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Sebastião fala em entregar governo sem dívidas a seu sucessor e mantém pessimismo ao governo de Temer

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O governador Sebastião Viana diz que quer chegar a 2018, último ano de seu mandato com “metas consolidadas de uma equipe de governo, investimentos numa economia diversificada” e ao mesmo tempo fala em “entregar um governo sem dívidas”.


“Entregar um governo sem dívidas do nosso exercício, além das dívidas que são anteriores ao nosso mandato, com investimentos em caixa e um governo com capacidade de crédito”, diz.

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Esse e outros temas foram abordados nesta quarta-feira, 28, em conversa com a imprensa na Casa Rosada. Viana falaria apenas sobre os pagamentos do salário de dezembro e o 13º e as dificuldades financeiras encontradas pelo Estado para manter os salários dos servidores em dia, porém já em clima de final de ano, respondeu perguntas sobre crise nacional, perspectivas para 2018, Lula e dívidas do Estado.


Empréstimo junto ao BNDES


O governador Sebastião Viana disse que o empréstimo de quase R$ 600 milhões junto ao BNDES publicado nos jornais “não tem nada de novo”.


“Tem três anos que a gente pediu. Não tem nada novo. Tem três anos aprovado. Aprovado entre aspas, porque não tem nenhuma garantia de que vão sair.”


Renegociação com o BNDES


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu a renegociação de dívidas de 13 Estados, que somam R$ 7,8 bilhões. Assim, os Estados prorrogaram os prazos de pagamento em dez anos, incluindo a carência de quatro anos, informou o banco, em comunicado.


Do total renegociado, R$ 1,7 bilhão são relativos a São Paulo, o maior valor. Em seguida aparecem: a Bahia, com R$ 1,6 bilhão; Maranhão, com R$ 1 bilhão; A dívida do Acre renegociada com o BNDES é de R$ 397,7 milhões.


“Isso é compensação. Se o governo federal deixou de nos tranferir mais de um bilhão de reais desde 2011, o mínimo que o governo federal pode fazer é compensar com a renegociação de dívidas. Dívidas contraídas lá atrás do governo do Acre”, disse Viana.


Brasil no fundo do poço


“O Brasil chegou ao fundo do posso. Não tinha mais pra onde afundar. Destruíram a indústria do petróleo, destruíram a construção civil, tão afetando o agronegócio, as bases do desenvolvimento. O Brasil que sabe que é viável vender um barril de petróleo quando o custo dele chega até a U$$ 30, hoje o custo do barril de petróleo tá oito dólares, e o Brasil tá dando de graça pras multinacionais mundo afora um trilhão de reais. Estão entregando o nosso país. Então nós temos que ter o mínimo de crescimento depois de tanta crise, de tanta dificuldade. O problema é que as políticas públicas e sociais estão tão grandes. Como um orçamento apenas de R$ 39 bilhões do governo federal. Isso é uma tragédia. Tínhamos quatro milhões de casas sendo edificadas nos últimos anos, caímos pra 25 mil no atual governo. Olha o impacto disso na construção civil, na política de empregos.”


Lula


“O PT tem um discurso muito claro. Nós estamos com absoluta solidariedade ao presidente Lula. Temos certeza da honra e da inocência dele. Estaremos todos defendendo a honra dele e o direito dele de ser candidato. Ninguém pode impedir por força de golpe que foi dado dentro do Congresso brasileiro, o direito do maior líder da história do Brasil disputar as eleições quando nada, absolutamente nada se provou contra ele.”


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