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Nelson Sales afirma: “terceirização vai transforma Huerb em cabide de emprego”

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Eu juro que não acredito que a saúde poderá ser usada como curral eleitoral. Principalmente porque o governador Sebastião Viana, do PT, é médico, jamais tomaria esse tipo de atitude para tirar proveito político do sistema público de saúde, mas a possível terceirização do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) virou a pauta dos debates da Aleac. O deputado Nelson Sales (PP) disse que Sebastião quer terceirizar o Huerb para transformar num cabide de empregos para cabos eleitorais de seu partido.

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Ele destaca que o governo quer mudar o modelo administrativo que será através de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem debater com a população. “Esse governo tem medo de povo na rua. E só o povo na rua poderá impedir essa marmota de organização social, um modelo que precariza o sistema de saúde em detrimento de interesses políticos do grupo que está no governo. Por que ele não termina a obra de verticalização do Pronto Socorro? Questiona. Sales esqueceu que construíram heliponto, mas não tem espaço de estacionamento.


Acredito que esse pequeno esquecimento de um local para estacionar veículos que não voam, seja porque o Acre se desenvolveu a tal ponto que o uso de helicópteros poderá se tornar comum na nossa querida capital mundial da economia sustentável, modelo para os EUA, Alemanha, China, França, Peru, Itália, Israel, Bolívia, Vietnã, Coreia do Sul, Cuba, Rússia, Colômbia e Marte, além de referência para União Europeia. A terceirização do Huerb já está acertada. No dia da prestação de contas da Secretária de Saúde, Gemil Júnior faltou porque estava numa audiência sobre OS.


Portanto, meu caro deputado Nelson Sales, é remar contra a maré petista insistir na manutenção dos servidores do Pró-Saúde. As movimentações do governo indicam que as unidades de saúde do Estado serão terceirizadas, os servidores do Pró-Saúde demitidos e a Organização Social que assumir a saúde pública realizará novas contratações. Como vossa excelência afirmou em discurso, “o governador vai às ruas pedir votos, negociando cargos e empregos terceirizados. Ele é médico, mas não tem respeito pela população. Está brincando com uma área essencial”.


Outra afirmação curiosa de Sales sobre as demissões no Pró-Saúde é a seguinte: “O governador não é candidato a nada, mas quem avalizar a vontade dele demitir os servidores vai ser cobrado no futuro. Ele quer montar organizações sociais para fazer de cabide de emprego. Terceirizar a principal unidade de saúde do Estado para que uma OS cuide da gestão é como contratar segurança particular para fazer a segurança das nossas fronteiras”. Todo cuidado é pouco. Sebastião já foi à Justiça e derrubou um projeto aprovado na Aleac. É provável que aconteça o mesmo com a lei do Pró-Saúde.


Um prefeito mais perdido que cego em tiroteio



A mistura entre religião e política há um bom tempo que rende debates e alfinetadas. Um exemplo dessa confusa mistura é a administração do prefeito Ilderlei Cordeiro (PMDB). Ele tenta usar a religião para se comunicar com os eleitores e justificar seus erros administrativos, atribuindo a jornalistas as confusas decisões que vem tomando desde que assumiu a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Sempre que denuncias são apresentadas sobre sua gestão, Cordeiro recorre ao expediente que perdoa seus críticos, já que é evangélico. Inclusive, chegando agradecer pela gloria de um cano do Depasa fazer um buraco e sua gestão não ser responsável.


Os jornalistas não têm culpa pelo projeto de contratação de 600 cargos comissionados no início da administração de Cordeiro. O prefeito chegou a entrar na Justiça para derrubar a recomendação do TCE para não contratar, mas meses após começaram as demissões. O prefeito tenta leiloar o maquinário da prefeito avaliado em 22 milhões por pouco mais de R$ 1,5 milhão, o assunto vira matéria. Será que os jornalistas são culpados? Um motorista do Samu faz uma operação tapa buracos por conta própria, isso é notícia, mais uma vez os jornalistas estariam criticando injustamente a prefeito que deveria fazer o serviço?


O salário dos servidores atrasa, provisórios são demitidos, e Ilderlei Cordeiro diz que vai pagar apenas em 2018, deixando pais de família sem a possibilidade de comprar um frango para fazer a ceia de Natal com a família, o secretário confirma a informação, mas o prefeito afirma que o jornalista noticia o fato porque quer contrato com sua administração: “aqui não tem espaço não irmão, dinheiro público é sagrado”, mas, prefeito, cadê esses investimentos do dinheiro sagrado que nem os buracos da cidade são tapados? Não só esse blogueiro, mas a população de Cruzeiro do Sul quer saber, me diga, em nome de Jesus”.


 


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