araújo e vai manter durante a reunião partidária. Minha opinião: este é um assunto que vai acabar tendo a palavra final na direção nacional do DEM. No plano regional há uma divisão grande.


EXEMPLO DO INTERIOR
Da pequena Mâncio Lima vem um exemplo político positivo. O vereador Renam Costa (PT) conseguiu trazer o médico oftalmologista Renato Possebon de São Paulo para atender no município. Renato faz parte de um grupo de voluntários que percorre o Brasil. Em cinco dias de atendimento mais de 900 pessoas foram examinadas, sendo que 400 destas passaram por correção visual. Uma ação desta vale mais que ficar um ano fazendo discurso na tribuna.


ACABOU FALANDO SÓ
O deputado Ghelen Diniz (PP) não é um bom estrategista. Trabalhou para ser o candidato único da oposição para prefeito de Sena Madureira e não deu certo. Esperava ser o único candidato a deputado do prefeito Mazinho Serafim e também não deu certo: Meiri Serafim (PMDB), mulher do Mazinho, será candidata à ALEAC. Gehlen Diniz acabou falando só.


TERÁ QUE CORRER FORA
E Gehlen Diniz terá que começar a montar parcerias fora de Sena Madureira. Nenhum dos candidatos a deputado estadual se elegerá só com os seus votos. Mas ser deputado leva uma vantagem sobre os adversários, possuem uma forte estrutura de campanha no gabinete.


SITUAÇÃO ESTRANHA
Sena Madureira terá uma situação estranha nesta campanha para o governo. A ex-prefeita Toinha Vieira e seu grupo estão filiados no PSDB, terão candidato a deputado estadual, mas para governador apoiarão a candidatura do prefeito Marcus Alexandre (PT). Estranho!


APOIO AO ROCHA
O deputado federal Major Rocha (PSDB) não vai lhe punir, porque todo o grupo da ex-prefeita Toinha Vieira está engajado na sua reeleição. É na base do Mateus, primeiro os meus.


RENDEU PROCESSO
A coluna recebeu informação de que a subsecretária de Fazenda, Flora Valadares, entrou com ação por danos morais contra o empresário Jarbas Soster. Não aceitou a expressão “Tião Viana e sua gangue”. Se ganhar a causa, todos os secretários estaduais seguirão o mesmo caminho.


CAMPANHA REDONDA
Quem está com uma campanha redonda e buscando as parcerias certas é o deputado Heitor Junior (PDT), que deverá ser um dos puxadores de votos do partido. Heitor tem méritos para buscar a reeleição, ele tem um trabalho social relevante no campo dos portadores de hepatites.


FÁBRICA DE PROBLEMAS
Fui me inteirar ontem sobre a questão do atendimento em otorrinolaringologia no HUERB. Fiquei abismado com a falta de sintonia na gestão da Saúde. Tem gente mandando mais que o secretário Gemil Junior. Um absurdo! Não passou por ele, o contrato de atendimento no HUERB pelo médico Carlos Beirute. Resultado é que se até sexta-feira não pagarem os cinco meses atrasados ele vai deixar de atender. Ninguém é obrigado a trabalhar de graça! Dá para imaginar um hospital do porte do HUERB ficar sem o atendimento especializado de Otorrino por falta de pagamento? A culpa do secretário de Saúde, Gemil Junior, neste caso é zero. O governador Tião Viana, como médico, devia intervir na questão.Porque o reflexo cairá naturalmente sobre a imagem do seu governo. Isso é óbvio! É uma coisa tão pequena!


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