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As perigosas consequências com a radicalização da disputa política

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É preciso muita calma e serenidade na hora das eleições. Ninguém está indo para uma guerra porque se assim for todos serão vítimas. Alguém já viu alguma guerra gerar prosperidade e paz às pessoas? Não, a sua passagem deixa um rastro de muita destruição humana. Não existe nada que justifique o ódio de um ser humano pelo outro por questões da diferença do pensar. O mundo é diverso e é preciso respeitar os que pensam de maneira diferente da nossa. Porque num plano mais elevado existe uma unidade. Quem não quer viver em paz com prosperidade e saúde para se realizar? Então é preciso muito respeito entre todos que vão disputar as eleições seja no Acre ou no plano nacional. O objetivo tem que ser de apresentar as melhores propostas para ajudar o desenvolvimento social do Estado e do país, não o de destruir os adversários. Essa sanha bélica entre os e atores políticos e militantes nas redes sociais é fruto da ignorância do ego e da vaidade. Uma distorção dos verdadeiros propósitos de alguém se tornar um representante da população. O foco tem que deixar de ser o ataque ao outro, mas a preocupação em construir uma gestão que gere oportunidades às pessoas, justiça social e prosperidade a todos no sentido mais amplo. Se tivermos uma disputa radical com ataques o que restará depois da eleição será uma terra arrasada com a população dividida. Governar assim é muito difícil porque essa separação gera um clima de guerra e inferno permanentes. Por isso, as lideranças políticas que estão se apresentando para o Governo do Acre, do Brasil e do Senado precisam ter muita responsabilidade. Vitória a qualquer preço poderá ser uma derrota eminente em muito pouco tempo. É preciso estar preparado para assumir um cargo público num momento político tão conturbado como esse que vivemos atualmente. A missão de quem for eleito será juntar as mais diferentes tendências ideológicas e não criar mais separações. Porque se as desavenças continuarem se aprofundando as perspectivas de futuro serão as piores possíveis para os acreanos e brasileiros.


Sobre a disputa da presidência
Está claro que teremos três grupos fortes nas eleições. Um comandado pelo ex-presidente Lula (PT) que tentará manter o PT como protagonista de mudanças sociais. Outro do Bolsonaro que deseja empurrar o país para o militarismo e o autoritarismo para destruir qualquer resquício de esquerda que ainda haja no Brasil. E um terceiro que tem o ex-presidente FHC (PSDB) como guru tentando organizar as forças de centro-direita. Nesse caso, não existe ainda um nome de consenso para a disputa das eleições presidenciais.

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Forças alternativas
Temos ainda grupos que correm por fora tentando se viabilizar com novas propostas. Esse é o caso da ex-ministra Marina Silva (Rede), do ex-governador Cyro Gomes (PDT) e da comunista Manuela D’Ávila (PC do B). Devem surgir outros atores nessa espécie de segundo escalão da disputa presidencial.


Erros de ação
Acredito que o Lula e o Bolsonaro anteciparam demasiadamente as suas pré-candidaturas e viraram vidraças muito cedo. Se nenhum desses dois candidatos for cassados acredito que só um deles irá para o segundo turno. As forças de
centro direita bancadas pelo capital empresarial deverá ter um lugar certo na segunda rodada da eleição presidencial. Ainda que não tenham um nome ainda definido.


Crucial para a mudança
Agora, seja quem for que vai ganhar a eleição terá que reunificar o país. Seria muito bom que surgisse um dos candidatos para ter mais de 60% dos votos no segundo turno. Esse apoio popular seria fundamental para se aplacar a crise política que se abateu no Brasil.


O futuro do Acre
Aqui no Estado os eleitores precisam refletir muito bem sobre as suas escolhas. O Acre tem vários problemas de infraestrutura que precisam ser resolvidos com urgência. Sem isso não será possível trazer desenvolvimento econômico e social aos acreanos. Se o grupo político que vencer a eleição assumir uma vingança contra os derrotados teremos tempos muito difíceis por aqui. Tem que ser uma vitória para construir e não para destruir.


Perfis similares
Numa análise rápida dos três postulantes ao Governo temos várias similaridades. Marcus Alexandre (PT), Gladson Cameli (PP) e Coronel Ulysses têm mais ou menos a mesma idade. São conservadores e irão prometer a renovação da maneira de governar o Acre. Mesmo o Marcus que será o candidato da FPA deve vir com a proposta de mudança dentro daquilo que já existe.


Conscientização necessária
Quem estiver desejando ser governador do Acre por glamour ou vaidade se prepare para uma grande decepção. Não é fácil administrar as expectativas de quase um milhão de acreanos. Ainda mais com um Estado endividado e em meio a uma das piores crises econômicas que o país já viveu.


Sambando na cara do povo
Chega a ser um escárnio com a população brasileira o presidente Michel Temer (PMDB) nomear uma ministra do Trabalho condenada pela Justiça do Trabalho. A deputado federal Cristiane Brasil (PTB) já foi barrada pela Justiça Federal de assumir o cargo. A insistência do Governo é um erro primário.


Ninguém ganhou nada
Vejo os grupos políticos do Gladson e do Marcus adotarem uma postura de “já ganhou”. Não é isso que revelam as pesquisas. Aquelas que tive acesso mostram uma disputa emparelhada. Agora, os dois candidatos favoritos deveriam errar menos perante a opinião pública. O Marcus se deixando fotografar numa conversão religiosa com o Pastor Agostinho da Igreja Batista do Bosque. Isso é uma coisa muito pessoal e não é para se tornar pública ainda mais que vivemos num estado laico. E o Gladson indo para um churrasco na casa do ex-prefeito Vagner Sales (PMDB), em Cruzeiro do Sul, de helicóptero. Totalmente desnecessário diante da situação financeira que as pessoas vivem atualmente.


Mas também tem os acertos
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre foi considerado o segundo das capitais que mais cumpriu as promessas de campanha. Enquanto o Gladson realmente conseguiu incrementar a manutenção da BR -364 entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. Mais diálogo com a população, organização das bases, formulação de um plano exequível de gestão, essas deveriam ser as preocupações principais dos pré-candidatos. E olhem no retrovisor que a candidatura do Coronel Ulysses ainda pode dar muita dor de cabeça e ser uma surpresa.


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