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Apenas mais uma de amor

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Quando o assunto é amor, amar, se doar, nunca sabemos com efeito se o que não é certo é certo ou errado, exceto quando não dá certo. Deixa eu tentar explicar melhor. Você já se pegou naquele momento em que está fazendo algo pelo outro e se pergunta entre botões: olha, veja bem, assim, estou fazendo isso por você, mas se não for assim me avise? Pois é. Problema é que raramente externamos esse pensamento.


O resultado?

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O resultado é que passamos a maior parte do tempo pisando em cacos de vidros com o outro. Até que nos cortamos profundamente ou esse outro chega e diz: olha, cuidado com os cacos de vidros. Vamos por aquele caminho ali. Ele é mais seguro…


Tenho lido muito sobre o tema ultimamente. Talvez por isso fico à escarafunchar a cabeça em busca de respostas que nunca vou encontrar. E quando não encontro recorro a textos de amigos ou autores amados em busca de respostas.


Lendo, ouvindo, aprendi que na vida, quando uma história dar errado -era uma cilada, Bino!- Nas horas de maior sofrimento sempre encontramos pessoas que nos ajudam a juntar os caquinhos, a voltar à vida.


E nem sempre as valorizamos. Fazemos com ela o que é errado, quando deveríamos fazer o que é certo.


É certo, por exemplo, que nunca ficamos com quem nos ajuda a juntar os cacos, mas deixa eu te dizer: valorize mais essa pessoal. Ela é especial. Ela te tirou do chão do fundo do poço onde você estava sentado sem coragem até de lembrar que o fundo do poço tem mola e basta quicar um pouco para sair de lá e retornar a superfície, ainda que com alguns machucados.


No geral essa pessoa pensa muito parecido com você. Talvez porque gostem da mesma jam session.
Dos mesmos autores (poetas, filósofos) e porque mantenham um pé na intelectualidade e outro na pop art que de pop nem sempre tem alguma coisa.


Esse ser que te abraça na hora da a dor, te faz rir para esquecer do choro, tal como você, gosta de amores brutos, intensos, mas sensíveis e é para você a Carrington, tão magnificamente interpretada por Emma Thompsom em Carrington, dias de paixão…


Naturalmente isso é só um exemplo baseado nas minhas predileções, mas observe que esse outro tem muito mais a ver com você do que você já tinha parado para pensar.


Pense…


E, acima de tudo, valorize quem te valoriza. Quem te quer bem por perto.

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Perceberás que mais da metade de ti tem inspiração no outro. Que você repete muitos dos seus chavões e ensinamentos. Nem é preciso pagar paixão para reconhecer isso. Apenas racionalize o caso concreto


E sabe o que é pior, o que mais me assusta nestas histórias? É que você, e eu também, claro, apesar de tudo isso, quase nunca é capaz de entender a angústia do outro pela sua distância, sua incapacidade de entender as entrelinhas, olhar para o seu lado e perceber a pessoa especial que tão bem cuida de ti. E nisso, quando ela não estiver mais ali por ti, talvez te lembres da velha canção do filme clássico e pedir para que Sam a toque outra vez. Vai ler os poemas que nunca leu, vai chorar quando deverias estar sorrindo, e vai sofrer sem necessidade. Sabe por quê? Porque se “Descobre-se um amor na iminência de perdê-lo.”


Que vocês possam descobrir o amor antes que ele se perca!


Bom dia!!!


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