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ONGs querem voltar a ser protagonistas e elaboram carta a candidatos majoritários que disputarão as eleições em 2018

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Os representantes das 36 organizações não governamentais que participam do 1º Encontro Estadual das Organizações da Sociedade Civil do Acre, no auditório do Senac, em Rio Branco, vão elaborar uma carta ao final do encontro para entregá-la aos candidatos majoritários que disputarão as eleições em 2018. O evento é organizado pelo deputado federal, o ex-prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim (PT), e reúne representantes de entidades que lidam com questões indígenas, LGBTs, cultura, saúde educação e o setor rural. O ex-governador Binho Marques e o prefeito Marcus Viana também compareceram ao encontro.


O evento debate “a fragilização das organizações”. Angelim quer a volta do protagonismo dessas entidades. Esse enfraquecimento, na opinião do parlamentar, ocorreu porque muitos dos dirigentes dessas entidades foram recrutados pelos governos para diferentes setores, especialmente nos anos 1990. Junto a isso, os países desenvolvidos deixaram de financiar as organizações brasileiras e passaram a focar seus investimentos em países da África.

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“Os melhores quadros foram sendo convidados para fazer parte dos governos. Isso aconteceu muito nos governos da Frente Popular. E houve ainda os países que investiam nas ONGs no Brasil que passaram a focar nos países africanos pelo momento de afirmação econômica que atravessava o Brasil”, conclui o deputado.


Angelim diz que a carta vai propor um comprometimento dos próximos mandatários do Estado com as organizações na governamentais. “Essa carta vai ser entregue a todos os candidatos, independentemente de cores partidárias. A causa é pelo desenvolvimento do Acre”, diz.


Prefeito de Rio Branco vê movimentos acomodados por causa da rede


O prefeito de Rio Branco, Marcus Viana, é da opinião de que as redes sociais enfraqueceram a mobilização popular capitaneada pelas organizações não governamentais e “varreu” algumas boas ideias.


“Lamento o que está acontecendo. Essa modernidade está varrendo nossas ideias. Hoje esse ativismo foi para as redes sociais, mas aí ele foi de uma na maneira desvirtuada também. Na rede social é praticamente cada um por si”, diz.


O prefeito aproveitou para reclamar que a interatividade digital vem tirando a capacidade das pessoas de dialogar. Ele lembrou de uma palestra em que ele participava
e “mais da metade não estava nem prestando atenção e nem ouvindo nada. Estava no Facebook”.


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