Menu

Pesquisar
Close this search box.

Nem o PT conseguiria ser tão cruel com o Gladson Cameli

Nem as línguas mais ferinas, nem a porra-louquice dos setores mais agressivos do PT, como o grupo dos “cuecas apertadas” e das “calcinhas apertadas”, conseguiria fazer um estrago nos principais setores e no âmago da oposição, do que a gravação vazada do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB) conseguiu fazer. Atingiu diretamente a candidatura do senador Gladson Cameli (PP) ao governo, acusando-o de montar uma farsa contra o eleitorado, pela qual se ganhar abandonará o governo no último ano para disputar o Senado. É grave! Mais grave do que isso foi trazer para dentro da fogueira que acendeu, gratuitamente, o pai do candidato ao governo, empresário Eládio Cameli, por supostamente estar com dificuldade de internar no Estado 30 milhões de reais para a campanha do filho, o que se configuraria como crime de Caixa 2. Atentem para a gravidade: num momento em que o país vive um clima de Lava-Jato, uma acusação deste tipo desperta, automaticamente, órgãos como o MPF, Justiça Eleitoral e Receita Federal, porque o valor que é denunciado; 30 milhões de reais, não são 300 reais. Vão ficar de lupa! A maldade maior se resumiu neste ponto: jogar no fogo, por ilação, um empresário que está em Manaus, fora do burburinho político, e que nem fala sobre política, com uma mera suposição. Quem tem um aliado deste potencial destrutivo, os inimigos do PT são fichinhas. Depois de tudo o que foi dito, fica difícil manter o candidato Márcio Bittar na chapa oficial. Pois, no momento que for mantido, tudo o que foi dito estará sendo validado pelo candidato ao governo. Não existe nesta historieta que explodiu como TNT, como passar uma borracha e pronto. Desta vez não dá nem para se apegar no velho axioma que isso é coisa da imprensa, do PT ou dos adversários da oposição.


A PORTA É A SERVENTIA DA CASA
Uma resposta dura veio pelo presidente do PP, ex-deputado José Bestene, um dos principais conselheiros do candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), ao dizer que, o acusador Márcio Bittar só fala “asneiras” e lhe sugerir de que já que quer ser independente, que procure outra coligação, na base do ditado: a porta de saída é serventia da Casa. A revolta no PP é geral.


COMPROMISSO DE MANDATO
O senador Gladson Cameli (PP) também em NOTA repudiou a acusação de que enganará o eleitor, que se ganhar só cumprirá 3 anos de governo para disputar o Senado. Enfatizou ser mentira e garantiu que se vencer a eleição cumprirá os 4 anos de mandato. Quem conversou ontem com o Gladson revelou que o seu sentimento é de revolta com tudo que ocorreu, envolvendo seu nome e o nome do seu pai.


OUTRO FATO GRAVÍSSIMO
Ouro fato de potencial demolidor contido na gravação do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), foi a acusação de que o senador Sérgio Petecão (PSD) praticou o crime de Caixa Dois, na campanha, por ter usado a doação de 1 milhão de reais do empresário Fernando Lage, que se de fato existiu, não foi contabilizado como gasto de campanha. Pode lhe trazer problema.


NO COLO DO LAGE
Sérgio Petecão (PSD) chamou Márcio Bittar (PMDB) de “mentiroso” e pediu que o empresário Fernando Lage se pronuncie sobre a suposta doação de 1 milhão de reais, que nega ter entrado na sua campanha. É uma acusação grave que não pode ficar em branco, diz Petecao.


PSDB ROMPE RELAÇÕES
O presidente do PSDB, Major Rocha, me ligou ontem para dizer que a partir de agora não participa mais de nenhuma reunião em que Márcio Bittar (PMDB) estiver presente. Bittar acusou a candidatura ao Senado da jornalista Mara Rocha (PSDB) de ser uma “farsa”. “Não existe mais clima moral para o Márcio Bittar permanecer na chapa oficial”, advertiu Rocha.


QUEM FEZ A GRAVAÇÃO?
Não vamos contemporizar. Fazer gravação clandestina é coisa de bandido. Mas este ato torpe não invalida o conteúdo da gravação. Quem gravou? É só o Márcio Bittar ver quem estava mais próximo dele, porque a gravação, pela qualidade baixa, foi feita num celular ou gravador não profissional. Esta é a segunda gravação que vaza do Bittar, alguém se entranhou no seu grupo para detonar a sua candidatura. Não existe alternativa. Na primeira gravação disse que Gladson Cameli não era o candidato ao governo do seu sonho. Tem X-9 no seu grupo. Quem foi, não é relevante!


É DE SE ADMIRAR
Conheço o Márcio Bittar (PMDB), é inteligente, extremamente sagaz, por isso é que me admirei quando ouvi a gravação. Podia pensar tudo o que falou, mas não devia ter falado. Na política não existe reunião sigilosa com mais de duas pessoas. Morreu pela língua afiada.


ATIRA NO PRÓPRIO PÉ
O amadorismo da fala na gravação é gritante. Márcio Bittar (PMDB) atira no próprio pé quando confessa que vai ganhar, deixar no último ano o Senado com o suplente, porque será candidato a governador, seu sonho. Como é que se confessa que não cumprirá o mandato antes de ser eleito? Espanta qualquer eleitor. É de um amadorismo sem tamanho!


OUTRA CURIOSIDADE
A gravação é detonadora do primeiro ao último minuto. Pega também com críticas o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, quem acha que não se recupera popularmente e faz outra revelação bombástica: que o ex-prefeito Vagner Sales será o seu primeiro suplente, mas quando se afastar não assumirá o Senado, porque prefere ser candidato a prefeito de novo. O mais cômico é que o Bittar faz as projeções como se eleito fosse


“VOU ATÉ O FIM”
Sobre o episódio da gravação, que acusa a sua candidatura de ser uma “farsa”, a candidata ao Senado, Mara Rocha (PSDB), respondeu com fleuma: disse que Bittar está equivocado, que a sua candidatura nasceu no seio da direção nacional do movimento das mulheres e que irá até o fim.


POSIÇÃO FIRME
O ex-deputado Luiz Calixto comentou sobre a gravação que: ou Márcio Bittar se retrata publicamente e pede desculpas pelo espatifado que fez, o PMDB também se posiciona, ou candidato Gladson Cameli (PP) não terá como manter Bittar no seu palanque na campanha. A outra hipótese, eu acho improvável, o PMDB retirar a candidatura. A confusão está feita.


ESPANADO DE TODO LADO
Sobrou também nesta confusão para o pacato médico Eduardo Veloso (PSDB). Já tinha sido escorraçado da última reunião do PMDB pelo ex-prefeito Vagner Sales e agora pelo Márcio Bittar (PMDB), que preferia Vanda Denir, Jamil Asfury ou Charlene Lima de vice.


HORA SE IMPOR
Não sou conselheiro político, mas depois da pauta negativa do vice e deste episódio do Márcio Bittar, o candidato Gladson Cameli (PP) deveria mostrar pulso de candidato majoritário. Começando por escolher o vice da sua extrema confiança e quem quiser lhe seguir que siga. Um comandante do processo político majoritário não pode ficar a mercê de ninguém.


OUTRA CONFUSÃO
Não pode estar mais a mercê de uma decisão do DEM, que não se sabe como virá sobre o comando do partido, no Acre. Venha como vier será uma nova confusão.


FOGO NADA AMIGO?
Alguns tolos que costumam ficar se preocupando com o que a imprensa publica, falam em liberdade de imprensa, mas querem censura quando um comentário não é do seu agrado, desta feita não podem repetir o tosco mantra, o fogo foi amigo. A imprensa não tem nada com isso. Foi um fogo, muy amigo!


SÓ NO MUNDO VIRTUAL
Depois desta quebradeira geral na oposição se esqueça o delírio de dois candidatos ao Senado da oposição saírem juntos em campanha, um pedindo voto para outro, o clima virou de antagonismo puro. Sérgio Petecão (PSD) e Mara Rocha (PSDB) ficaram sem clima de uma aliança com Márcio Bittar (PMDB) depois de tudo o que foi dito deles na gravação.


ESTADO DE ÊXTASE
Não falei com nenhum deles, mas quem deve estar em estado de êxtase são os dirigentes do PT, porque depois de tudo o que aconteceu é para vibrar. Nem os petistas conseguiriam fazer uma quebradeira tão grande como a feita na oposição com a gravação. Ganharam uma bandeira graciosamente, e do inimigo!


CARREGAR NO OMBRO
A carga maior ficou para o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB), que vai ter que carregar o fardo da candidatura ao Senado do seu afilhado Márcio Bittar (PMDB), contra tudo e contra todos.


UM PONTO VELHO
Nesta gravação do Márcio Bittar (PMDB) tem uma passagem velha, a de que o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) será o seu primeiro suplente na chapa, o que a coluna noticiou há vários dias. É até natural, Vagner foi o fiador da sua candidatura a senador pelo PMDB.


PITADA DE HUMOR
Em todo filme de suspense o primeiro suspeito é o mordomo. O deputado federal Major Rocha (PSDB) colocou uma pitada de humor nesta historieta da gravação, levantando a suspeição de que o autor poderia ser o ex-deputado Jamil Asfury, sem provas. Ambos são inimigos políticos desde os tempos da ALEAC. Espero que não acabe por culpar o gravador. Quem gravou, quem publicou, isso é irrelevante, interessam os fatos. O resto é periférico, Rocha!


RECLAMAR DE QUE?
Ninguém da oposição poderá levantar a voz pelo fato do presidente do PT, deputado Daniel Zem, fazer uma representação na justiça eleitoral para apurar se houve crime de Caixa 2. Deram uma bandeira para os adversários na bandeja e queriam que se calassem? Pois, pois!


O “DIA D” DO PT
O PT joga tudo hoje no julgamento do recurso contra a condenação a nove anos de prisão do ex-presidente Lula. Todos os olhos políticos estarão voltados para a decisão dos três juízes que analisarão o pedido de absolvição. É o “Dia D” do PT na política. Lula é o único nome que o partido tem com densidade eleitoral suficiente para disputar a presidência da República. Se a condenação do Juiz Sérgio Moro for mantida, mesmo que venha ser candidato com recursos, ainda assim, Lula caminhará para o fim de sua carreira. Por isso, Porto Alegre será nesta manhã a capital política do Brasil. No mais, este tipo de julgamento é normal num Estado de Direito.


Participe do grupo e receba as principais notícias na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.