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Deputados trocam debates por agressões

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O clima ontem na Assembléia Legislativa foi de agressões verbais entre deputados da base do governo e da oposição. O tom inicial foi dado pelo deputado Gehlen Diniz (PP) ao acusar o deputado Jesus Sérgio (PDT) de ser subserviente ao governo e não adotar posições independentes. Para Gehlen, quem vive pendurado pelo beiço no governo com cargos de confiança, como Jesus, não tem moral para censurar a oposição. “Só faz o que o governo manda, inclusive, a maldade de aumentar a contribuição previdenciária dos servidores do Estado”, disparou. “Covarde, covarde, acusa os colegas e foge da sessão, sempre age assim nesta Casa”, foi a reação do deputado Jesus Sérgio (PDT) ao rebater as acusações, com Gehlen já ausente do plenário. Desafio alguém me provar que tenho um parente indicado para o cargo de confiança no governo, é mentira. Por isso, meus irmãos estudaram, para não viver de cargos passageiros, reagiu o pedetista. Nada contra os debates mais acalorados, eu prefiro que seja num tom duro que ver a ALEAC transformada num convento de monges budistas muito bem comportados. Quem quiser se encher de pruridos moralistas seja Padre ou Pastor.


NOVO ROUND
Sobrou também para o deputado Jairo Carvalho (PSD), por usar pau de dois bicos: “um dia elogia o que vem sendo feito na Educação e no outro critica”, acusou o deputado Jesus Sérgio (PDT), que falou do sistema estadual de Educação como se fosse a oitava maravilha do mundo.


PROJETO A DESTACAR
Não é a oitava maravilha do mundo, mas destaco um projeto que está dando certo na Educação e é de grande valia social, porque integra o indivíduo ao mundo: o programa de alfabetização “Quero Ler”, que está sendo levado aos mais distantes rincões do Acre, com sucesso. Não se criticam acertos, os deputados da oposição deveriam ter aprendido esta lição básica da política. Critica-se sim, os erros e omissões. Até para se ter credibilidade.


O SUJO E O MAL LAVADO
O deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) não está errado ao defender que os tempos atuais não permitem uma discussão em cima de partidos, porque, as principais siglas do País, estão jogadas na lama da Lava-Jato. É isso mesmo, Raimundinho! É como o sujo falar do mal lavado. A população vai escolher o seu governador pela empatia, perfil, não por partido.


SEM DISSIDÊNCIA
O presidente do DEM de Sena Madureira, Carlos Vales, hipotecou apoio ao presidente regional Tião Bocalom, ao candidato ao governo Coronel PM Ulysses (PATRIOTA), e anunciou a sua candidatura a deputado estadual na eleição do próximo ano. Mostra ter posição política.


MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA EM MANACAPURU
Quando a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) começou ontem a falar do seu livro, que segundo ela, mostra como ganhar eleição sem comprar votos, não teve um deputado que não abrisse um riso de ironia. O livro já é chamado de “Manual de sobrevivência em Manacapuru”.


NÃO FUNCIONOU
Na prática, as regras do livro da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) não funcionaram ao seu favor. O prefeito Marcus Alexandre (PT) colocou uma diferença de 43 mil votos sobre ela na última disputa da PMRB. Aliás, a maior que o PT conseguiu, na Capital, contra a oposição.


DESMENTE OU CONFIRMA
A oposição está batendo pesado na notícia de que os professores com contratos provisórios só receberão metade do salário do mês de dezembro, por falta de caixa no Estado. O governo estadual tem que vir de publico desmentir, confirmar, e se confirmar, explicar as razões.


PUNIÇÃO AO ZEM
O deputado Gehlen Diniz (PP) está exigindo uma punição ao deputado Daniel Zen (PT), por ter lhe atacado na sessão da quarta-feira última. Isso faz parte do debate mais acalorado. Ainda ontem, Gehlen acusou o deputado Jesus Sérgio (PDT) de viver pendurado pelo beiço em cargos no governo. Parlamento que não tem debates ríspidos vira armazém de secos e molhados.


MAIS PRODUTIVO
Para um vereador é mais produtivo apresentar projetos que podem impactar de forma positiva na população, como faz o vereador Jackson Ramos (PT), do que lotar um caminhão de Indicações Parlamentares, que sabem que nunca serão atendidas.


O PT ESTÁ ACHANDO GRAÇA
É muito bom para o PT é péssimo para a oposição esta briga entre partidos que querem derrubar o atual governo petista, que começou a descambar para ofensas pessoais. Estão todos esquecendo que a eleição no Estado é de dois turnos. É bem melhor não quebrar do que refazer pontes. O PT está achando graça desta situação.


COMISSÕES DE ENFEITES
As comissões de Orçamento e Finanças e de Segurança Pública viraram enfeites na Assembléia Legislativa, não funcionam. Não provocam debates, existem nos nomes. O fogo amigo foi disparado ontem pelo deputado Jesus Sérgio (PDT). Espaço aberto para as contestações.


RECLAMAÇÃO É GERAL
Está virando rotina receber reclamações de amigos policiais de que grande parte dos bandidos que efetuam prisões, eles são soltos nas “Audiências de Custódia”, na justiça. Contam casos de prenderem o mesmo marginal duas vezes, na mesma semana. Os magistrados cumprem a legislação. Quem deveria modificar a Lei seria a bancada federal. Que é um incentivo à impunidade, isso não se discute.


ENGANADOS COM A COR DA CHITA
Um parlamentar do PT, em conversa informal ontem, me disse que a direção regional está fazendo contas erradas sobre a chapa de deputado estadual do partido. Acredita que se novos nomes com votos não forem acrescentados, não será fácil eleger quatro deputados.


TODOS NUM CHAPÃO
Prevaleceu a tese do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, todos os candidatos a deputado federal pela oposição estarão num chapão, disputando as oito vagas da Câmara Federal. A tendência natural numa eleição disputada é a de eleger quatro parlamentares.


TARAUACÁ TEM OUVIDOS
Certo candidato ao Senado esquece que, as paredes de Tarauacá também têm ouvidos.


NOME NA RUA
O Reitor Minoru Kinpara (REDE) terá a sua candidatura ao Senado lançada no próximo dia 19, em ato marcado para o Hotel Vila Rica, na Gameleira, às 19 horas. Minoru é um nome que deverá navegar bem na camada mais esclarecida da sociedade, principalmente, no meio universitário.


ONDE ANDARÁ O CARIOCA?
Notada a ausência de El Brujo, Nepomuceno Carioca, nos lançamentos das candidaturas de Marcus Alexandre (PT) ao governo e do Emylson Farias (PDT), como vice-governador. Onde andará o Carioca? O que houve com o Carioca? Perguntas que não calaram.


FALTA O VICE
Os partidos da oposição que apoiam a candidatura do senador Gladson Cameli (PP) ao governo continuam tateando na busca do vice. A cada dia cresce o favoritismo do médico Eduardo Veloso (PSDB). Só sairia de cena, caso Tião BocaloM (DEM) aceitasse ser o vice da chapa.


CANDIDATURA SEDIMENTADA
As informações que chegam são de que a aliança DEM-PATRIOTA- LIVRES está sedimentada. E a candidatura do Coronel PM Ulysses ao governo está sacramentada. Para o Senado o nome é o do empresário Fernando Lage. Vamos ver o que dirão as primeiras pesquisas do próximo ano.


LEQUE GRANDE
Não me lembro de uma campanha para o Senado com tantos candidatos. São sete nomes: Jorge Viana (PT), Ney Amorim (PT), Sérgio Petecão (PSD), Márcio Bittar (PMDB), Sanderson Moura (PTC), Minoru Kimpara (REDE) e Fernando Lage (DEM). Um grande leque de opções.


AMARRANDO CERTO
A candidata a deputada pelo PTB, Charlene Lima, vem fazendo uma pré-campanha certa, formando uma rede de apoio com nomes que já foram candidatos, de média densidade eleitoral e deixando de lado os cabos-eleitorais profissionais. E com núcleos em vários municípios.


O EMPREGO DO TRÁFICO
A cidade está violenta, as execuções diárias continuam a acontecer, assim como os assaltos, mas não se pode acusar o secretário de Segurança, Emylson Farias, de ser omisso, as prisões acontecem, diariamente, mas num Estado sem oferta de empregos, resta aos jovens da periferia procurar o tráfico para ganhar dinheiro. E isso vira um ciclo vicioso perverso e que não se pode varrer para debaixo do tapete. O tráfico passou a ser um dos maiores empregadores do Estado. Uma crua realidade! O jovem começa como aviãozinho, depois monta sua boca de fumo, financia os assaltos, as execuções, e acaba fazendo opção por uma das facções do crime. Pode não resolver com a equação de mais polícia nas ruas, nos bairros, mas a presença policial serve como um fator inibidor, principalmente, na parte noturna.


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