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PMDB não retira candidatura de Márcio Bittar ao senado

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A coluna tem informação de que caiu muito mal na cúpula do PMDB as revelações contidas na gravação vazada para a opinião pública do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), mas não deverá como reação retirar a sua candidatura ou lhe dar alguma admoestação pública. “O Flaviano Melo não é de entrar em bola dividida, sabe que, brecar a candidatura entraria em choque com o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, que domina o partido no Juruá e é hoje o tutor e responsável pela candidatura de Bittar”, falou ontem para coluna um peemedebista de boa posição dentro da corte. O presidente do PMDB, deputado federal Flaviano Melo (foto), não se pronunciou sobre o fato que deu uma pauta negativa para a oposição e nem deve se pronunciar. A fonte que passou a informação à coluna tem razão. Flaviano é muito comedido quando se trata de tomar decisões extremadas. O máximo que poderá fazer é sugerir que Márcio Bittar venha a pedir desculpas e se retratar. E olhe lá!


É MUITA CONFUSÃO!
O PMDB se envolveu em duas grandes confusões políticas em pouco espaço de tempo. A primeira foi dar o seu aval ao golpe para a retirada do ex-prefeito Tião Bocalom da presidência do DEM, e agora esta divulgação da gravação do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB).


O PÔR DO SOL DE UM LÍDER
O julgamento de ontem, com a condenação por unanimidade do ex-presidente Lula, não  mantendo a pena inicial de nove anos, mas aumentando para 12 anos, foi o pôr do sol de uma das maiores lideranças políticas do Brasil. Virou ficha suja e encolheu o número de recursos. O mérito já foi julgado, o direito de defesa foi dado, e não há que se falar de perseguição política.


REAÇÃO PÍFIA
Não aconteceu a esperada reação violenta da população com a condenação do Lula, como líderes de segmentos sociais prometeram, de tocar fogo no país. Um discurso mais duro aqui, o outro acolá, alguns arroubos de valentia oral e não passou disso. O povo não deu bola.


UNANIMIDADE FOI FATAL
Ser condenado por unanimidade foi fatal. Ao Lula, no TRF4, restou o recurso do Embargo de Declaração, que não tem poder de modificar a sentença. O fato do TRF4 tem reflexo político, mas foi um ato jurídico. O que pode acontecer é que a eleição sem o Lula perderá a graça.


MAIS DO QUE ISSO
A condenação do ex-presidente Lula em segunda instância foi mais do que um julgamento, ela serviu para mostrar que a nossa democracia se encontra solidificada e não está adstrita ao poder financeiro e aos humores dos partidos políticos. Nada vai ocorrer e a vida continua.


AGUARDAR AS PESQUISAS
Vamos ver como isso refletirá nas próximas pesquisas de opinião pública para presidência.


É MUITO COMPLICADO
Ficou muito complicado para o PT, por um fato, o de não ter uma liderança do porte eleitoral do Lula. O PT vem de um fracasso na última eleição, perdendo nos grandes colégios eleitorais. Com o Lula fora do páreo morre a chance do PT de voltar ao poder na eleição deste ano.


TAMBÉM É COMPLICADO
Mesmo que o Lula venha registrar a sua candidatura à presidência ficaria difícil a sua vida eleitoral. Qual o partido que entraria numa coligação com o PT? Com um candidato condenado e que pode ser sacado no curso do processo ou numa hipótese remota, ganhar e não assumir?


BRIGA JURÍDICA
Já tinha pedido a falência da empresa Dom Porquito e agora entrou com uma cobrança judicial contra o DEPASA no valor de 18 milhões de reais. O empresário Jarbas Soster deu o sinal de que a sua briga com o governo não tem bandeira de paz e vai ter como palco os tribunais.


CANDIDATO EM 2020
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, já não esconde de ninguém que deverá ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul em 2020. Além do rompimento político com seu afilhado, o prefeito Ilderlei Cordeiro, também move sua candidatura a fraca gestão atual.


NÃO ESTAVA NA SUA CONTA
A questão é que o ex-prefeito Vagner Sales sempre impôs a sua vontade nas decisões da política e não esperava que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, tivesse peito de lhe enfrentar, ao ponto de demitir secretários do seu grupo e não apoiar a reeleição da filha Jéssica Sales (PMDB).


REDE AMARRADA
Mas indica que o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) não parece preocupado com a briga. Na última reunião da oposição ao falar disse que, se elegeria estadual deitado numa rede em Marechal Taumaturgo e que fará da mulher Antonia Sales e da filha Jéssica Sales as mais votadas na eleição deste ano, para a ALEAC e Câmara Federal, respectivamente.


PETISTAS PREOCUPADOS
O deputado Jonas Lima (PT) vai ter uma batalha política extra na eleição deste ano, mais do que a sua própria reeleição: conseguir que o prefeito Marcus Alexandre (PT) não perca para o senador Gladson Cameli (PP) por uma larga margem. A vitória de Cameli é certa no município.


FASE DE NAMORO
Depois que saiu do PT, o ex-deputado Taumaturgo Lima (irmão do prefeito petista de Mâncio Lima, Isac Lima) ainda não definiu por onde sairá candidato a deputado federal, de certeza apenas que será pela oposição. Em Mâncio Lima pedirá votos para Gladson  Cameli ou Marcus Alexandre? É a pergunta que não cala com a nova posição política do Taumaturgo.


ECO DE PIADA
A defesa do presidente do DEM, Tião Bocalom, de que o Coronel Ulisses Araújo venha a ser o candidato único da oposição teve o eco de uma piada dentro da oposição. Não tem força suficiente para queimar uma candidatura solidificada na oposição como a do Gladson Cameli.


MAIOR EQUILÍBRIO
É em Xapuri aonde acontece o maior equilíbrio de forças entre Marcus Alexandre (PT) e Gladson Cameli (PP) na corrida para o governo. Os números os mostram como literalmente empatados. É bom lembrar que, Xapuri é governado pelo PT e o berço político do petismo.


NICHO PEQUENO
Um amigo comentou ontem que, a candidatura a deputado federal do presidente do BASA, Marivaldo Lima, fluiu sem resistência dentro da classe empresarial, que o vê como um nome que representa o segmento. O seu problema é que, quem decide a eleição são os grotões. Os empresários são um nicho pequeno dentro do segmento para eleger um Federal.


ALÉM DO PSD
Marivaldo Melo (PSD) terá que ter votos além dos muros do PSD e do empresariado.


MAIS PARA MARCAR POSIÇÃO
A ida dos deputados Daniel Zen (PT), Leila Galvão (PT), e Lourival Marques (PT), além do governador Tião Viana, senador Jorge Viana e Léo de Brito ao julgamento de Porto Alegre foi  para marcar posição. O máximo que esperavam era perder de 2x1para ampliar os recursos. Não deram sorte.


APOSTANDO ERRADO
O senador Jorge Viana (PT) faz uma aposta errada, a de que a baixa aceitação popular do presidente Michel Temer poderá prejudicar os candidatos majoritários da oposição. Até aceitaria a ilação de um amador, não do JV. A eleição regional é uma disputa localizada.


FAVORECEU A DIREITA
A confirmação da condenação do ex-presidente Lula só favoreceu a direita. A esquerda não tem um nome sólido. O grande favorecido pode vir a ser a candidatura de Jair Bolsonaro.


DOMÍNIO MAJORITÁRIO
O prefeito Marcus Alexandre terá domínio majoritário dos presidentes das associações de moradores na sua candidatura ao governo, na Capital. A maioria deles ou teve benefício ou é beneficiada pela máquina da prefeitura de Rio Branco. Já foi assim na última eleição municipal.


DOBRADINHA REPETECO
Deverá se repetir em Xapuri a dobradinha Antonia Lúcia (PR) para Federal e deputado Manoel Moraes (PSB) para a ALEAC, tendo o deputado federal César Messias (PSB) de candidato?


LAMENTO PETISTA
“Hoje é um dia triste para a jovem democracia brasileira. Lamento que o Brasil siga dividido e setores do Poder Judiciário promovam uma perseguição implacável ao maior líder político brasileiro”. Senador Jorge Viana (PT) sobre a condenação de Lula no TRF4 a 12 anos de prisão.


INFLUÊNCIA DIRETA
A revelação da gravação com TNT pura do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), serviu para isolar a sua candidatura. Ficou restrita ao PMDB e aos nanicos SOLIDARIEDADE-PTB-PPS. O senador Sérgio Petecão (PSD) já decidiu que o seu grupo não pedirá o segundo voto para Bittar. A tendência natural é que faça uma dobradinha com o PSDB, apoiando a candidatura, no segundo voto, da jornalista Mara Rocha (PSDB). Neste grupo também estará o PR da ex-deputada federal Antonia Lúcia. Ou seja, deu uma mexida no quadro do Senado da oposição.


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