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Major Rocha, o dono da bola

Foi uma reviravolta de nomes anunciados, trocas de farpas, descontentamentos, gente que comprou o paletó para o ato do seu anúncio como vice-governador na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), mas o poder de escolha do nome acabou caindo no colo do deputado federal Major Rocha (PSDB). Num nome que, no início das discussões nem citado era: o médico Eduardo Veloso (PSDB), que também fez por onde, conseguindo costurar o apoio de sete partidos da coligação da oposição. A sua indicação começou a se firmar no momento em que a chamada “Comissão dos Notáveis”, falhou na missão que lhes foi confiada pelo próprio Gladson, de desativar a candidatura ao governo do Coronel PM Ulysses Araújo (PATRIOTA), e convencer o presidente do DEM, Tião Bocalom, a ser o vice. Deixaram o Rocha chutar sem goleiro, fez o gol, e o seu partido, o PSDB, acabou ficando com o disputado espaço do vice. Com isso a chapa da oposição está pronta: Gladson Cameli (PP)-Eduardo Veloso (PSDB).


REPERCUTIU MAL
Não teve boa guarida no candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), e nem no seu padrinho, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, a indicação do médico Eduardo Veloso (PSDB), para vice de Gladson Cameli (PP). Queriam Tião Bocalom (DEM) de vice. Bittar e Márcio consideram que o PSDB saiu fortalecido. Ambos suportam, mas não toleram o Rocha. Cabe uma pergunta: o PMDB quer indicar o nome para uma das vagas do Senado e ainda indicar o vice?


NÃO VAI DAR ALELUIA
Num movimento incentivado pela ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR), alguns Pastores de igrejas de porte médio e pequenas querem forçar que, as duas primeiras suplências do Senado sejam ocupadas por nomes indicados pelo grupo. Fui me informar: não vai dar Aleluia.


OBSERVAÇÃO VÁLIDA
Um Pastor evangélico fez à coluna a seguinte comentário, muito pertinente: “se o critério da escolha dos suplentes nas chapas para o Senado for o evangélico, quem deveriam indicar seriam as maiores denominações, a Assembléia de Deus e a Igreja Quadrangular, é a lógica”.


NADA SERÁ NOVIDADE
Não é improvável que, o primeiro suplente do senador Sérgio Petecão (PSD) venha a ser indicado pelo homem forte da Assembléia de Deus, Pastor Pedro Abreu; e, a indicação na chapa do Márcio Bittar (PMDB), saia do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales.


NADA MAIS JUSTO
Pedro Abreu tem sido aliado estratégico dos mais importantes do senador Sérgio Petecão (PSD) e a candidatura do Márcio Bittar (PMDB); só emplacou entre os peemedebistas, devido o ex-prefeito Vagner Sales ter lhe colocado debaixo do braço e virado seu cabo-eleitoral.


PRECISA ACELERAR
A EMURB precisa sair da sua zona de conforto: a cidade está cheia de buracos. Não sei com quantas frentes de serviço estão trabalhando, mas são insuficientes; a rua que sai do jornal OPINIÃO até o Tropical, por exemplo, o motorista desvia de um buraco, mas cai no outro. Foi só um exemplo, em vários pontos centrais da cidade está ficando difícil escapar dos buracos. Em nenhum momento desta gestão as ruas ficaram tão esburacadas. E não houve enchente.


CANDIDATO A FEDERAL
O advogado Neto Ribeiro vai de novo disputar mandato de deputado federal, agora pelo PHS.


DENÚNCIA ENGATILHADA
Deputados da oposição estão com denúncias engatilhadas contra um alto ocupante de cargo público que é candidato a deputado estadual e está condicionando a entregar donativos de kits de sua secretaria, a que os beneficiados prometam entrar na sua campanha. Deu na vista!


DADO COMO CERTO
Dentro da cúpula do governo petista, o apoio do prefeito de Senador Guiomard, André Maia (PSD), é dado como certo para a candidatura a governador do Marcus Alexandre (PT). A sua recente conversa a dois com o governador Tião Viana só veio reforçar a hipótese. Teria tido a promessa de Marcus que, se ganhar apoiará a sua reeleição em 2020. Pacote fechado.


FAZENDO A COISA CERTA
O senador Sérgio Petecão (PSD) está fazendo a coisa certa ao se dedicar de corpo e alma à sua reeleição, porque em política é, como no ditado: Mateus, primeiro os meus. O Jorge Viana (PT) foi fazer uma dupla de Batman e Robin com o Edvaldo Magalhães (PCdoB) e foi puxado para baixo na campanha. Em alguns municípios perdeu para o franco-atirador João Correia (PMDB).


PERDA DA MÁQUINA
A deputada federal Jéssica Sales (PMDB) cumpre um bom mandato, isso é indiscutível, mas não terá mais na sua reeleição a máquina da prefeitura de Cruzeiro do Sul trabalhando 24 horas sem interrupções na sua campanha. Em 2018, dependerá dela e da família. O buraco será mais embaixo. Mas contará com uma estrutura milionária para buscar a reeleição.


PRIORIDADE MÁXIMA
Reeleger Léo de Brito (PT), Raimundo Angelim (PT) e Sibá Machado (PT) será prioridade das máquinas do governo estadual e da prefeitura da Capital. Ambos serão setorizadas na campanha, numa espécie de Capitanias Hereditárias, para dar suporte eleitoral ao trio.


NADA DEFINIDO
Ainda está em discussão no REDE, se o partido terá um candidato ao governo. A questão é que nos seus quadros não há ninguém com densidade eleitoral para quebrar a polarização existente entre a oposição tradicional e o PT. Mas, como candidata à presidência, a Marina precisará de um palanque.


ACABOU A FESTA
A dura declaração do Ministro do STF, Luiz Fux, de que Lula não pode ser candidato por já ter uma condenação e ser réu em várias ações, foi água na fervura. Isso será reforçado se a sua condenação for confirmada em segunda instância, como é previsível.


QUADRO A SE CLAREAR
Não dá para ser fazer qualquer análise calcada em dados sobre quais serão os candidatos favoritos na disputa do Senado. É esperar como estarão posicionados quando a campanha estiver no seu fervor. As próprias pesquisas mostram diferenças pequenas entre os postulantes.


NA OPOSIÇÃO
O ex-deputado Jamil Asfury (PSC) vai mesmo disputar uma vaga na Câmara Federal na coligação da oposição. Não sei se será um bom negócio, porque cairá no chapão, que está recheado de nomes fortes e com boa estrutura de campanha. Muita cobra criada.


COMO VIRÁ A OPOSIÇÃO PARA FEDERAL
Flaviano Melo (PMDB), Jéssica Sales (PMDB), Vanda Denir (SOLIDARIEDADE), Rosana Nascimento (PPS), Major Rocha (PSDB), Carlos Beirute (PMDB), Alan Rick (DEM), Tião Bocalom (DEM), Nelson Sales (PP), Maurício Hoenberger (PP), Antonia Lúcia (PR), Jamil Asfury (PSC), Wânia Pinheiro (PTB) e Rudilei Estrela, Marivaldo Melo (PSD) e N. Lima. Uma das chapas mais fortes para Federal de 2018. Com nomes mais representativos no conjunto que o chapão do PT.


CHAPÃO DO PT
Léo de Brito, Sibá Machado, Raimundo Angelim, César Messias e Perpétua Almeida. O partido está numa corrida desenfreada para conseguir completar a chapa com nomes apenas para ajudar a puxar os votos. Está pegando candidatos na base do laço.


CHAPINHA DOS NANICOS
Na chapinha dos nanicos tem o Henrique Afonso (PSL), Eber Machado (PSDC), Jesus Sérgio (PDT), Manuel Marcos (PRB), Silvia (PSB), Neto Ribeiro (PHS), Cristovão Pontes (PDT), como os nomes mais conhecidos. O PT tentou formar uma chapa única a Federal e foi repelido.


DIVIDIR O BOLO
A coluna tem informação segura, volto bisar, que o PODEMOS e o PRB, para fechar a discutida coligação com o PDT terão de vir cada um com o mínimo de dez nomes. O presidente do PDT, Tchê, que tem dezesseis nomes para a ALEAC, teme debandada desses candidatos, caso haja a aliança.


TERCEIRO GOLEIRO
Os segundos suplentes nas chapas do Senado do PT serão indicados pelos partidos nanicos. Segundo suplente é uma espécie de terceiro goleiro no futebol. Nem no banco de reserva fica nas partidas. Será um tipo de cala-boca por estarem fora da chapa majoritária. A indicação do Emylson Farias (PDT) foi da cota oficial do Tião Viana e o partido foi só a pousada.


UM DADO A PENSAR
Caso o DEM dispute o governo coligado com o PATRIOTA, como caminha para acontecer, se o deputado Antonio Pedro (DEM) não acompanhar, a direção pode se quiser nem lhe dar legenda ou mesmo lhe enquadrar em infidelidade, se não apoiar o candidato ao governo da aliança. É bom ir procurando outro partido para se prevenir, seguro morreu de velho.


SAINDO POR CIMA
O deputado Chagas Romão (PMDB), que não disputará a reeleição, está saindo da política pela porta da frente e por cima, sem uma mácula à sua longa carreira no parlamento estadual.


FALSO COMO NOTA DE 300 REAIS
Não encontra guarida na realidade a tese defendida por setores da oposição de que o vice na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP), tem que ser um político com mandato. Isso é tão falso como uma nota de trezentos reais. O Binho Marques (PT), que não era político e tinha raiva de política, foi vice do Jorge Viana (PT) e ambos ganharam a eleição para o governo. Antonia Sales (PMDB), que tinha sido a deputada estadual mais votada, principalmente, na região do Juruá, foi vice do Márcio Bittar (estava no PSDB) e perderam a eleição de governador para o Tião Viana (PT), naquele reduto eleitoral, que sempre foi domínio da família Sales. São dois exemplos de que é balela este negócio de ter político de vice é caminho para a vitória. O foco do eleitor na campanha estará centrado, especialmente, na figura do candidato a governador. O vice complica quando tem um fator que seja negativo, neste caso pode atrapalhar; mas um vice sem mácula, pode não ajudar a eleger o candidato a governador, mas com certeza, não atrapalhará. Ponto final. O resto é politicagem.


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