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As duas vagas ao Senado do Acre serão disputadas por sete candidatos

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As disputas para o Senado no Acre têm se tornado cada vez mais intensas. Desde a surpreendente vitória, em 2010, do Sérgio Petecão (PSD), que os pretendentes têm aumentado significativamente a cada eleição. No próximo pleito de 2018 já existem sete pré-candidaturas, que poderão ainda aumentar até as convenções partidárias. Os candidatos assumidos são Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão que concorrem à reeleição. Mais o deputado Ney Amorim (PT), o ex-deputado Márcio Bittar (PMDB), o atual suplente de Petecão, empresário Fernando Lage, ainda indefinido pelo Livres, DEM ou Patriotas. O advogado Sanderson Moura também decidiu entrar na política e deverá se filiar no PRTB ou PTC para concorrer ao Senado. Enquanto o reitor da UFAC, Minoru Kimpara, entrará nas fileiras da Rede, apoiado por Marina Silva (Rede) para tentar ser senador. Se todas essas candidaturas permanecerem será uma disputa de tirar o folego. Como são dois votos ao Senado as segundas opções podem recair em candidatos que não são tão conhecidos na política do Estado.


Decidiu entrar na política
O advogado Sanderson Moura ensaia já há bastante tempo um candidatura. Ele me falou porque quer ser candidato ao Senado. “Sinto-me no atual contexto chamado para política. Durante quinze anos não sentia esse chamado. Quero dar minha contribuição política à sociedade acreana e brasileira. Novos nomes, novas ideias, fundados na ética, acredito ser a saída para a atual situação de corrupção que vive o país. A única reforma que acredito que será a solução para o Brasil é a reforma ética,” disse ele.

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Disputa na dianteira
Já os políticos mais conhecidos dos acreanos lutarão pelo primeiro voto. Nesse caso, a vantagem no momento é de Jorge Viana por ter sido duas vezes governador e prefeito de Rio Branco. Inclusive, essa é a tendência o que as pesquisas revelaram até agora. Mas Bittar e Petecão também entram nessa briga pela primeira opção.


Correndo atrás
Mas o segundo voto será um mistério. Vai depender dos candidatos Minoru Kimpara, Sanderson, Amorim e Lage encontrarem nichos específicos de votação. Também quais as condições que terão de fazer campanha no Estado inteiro. Uma eleição majoritária para ser vitoriosa precisa de votos nos 22 municípios.


Bem situado
Nesse caso, na minha opinião, a vantagem é de Minoru que partirá de um universo de 20 mil eleitores entre alunos, professores e servidores da UFAC. A qualidade da sua gestão é inquestionável. Não teve instituição pública no Acre que tenha tido resultados mais positivos que a UFAC, nos últimos tempos.


A força da grana
Como diz o poeta Caetano Veloso na sua canção Sampa: “A força da grana que ergue e destrói coisas belas”. Infelizmente nas eleições do Acre esse fator tem contado muito. Alguns candidatos distribuem vantagens financeiras se aproveitando da necessidade das pessoas. A miséria gerando mais miséria, e os ricos ficando mais ricos. Para o bom entendedor meia palavra basta.


Quem já ganhou?
Parece que tem havido uma interpretação equivocada sobre a disputa para o Governo. Quem tem dito que vai ganhar a eleição no primeiro turno é o Gladson Cameli (PP). Ou não? Se essa postura vem dos marqueteiros do senador estão equivocados. A humildade e a prudência são os melhores caminhos.


Beijo de Judas
Tem um importante deputado da oposição que me garantiu que não votará no Gladson e nem Coronel Ulysses (Patriota). Obviamente que também terão políticos da FPA que não votarão no Marcus. Eleição também é tempo de traição.


As avessas
Tenho visto o que aconteceu com o Gladson, em 2014, se repetindo. O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), pré-candidato ao Governo, tem apanhado muito nas redes sociais. Eleitor adora vítima e tem gente que ainda não entendeu isso.


Tiro no pé?
Se o projeto do deputado estadual Raimundinho da Saúde (Podemos) para garantir o pessoal do ProSaúde empregado for realmente inconstitucional será um tiro pela culatra. Vai soar como enganação e oportunismo eleitoral. Com a palavra a Justiça.


Jogando a favor
Obviamente que a maioria dos deputados estaduais votariam a favor do projeto. Em tempos de reeleição quem iria ficar mal com a opinião pública? Mas se a Justiça brecar o projeto a gritaria será grande. Nesse caso pior a emenda do que o soneto.


Presente de grego
Os deputados estaduais Luiz Gonzaga (PSDB) e Eliane Sinhasique (PMDB) têm razão em reclamarem da emenda a que supostamente teriam direito. Restritos a colocarem o dinheiro para a saúde ou a segurança pública do Governo do Estado.

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Assim não…
Os deputados estaduais acreanos têm direito a apenas uma emenda por ano. Então por que não liberar para que possam contemplar as suas bases? Instituições de caridade ou prefeituras. Tudo estando dentro da legalidade qual seria o problema? É o tipo de coisa que se dá ou não se dá. Assim não foi satisfatório nem para gregos e nem troianos.


Tem razão
O deputado estadual Jenilson Leite (PC do B) vai defender a tese de um chapão da FPA para a ALEAC. Ele acha que assim serão eleitos 12. É uma questão matemática correta que deverá esbarrar na ambição política dos partidos da FPA que sempre acham que têm mais votos do que a realidade impõe.


A visão petista
Segundo o militante Cesário Braga o PT deve sair com chapa pura para estadual e também para federal. Projeta números de eleitos que não condizem com a realidade do momento político. Vai ser uma eleição muito disputada e antevejo um equilíbrio entre eleitos da FPA e da oposição.


Disputa interna
Resta saber quem voltará à Câmara Federal entre os atuais deputados federais petistas, Léo Brito (PT), Angelim (PT) ou Sibá Machado (PT). Não vejo o momento favorável para os três se reelegerem. Um deve ficar de fora. Será uma espécie de roleta russa quando se coloca uma única bala no tambor que é rodado para ser disparada. Quem levar o tiro ficará de fora.


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